|| Jornalismo modo papagaio
Quando se escreve «aguardava julgamento por ter contribuído "para execuções extrajudiciais» só porque se leu no fax da agência noticiosa, convinha fazer o trabalho de casa e saber um mínimo dos mínimos sobre o que era/ o que foi a "justiça nazi", saber qual a diferença entre "execuções extrajudiciais" e execuções judiciais na Alemanha do III Reich, e na Europa ocupada pela Alemanha do III Reich, sobre o poder legislativo transformado em organização criminosa pela mão do Partido Nazi. É que, a bem da verdade, não havia diferença nenhuma, e o jornalista evitava passar a ideia de que no meio dos milhões de mortos do holocausto houve alguns "bem mortos" porque estava consigando na Lei passada ao papel.
A imagem que ilustra o post, do livro "Justiça Nazi, a lei do holocausto", Richard Lawrence Miller, Editorial Notícias, de leitura fácil mesmo para leigos, é um bom princípio de trabalho. Escusam agradecer.