Negócios Estrangeiros e diplomacia
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Sign O' The Times, Capítulo CCXXXIV
Este fim-de-semana foi assim.
La Mélancolie ~ The Limiñanas
[7" vinyl]
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Portobello Road, London 1967
Robert Blomfield
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"Excelente escolha". "Muito boa aposta". "Grande experiência". "Muito competente". "Excelente escolha", outra vez, e outra vez.
Bugalhos, Ferrões, Zés Gomes, este último com um sorriso de satisfação quase a canibalizar as duas orelhas, foi o tom na euforia da televisão do militante n.º 1 desde que os nomes do Governo de Montenegro saíram a público. Não abriram espumante porque as leis da pub ao álcool em televisão são rigorosas. É tipo, "RFM, só grandes músicas", e depois é tudo mainstream, canções orelhudas, noves fora nada é igual ao pimba, substância zero, só que com mais estudos.
Médicos em vez de Saúde, Professores em vez de Educação. A luta pela sobrevivência na [boa] primeira página do Público.
Bom dia,
Surpreendendo exactamente zero pessoas, Carlos Moedas queria dar projecto de 5 milhões a um amigo, através de um protocolo com uma associação, sem concurso público.
Bom dia,
Que o amigo seja o mandatário nacional do Ilusão Liberal, os tais do "Fora com o Estado, schnell, schnell! Mais trabalho e menos subsídios do Estado! Mais transparência nos negócios e menos amiguismo!" surpreende quem quiser ser surpreendido.
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No intervalo da palhaçada armada no Parlamento pelo taberneiro, no intervalo entre Aguiar-Branco sair pela porta pequena na primeira votação e Francisco Assis lhe ficar à frente na segunda, tivemos Bruno Nunes, deputado, em directo via Skype na televisão do militante n.º 1, e ficámos todos a saber que o partido "é um partido democrático", e depois que "o que se segue só o líder sabe" em resposta à jornalista de serviço, e outra vez que o "partido é um partido democrático", dito duas vezes.
[Imagem de autor desconhecido]
Era de prever que mais cedo ou mais tarde os 41% de portugueses que votaram em Salazar como "O Grande Português", a única eleição que ganhou, haviam de largar o sofá e o televoto para darem corda aos chispes, se dirigirem às urnas, e elegerem 50 grandes portugueses. Os 50 grandes portugueses que depois levariam a votos para vice-presidente da casa da democracia Diogo Pacheco de Amorim, um grande português que nos idos da juventude andou a "incendiar" Coimbra ao lado de outro grande português, agora no comentariado, avençado nas televisões em horário nobre - José Miguel Júdice, por acharem que Salazar era um gajo demasiado à esquerda e que, chegado o 25 de Abril, rapidamente se converteu à democracia do MDLP, uma organização terrorista-bombista que submeteu Portugal à lei da bomba, antes de se alistar no CDS, o Chega com estudos antes de haver Chega, agora a votos para segunda figura do Estado, depois de um acordo de bastidores "vocês votam no nosso e a gente vota no vosso", que o "não é não" de Montenegro não lhes permitia assumir olhos nos olhos com os portugueses, mais por faltarem à palavra dada do que por vergonha em acordarem com quem acordaram. Danado por ser remetido à invisibilidade, e da invisibilidade à insignificância é um passo, o taberneiro, expert em teoria do caos, mandou os apaniguados absterem-se de votar no nome proposto pelo PSD, anteriormente acordado entre ambos, e deu-se o flop Aguiar Branco. "Estão a ver quem manda na taberna?", perguntou o taberneiro. E quando o "sentido de Estado" lhes mandava dizer aos portugueses "nós tentámos um acordo com estes senhores, mas roeram a corda, não cumpriram a palavra dada, não são gente de confiança, e nós agora vamos acertar os nomes com o PS e a coisa resolve-se em menos de um fósforo, que é a democracia e a imagem da Assembleia da República que está em causa", o PSD sai a apontar o dedo ao PS, que não foi tido nem achado nesta palhaçada, pois quem se deita com palhaços acorda no circo, prontamente sublinhados pelo partido RGA [Reunião Geral de Alunos], também conhecido por Ilusão Liberal, remetido para a insignificância nas legislativas, sem número de deputados para fazer a diferença e que vai passar uma legislatura intyeira em bicos dos pés. E ainda hoje é o primeiro dia.
"O uso de desinformação, provocando medo nos fiéis – naquilo que um investigador designa de conspiritualidade”, a associação de teorias de conspiração e espiritualidade – e a aliança com políticos bolsonaristas marcou campanha política do Chega e do ADN."
A influência dos pastores evangélicos nos votos: "Não vamos parar até que a Bíblia entre no Parlamento"
"A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real."
Gajos que escolhem o Natal e a Páscoa para cometerem atentados terroristas querem uma pausa na guerra durante o Ramadão. Não há solução política para guerras religiosas com mais de 2000 anos.
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