In Memoriam
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Margem sul, Corroios, Seixal, DOC - Denominação de Origem controlada Comunista, sete da manhã, um bando distribui a Folha Nacional do Chega a quem arriba à estação do comboio, numa azáfama de reabastecimento do pasquim por comercial ligeiro estacionado ali mesmo ao lado. E isto sim é a Grande Substituição, não na teoria da conspiração mas na prática. Não se cuidem não.
[Imagem de autor desconhecido]
Em toda parte baqueia a muralha imperialistaNa ponta duma espingardaOs povos da IndochinaVarrem da terra sangrentaOs fantoches de Kissinger
Ukrainian servicemen look their smartphones as they wait, shelting from the autumn rain as they stand next frescos in St. Michael's Cathedral in Kyiv on November 2023, amid Russian invasion in Ukraine. Sergei Supinsky
"O candidato que o PSD não tem mas que gostava de ter", podia muito bem ser o lema da candidatura de José Luís Carneiro a secretário-geral do PS. Fazia o pleno, o dos políticos reco-reco, que não andam nem desandam, também conhecidos como "centro político", e o dos analistas e comentadeiros que passam os dias a dizer às pessoas que o reco-reco é que ganha eleições, dá estabilidade e prosperidade ao país, como se alguma conquista na história da humanidade não o tivesse sido por força dos radicais.
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Jorge Roque da Cunha, comissário político vitalício do PSD no sindicato dos médicos, que só vai à luta quando o partido a que pertence é oposição, já a prever os 0% que vai receber caso o camarada Luís Montenegro se alce a primeiro-ministro, aceitou do Governo do Partido Socialista 14,6% dos 35% que pedia de aumento. E não há maior prova da honestidade das propostas do PSD de Luís Montenegro que esta.
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É "A vitória eleitoral de Wilders explicada aos pequeninos" por José Rentes de Carvalho no seu blogue Tempo Contado. Se agarrarmos em duas gémeas brasileiras, naturalizadas portuguesas em tempo recorde, a receberem tratamento milionário no Serviço Nacional de Saúde com um medicamento de eficácia duvidosa, segundo os especialistas, sem um número de segurança social atribuído, e com cadeiras de rodas eléctricas atribuídas a custarem o que muitas famílias não auferem em salário num ano, temos um dos ingredientes do caldo para a explicação das sondagens que dão a subida vertiginosa do Chega.
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O líder da bancada parlamentar da "peste grisalha" e do "corte de 600 milhões de euros nas pensões" diz que não só não vai cortar pensões como até as vai aumentar e elevar as de sobrevivência ao patamar do salário mínimo nacional;
O líder da bancada parlamentar do "sair da zona de conforto", procurar emprego no estrangeiro e nos PALOP, enquanto se rejubilava pelas embaixadas inglesas nos hotéis de Lisboa para levarem médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde para o NHS bife, vai dar os 30% aos médicos e mais alguma coisa aos enfermeiros e restituir os 6 anos 6 meses e 23 dias ao comissário Nogueira dos stores;
O líder da bancada parlamentar do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer" diz que o salário mínimo é para continuar a aumentar e que o aumento que antes não podia ser dado por causa da competitividade da economia, da produtividade, da viabilidade das empresas, da sustentabilidade das finaças públicas, e outras desculpas de mau pagador, foi uma coisa muito bem feita pela Geringonça e pelo socialismo venezuelano em que este país se transformou;
O líder da bancada parlamentar "o meu passado chama-se Passos" foi a Boliqueime interromper o jantar do senhor Aníbal depois de ter mandado o senhor Coelho dar aulas na academia, é que há passados e passados e outros passados hão-de vir.
Diz isto tudo, e ainda há-de dizer mais daqui até à véspera das eleições, porque, como diz o povo, é a raça dele, dizer coisas, dizer tudo e o seu contrário, dizer o contrário do que sempre disse, para se alçar ao poder e retomar a governação, interrompida em 2015, para pequenos grupos que são grandes, para clientelas políticas, para a porta giratória, enquanto se passa a imagem da governação em prol do interesse nacional.
Diz isto tudo, e ainda há-de dizer mais daqui até à véspera das eleições, porque sabe que já ninguém se lembra do que disse antes, nem sequer aqueles que têm a obrigação de relembrar, os jornalistas e comentadeiros avençados nas televisões, para quem uma coisa antes chamada contorcionismo e trapacice hoje é "o melhor discurso da vida dele".
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Sign O' The Times, Capítulo CCXVI
Este fim-de-semana foi assim.
I Heard it Through the Grapevine ~ Marvin Gaye
[7" vinyl]
"Nós não vamos cortar um cêntimo a uma única pensão", em 2023 no Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada, é o novo "é um disparate que vamos cortar o subsídio de Natal", em 2011 na Escola Secundária de Forte da Casa em Vila Franca de Xira.
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[Imagem de autor desconhecido]
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