|| A brincar com a memória do povo português
Como já vão sendo cada vez menos os velhos, vivos para passar a memória pela tradição oral, por paradoxal que possa parecer muito mais importante, nos tempos que correm da internet e das redes sociais, porque os novos ou não se interessam por procurar e ler ou não tempo para isso, o senhor Presidente da República, como é desse "tempo longínquo", podia explicar, pode ser mesmo num prefácio, como é que eram os tempos, como é que era a vida das pessoas em Portugal, como é que era a humanização dos velhos e das crianças, como é que era uma ida ao hospital, como é que era o ir à escola, antes da "burocracia" do Estado Social.
[Imagem de Américo Ribeiro, "Setúbal D’Outros Tempos", Corlito Editora, Setúbal]