Halloween
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Presidente da Câmara de Loures defende despejo "sem dó nem piedade" de participantes em distúrbios
Foi operado no privado. Correu mal. Foi transferido para o público. Um belo resumo do negócio da saúde também conhecido por excelência dos hospitais privados. Também pode correr mal no público, mas fica no público. E soube-se porque era uma figura pública. Tivesse corrido mal no público e tínhamos as televisões todas na porta do hospital e as análises dos especialistas sobre a degradação do Serviço Nacional de Saúde e a urgência de transferir competências para o privado e as amarras ideológicas que o impedem.
[Imagem de autor desconhecido]
São assim as primeiras páginas dos principais jornais desportivos espanhóis, hoje. Fosse em Portugal e a A Bola e o Record tinham o Amorim na primeira página, e o O Jogo o Samu ou uma treta qualquer do Pinto da Costa. É a diferença entre futebol e futebolite, entre uma das melhores e mais competitivas ligas do mundo e uma liga insignificante, uma liguilla.
Não foi o Donald Trump que disse [a piada racista sobre Porto Rico]. Já o que Joe Biden disse [lixo e apoiantes de Trump] foi Kamala Harris quem o disse. Nem é o jeitinho que a direita tem para mudar narrativas num click, é a apetência que as pessoas decentes têm para papar essas narrativas, devidamente amplificadas pelos media amorfos e com agenda.
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Journalists film as smoke rises from buildings hit in Israeli air strikes in Tyre, southern Lebanon. Mohammed Zaatari/ AP Photo
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No dia 8 de Outubro de 2021 um candidato do partido da taberna foi detido por tentativa de homicídio, suspeito de ter efectuado disparos com arma de fogo contra uma família sueca aparentemente por ódio racial.
No dia 29 de Outubro de 2024 o taberneiro propõe equiparar autores de distúrbios na via pública a "terroristas urbanos", para o líder do partido da taberna a violência não irá parar enquanto o país "não tiver a dureza necessária com estas pessoas".
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A direita sonsa, que pensa em privado o que o taberneiro diz em público e em voz alta, depois do fiasco que foi a manif "em defesa da polícia", percebendo que não pode... err... que não deve defender o indefensável, o faroeste, porque lhe cai a máscara da "respeitabilidade", aproveita-se agora do motorista da Carris para desviar o foco do racismo endémico nas polícias, quando a verdade é que o motorista da Carris, que parece tanto preocupar a direita sonsa, podia ele próprio ter sido abatido pela polícia, à noite, a caminho de casa depois de largar o serviço. Ou é preto ou é brasileiro, é suspeito à partida e é suspeito à chegada. Se não fez qualquer coisa é porque ia fazer outra coisa ainda pior. É dano colateral duas vezes, a primeira como vítima inocente dos motins, a segunda como vítima inocente no aproveitamento político daqueles que contra todas as evidências constroem narrativas a negar a génese dos motins e onde as vítimas são culpadas de serem vítimas.
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E o "elogio" do dia foi para a Polícia de Segurança Pública pela boca de Isaltino Morais, presidente da câmara ao lado: "Estou aqui porque também podia ter acontecido no meu concelho". Não é defeito, é feitio. É como o brandy Constantino, "a fama que vem de longe".
[Na imagem a sensibilidade ilustrativa da PSP nas 'redes' iam os actos de vandalismo em alta]
O keffiyeh, na "rua ocidental" símbolo da luta contra o capitalismo global e contra o imperialismo 'amaricano', canabilizado e comercializado pelo sistema que visa combater. Faz tanto sentido usar um keffiyeh como uma t-shirt do Che ou beber uma Coca-Cola. O homem que passou uma vida inteira ao largo da política explica.
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Sign O' The Times, Capítulo CCLXII
Este fim-de-semana foi assim.
Our Lips Are Sealed ~ Fun Boy Three
[7" vinyl]
Suspeitos de incendiarem caixotes ficam sujeitos a apresentações periódicas e proibidos de usarem isqueiros
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