...
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A deer runs in a burnt forest in Asklipio village, on the Aegean Sea island of Rhodes, southeastern Greece, on July 26, 2023. AP Photo/ Petros Giannakouris
[Link na imagem]
Sign O' The Times, Capítulo CCI
Este fim-de-semana foi assim.
Hotel California ~ Eagles
[7" vinyl]
[Link na imagem]
[Link na imagem]
Man Watching TV in a Bar, Detroit 1972
Dave Jordano
É ir ao sítio da Presidência, secção Mensagens, "Marcelo lamenta", desde a morte do George Michael à do Artur Garcia, passando pela Gal Costa, o "menino Tonecas", a Linda de Suza, o Nicolau Breyner, um polícia anónimo. Marcelo não lamenta a morte de Sinéad O' Connor, nem sequer conhecia uma musiquinha que fosse. E também não era preciso rasgar uma foto de Sua Santidade, O Papa, em cima do palco. Não havia necessidade. Aqueles casos na Irlanda "não parece que seja particularmente elevado", a sua "convicção é de que haverá muitos mais". E também é sua a convicção de que o Bordalo nunca irá receber um medalha no Dia da Raça. [Se calhar também não queria, vai-se ver e o sacana é arraçado de Zeca ou Zé Mário Branco]. Por mais que lhe expliquem faz que não percebe que "era preciso, de facto, baixar" o preço do alta. E baixou-se. Os milhões em ajustes directos de última hora são imponderáveis que fugiram aos ponderáveis dos milhões em contratações de primeira hora. Mas há o investimento reprodutivo de toda aquela gente hospedada em pavilhões municipais, casas de fiéis, refeições incluídas como pediram os párocos nas homilias. O plástico na garrafinha de água. Logo agora que o Sousa Cintra já se deixou disso.
[Link na imagem]
[Link na imagem]
Começa a avença a mentir com quantos dentes tem na boca, foi o PP, desde o primeiro minuto, o único a assacar culpas à ETA pelos atentados, e continuou Aznar contra todas as evidências a apontar o dedo aos etarras, já a investigação policial criminal apontava para o terrorismo islãmico. Daí até ao trucidar de partido nas urnas foi menos de um fósforo. Um peru menor. Não havia redes sociais mas tínhamos os blogues no apogeu a passarem informação em tempo real mais rápido que as agências de informação e os media tradicionais. Outro peru menor. Entusiasmada continua. Ela em pequenina ia a Espanha e pelo caminho os pais e os irmãos "aqui foi assassinado pela ETA o não sei quantos, ali foi assassinado o não sei quem", o chamado turismo terrorista. Não se levam herdeiros dos terroristas para o Governo, a menos que sejam franquistas. Ou ex bombistas do MDLP, sentados no Parlamento nas cadeiras onde antes se sentavam os doutores do CDS e que servem de base de apoio ao Governo PSD nos Açores. Ou se o PP fizer um acordo com o EH Bildu em Vitoria, os terroristas bons, com sentido de Estado, porque o PSOE está a sequestrar a democracia. Ela depois faz uma adenda.
Quando íamos a España o meu pai também pelo caminho "ali a ETA matou sicrano", "aqui o Paquirri cortou 3 orelhas e 1 rabo", "acolá os GAL meteram uma bomba", "aqui fazem umas tapas de boquerones en vinagre que são um espectáculo". A minha família sempre foi muito ecléctica. Não tenho é jeito nenhum para a escrita. Nem para me movimentar nos meandros do amiguismo lisboeta.
"Sou comentadora porque passei anos a escrever - bem - em blogues. E depois passei anos a escrever - bem - em jornais", escreveu a escrivã um destes dias no Twitter.
[Link na imagem]
[Link na imagem]
Uma primeira página impossível em Portugal, seria sempre uma transferência do pontapé-na-bola.
"Lutèce 2024", a primeira página do L' Équipe.
Morreu o Pitta. Nunca o conheci pessoalmente mas conhecia-o como a palma das minhas mãos.Nunca li nada dele mas li-o durante anos, todos os dias. Nunca falei com ele mas falámos durante anos, todos os dias. Nos idos do auge dos blogues, quando debatíamos nas caixas de comentários, não era o meu género, ou escrevíamos um post, com link e o Technorati tratava do recado, a rebater o que o outro tinha escrito. Trocávamos ideias e pontos de vista, saímos das trincheiras, abríamos horizontes. Foi antes do advento do esgoto redes sociais e do algoritmo ter lixado isto tudo. Discordei mais do que concordei. E fartei-me de aprender com ele. É o melhor elogio que lhe posso fazer.
Respeitar o funcionamento da democracia e a vontade expressa nos votos dos eleitores é governar quem tiver maioria parlamentar, tenha ou não ganho as eleições. Como nos Açores, como convinha ao PSD. E chama-se democracia parlamentar constitucional. Parece haver especialistas mais especialistas que os especialistas. Especializaram-se. Diz que este senhor é vice-presidente do PSD.
[Imagem de autor desconhecido]