Relatório e Contas. Resumo da Semana
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Glasgow. Scotland. 1980
Raymond Depardon
O ex-líder da bancada parlamentar de suporte ao Governo do ministro Nuno Crato visitou uma escola em Lisboa, sem manifs Fenprof nem STOP's na porta de entrada [quem é amigo, quem é?], para dizer que a culpa da falta de professores é de António Costa e que está muito preocupado com os seis anos, seis meses e vinte e três dias dos stores. Se ele ganha votos entre a classe, porque precisa dos profs, é o que as sondagens não dizem acerca da fraca memória.
Em vez de ser o Papa a agradecer a António Costa os mais de 40 milhões do contribuinte empatados, com desaceleração da economia, menos dormidas em hotel, menos compras e menos consumo em restaurantes, com excepção do restaurante Pinóquio nos Restauradores, com fila à porta, foi António Costa ao Vaticano, com uma comitiva de pasmados, agradecer ao Papa a escolha de Portugal para sede da Jornada Mundial da Juventude.
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A questão que se colocava era se a Rússia, enterrada até aos cabelos na Ucrânia, tinha capacidade para aguentar mais que uma frente de batalha. O Azerbeijão chegou-se à frente e acabou com o separatismo fomentado aliado arménio de Putin, não era de estranhar que a seguir fosse a Moldávia e a Geórgia voltasse ao terreno.
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O nível de alucinação é de tal ordem entre os minons, do partido que não é putinista, de serviço às redes que atingimos o ponto em que a presença da Europa em África é neo-colonialismo e exploração das riquezas naturais mas o avanço da Rússia é ajuda ao desenvolvimento e libertação das grilhetas imperialistas.
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A refugee from Nagorno-Karabakh region looks out of a bus upon at a checkpoint in the village of Kornidzor, Armenia, September 24. Reuters/ Irakli Gedenidze
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Uma coisa banal em países como França, Alemanha ou Inglaterra - atirar ovos e tinta a um político como forma de protesto causou grande sururu no país do respeitinho é muito bonito, entre as hostes da direita que anda há décadas, desde o boom dos blogues, a justificar ataques a sedes de partidos políticos no norte do país durante o PREC, e entre o partido que pariu José Sócrates ministro do ambiente e José Sócrates primeiro-ministro e o coelho na cartola chamado PIN, alguns merecedores mais do que tinta, alcatrão e penas. Até o argumento da "liberdade de expressão" já está em cima da mesa, ao lado de outros bastante interessantes como sejam "as férias de avião, as roupas da H&M, os duches quentinhos, as luzes ligadas que deixam pela casa, as toneladas de lixo que fazem nos festivais" trazidos paras as redes pelos minions do PS de serviço, numa acção concertada.
No entanto esta inócua e primitiva forma de protesto teve um mérito, o de dar a conhecer à grande maioria dos portugueses que o país tem, alegadamente, um ministro do Ambiente e, pasme-se, "da acção climática". E já paravam com estas preocupações com aquecimentos globais, alterações climáticas, subidas de nível dos oceanos e blah blah blah e passavam a ver isto como oportunidade de negócio.
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"Não não vamos governar o país com o apoio do Chega porque não precisamos". E se, com mais ou menos suor a escorrer por todos os poros, precisarmos [precisarem]? Ninguém perguntou. Quase 50 anos passados sobre a revolução de Abril e continuamos a levar com os artistas da semântica. E são todos grandessíssimos democratas, que ninguém ouse questionar isso.
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Que pela primeira vez uma linha vermelha foi traçada pelo PSD, com o Chega não conta para soluções de governação, papagueiam até à exaustão os comentadeiros e analistas de serviço nas televisões a propósito da chico-espertice elaborada por Miguel Albuquerque para fugir à questão. Vamos todos fazer de conta que a seguir a "com o Chega não" não havia uma vírgula e continuava "porque é um partido centralista, contra a autonomia". A linha vermelha não foi traçada por o Chega ser albergue de fascistas e nazis, um partido genuinamente anti-democrático a coleccionar deliberações atrás de deliberações do Tribunal Constitucional a invalidarem tudo o que é decidido em congressos e assembleias. Uma linha vermelha foi traçada mas no sentido de estar comida pela traça.
sendo a força política mais votada de entre as que elegeram um único Deputado
Cada um tem o seu campeonato dentro do campeonato que é espremer resultados eleitorais para conseguir não perder umas eleições nem sequer levar uma abada. Mais a piada que se fez sozinha, o candidato vitalício do PCP na Madeira passar toda uma campanha eleitoral a dizer que tinha chegado a hora da mudança.
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A sniper of Ukraine's 3rd Separate Assault Brigade takes a position during a reconnaissance mission, near Bakhmut, Ukraine, September 7, 2023. Reuters/ Stringer
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Sign O' The Times, Capítulo CCVII
Este fim-de-semana foi assim.
Love My Way ~ The Psychedelic Furs
[7" vinyl]