Still Life
Smoke rises next to sunbeams and umbrellas as a wildfire burns, at the beach of the village of Dikella, near Alexandroupolis, in the region of Evros, Greece, August 22. Reuters/ Alexandros Avramidis
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Smoke rises next to sunbeams and umbrellas as a wildfire burns, at the beach of the village of Dikella, near Alexandroupolis, in the region of Evros, Greece, August 22. Reuters/ Alexandros Avramidis
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Marcelo, o Presidente de todos os portugueses, foi à universidade de verão do PPD fazer aquilo que faz desde o primeiro dia do primeiro mandato: dizer merdas [escolham uma definição para merda], na novilíngua "comentar", ao lado do líder do maior partido da oposição, candidato a ocupar o lugar do actual primeiro-ministro. Agora imaginem a direita do "sentido de Estado" e da "dignidade do cargos e das instituições" se fosse Mário Soares ou Jorge Sampaio num evento do seu próprio partido.
Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão! Capítulo I
A verdade é que Marques Mendes entalou Paulo Portas, apanhou-o de calças na mão, como sói dizer. Viu-se forçado a fazer aquilo que sempre fez melhor, manobras de diversão, largar spin e desviar o foco. É toda a sua vida, tem muitos estudos. E por ter muitos estudos acredita ele que o PSD o tem por presidenciável, mesmo o PSD de fraca memória?
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No Fertagus de Setúbal para Roma-Areeiro à minha frente uma gaja de t-shirt preta, estampada com aquela famosa foto do Che tirada pelo Korda, ao lado, um gajo de t-shirt vermelha com uma cruz do pescoço ao umbigo e "Jesus Cristo" garrafal em Times New Roman branco. E isto deve querer dizer alguma coisa já que vou a terminar um livro há muito tempo adiado, O Pêndulo de Foucault do Umberto Eco.
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Defender que ditaduras podem "construir uma ordem económica mundial mais justa", mas a justeza das respectivas ordens internas nacionais um peru menor.
Falar em pensamento único imposto enquanto se chora o fim da URSS, esse berço do livre pensamento.
Defender o direito dos povos à autodeterminação e independência, a Declaração de Helsínquia, a Carta das Nações Unidas, enquanto se fala em "desagregação forçada de países como a antiga Jugoslávia" onde os povos quiseram seguir caminhos separados porque os 'amaricanos', a NATO e a União Europeia lhes disseram para seguirem, à imagem do que já tinham feito com os checos e eslovacos.
Ir colocar o embrião do Movimento Não Alinhado na Indonésia "ainda livre da sanguinária ditadura de Suharto" para não referir a sua fundação na Jugoslávia de Tito, ele próprio a fugir à sanguinária ditadura de Estaline.
Falar em validar eleições segundo "padrões assimétricos e a qualificar de ditadores todos os governantes que não obedecessem aos seus critérios de submissão, por mais democraticamente eleitos que tivessem sido" fazendo de conta que nada aconteceu na RDA em 1953, e que as eleições foram respeitadas na Hungria em 1956 ou na Checoslováquia em 1968.
O artigo do António Filipe no Expresso sobre os BRICS explica a coerência da Brigada Brejnev até ao seu desaparecimento do Parlamento e da vida autárquica.
[Link na imagem “According to the precepts of Ilyich”]
A televisão recupera declarações de Santana Lopes, que não há ninguém mais preparado que ele para assumir o cargo de Presidente da República, depois de Marques Mendes assumir que não vai a votos mas que pode ir. Marques Mendes, Santana Lopes, Paulo Portas, Durão Barroso, Passos Coelho, há muita qualidade à direita, dizem e escrevem os analistas comentadeiros da política oca dos joguinhos de bastidores. O doutor Miguel Relvas também disse qualquer coisa sobre o assunto.
"100 jovens que estão aqui para partilhar com muita gente de grande qualidade, dos melhores dos melhores do país" disse Hugo Soares ao arribar à Universidade de Verão do PSD. Alexandre Poço, Álvaro Beleza, Leitão Amaro, Duarte Marques, José Manuel Fernandes, Paulo Portas, Pedro Freitas, entre outros, mais o próprio Hugo Soares, é o que consta no site da tertúlia.
Como é que se mede a qualidade da qualidade?
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Marcelo, desde o primeiro dia do primeiro mandato, dedicou-se de alma e coração à construção da personagem Presidente, seja pela selfies, por aparecer primeiro que os bombeiros no hipermercado onde tinha caído uma avioneta, por comentar tudo em todo o alinhamento dos telejornais, por aparecer no descarrilamento de um eléctrico da Carris em Lisboa, por convocar o Conselho de Estado para se pronunciar sobre tudo o que não é competência do Conselho de Estado, por aparecer nas flash interview no final do pontapé-na-bola, por convidar Lula da Silva para uma celebração que não era da sua responsabilidade, por dar as sentidas condolências à família do George Michael, tudo, tudo. Parece que se farta de governar e até parece que o Governo anda a toque de caixa do Presidente. E para isso contou, e conta, com a prestimosa cumplicidade dos media e dos comentadeiros com lugar cativo nos media. E se perguntarem nas ruas à imensa maioria do anónimo cidadão, e desligado destas coisas da política do disse que disse, é exactamente isso que responde, Marcelo, o tal, o manda-chuva, o maestro disto tudo. Por isso não é de estranhar que no horário nobre apareçam outros aprendizes de Marcelo, Marcelos dos pequenitos, a deixar escapar que "não é inteligente [António Costa] dizer não, sem mais, ao Presidente" e, por omissão de comentário, ser inteligentíssimo o Presidente passar a vida a insinuar que pode demitir o Governo e rebéubéu pardais ao ninho enquanto vai desvalorizando a palavra presidencial. Como diz o pagode, "siga a marinha!".
[Na imagem "Sir John Barbirolli opens the Edinburgh Festival, 1957", autor desconhecido]
Marchers with signs during the March on Washington, August 28, 1963. Reuters/ Library of Congress
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Demonstrators for racial justice gather on the 60th anniversary of the March On Washington and Martin Luther King Jr's historic "I Have a Dream" speech at the Lincoln Memorial in Washington D.C, U.S., August 26. Reuters/ Jonathan Ernst
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Sign O' The Times, Capítulo CCIII
Este fim-de-semana foi assim.
It’s Different For Girls ~ Joe Jackson
[7" vinyl]
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Man Dancing in Kennedy Square, Detroit 1972
Dave Jordano
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Rússia, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egipto, Irão e Etiópia.
É esta a "rearrumação de forças no mundo", as new lyrics for old songs que é a "nova ordem" mundial que "o imperialismo não quer ver nascer".