|| Lebensraum
A Europa unida, do humanismo e da solidariedade entre estados e nações, como foi idealizada pelos "pais fundadores" Jean Monnet e Robert Schuman, sim. A Europa da destruição do Estado social, do paralelo a dividir os estados do norte dos do sul, dos cozinhados de bastidores em Bruxelas e onde os cidadãos não são chamados a pronunciar-se sobre os seus destinos, não.
O desplante chegou a tal ponto que as declarações já são proferidas no Deutsche Bank em Berlim e, ainda que na presença de um camarada de grupo parlamentar, no Parlamento Europeu, ainda assim primeiro-ministro da Polónia.
Tusk disse «seria "perigoso" que outros países da Europa sintam que a Alemanha está a tentar impor o seu próprio modelo económico ao resto dos países». Merkel negou. «Precisamos de estar prontos para romper com o passado e dar o passo em frente».
O problema é que para a Europa, a [ainda] da memória vivida e a da memória transmitida, este romper com o passado e dar um passo em frente, pela praxis política actual, soa a regresso ao passado que esteve na génese da construção europeia: impossibilitar a Europa como nova denominação para o Reich Alemão.
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