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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os donos da democracia

por josé simões, em 31.05.22

 

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Orbán, o homem de mão de Putin dentro da União Europeia, crescido e engordado pelo Partido Popular Europeu, da direita dona da democracia. Anos a fio com o comunismo, Cuba e a Venezuela, o esquerdismo e o 25 de Novembro, o totalitarismo comunista, rebéubéu pardais ao ninho, enquanto engordavam Orbán. Agora estamos reféns do Putin, pelas posições do camarada húngaro, e os donos da democracia nem um pio.

 

Anos a fio com a independência da magistratura, a separação dos poderes, o primado do direito e o respeito pelos direitos humanos, enquanto na Hungria, mesmo debaixo dos doutos e democráticos narizes, Orbán limpava o rabo a isso tudo e ainda à independência da comunicação social, para agora se ensaiar dentro de portas uma "via GOP" na tomada por dentro do Constitucional, com a indicação, pelos pares da direita dona da democracia, de um fanático que defende a punição do mensageiro - a comunicação social, no caso de fugas ao segredo de justiça, e cita como fonte científica experiências levadas a cabo pelos nazis em campos de concentração, tudo isto explicável e desculpável ao abrigo do princípio da "liberdade de expressão".

 

A direita, dona da democracia, tem um problema com a democracia.

 

 

 

 

Um partido de gente honesta

por josé simões, em 31.05.22

 

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Um ex-deputado do partido que celebra Cuba, lamenta o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim, não sabe se a dinastia norte-coreana é ou não uma democracia, e que no projecto de teses ao XVIII congresso escreve preto no branco "importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à 'nova ordem' imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia". Viva então a República, 'camarada' António Filipe.

 

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A chico-espertice e a soberba de mãos dadas

por josé simões, em 30.05.22

 

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Primeiro inflacionam as notas artificialmente para ganharem vantagem no acesso ao ensino superior público, a seguir pedem a redução do peso do único instrumento que pode nivelar e repor alguma justiça nesse mesmo acesso. A chico-espertice de quererem passar a perna aos outros e a soberba de pensarem que ninguém percebe a matrafisga.

 

Vamos propor que o peso dos exames na média de candidatura ao superior seja menos de 50%

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Waiting for the sun

por josé simões, em 30.05.22

 

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Natasha Hulusova, 68, a frail elderly woman with soot covering her face, is one of the few civilians that remains in her home near the front line village of Huliaipole, eastern Ukraine. Huliaipole. Ukraine. May 3, 2022.⁠

 

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Prémio Tuga da Economia

por josé simões, em 29.05.22

 

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Quando os manuais de economia ensinam que se deve aumentar a oferta para responder ao aumento da procura, o Metro de Lisboa, empresa pública, vai reduzir oferta para não sobrecarregar trabalhadores, e ainda assim insuficiente, segundo o sindicato. Quando o aumento das frequências, através de mais contratações e compra/ recuperação de material circulante, era a resposta esperada pelos utentes, vão receber de volta 230/ 250 passageiros por carruagem de 165/ 185, números redondos, qualquer coisa que não se resolva com uns funcionários de luvas brancas nas plataformas de embarque, como no metro de Tóquio. A poucos dias do início da Carris Metropolitana e da aposta na mobilidade urbana através dos transportes públicos. Prémio Nobel da Economia para eles.

 

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Sign O' The Times, CCXXXV

por josé simões, em 29.05.22

 

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A capa da FT Weekend Magazine.jpg

 

 

Sign O' The Times, Capítulo CCXXXIV

 

 

 

 

Fim-de-semana

por josé simões, em 29.05.22

 

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Este fim-de-semana foi assim.

 

Policy of Truth - Depeche Mode

 

[7" vinyl]

 

 

 

 

A Hungria aqui tão perto

por josé simões, em 28.05.22

 

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Um juiz Orbán para o Tribunal Constitucional. A direita, dona da liberdade, tem um problema com a liberdade.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 28.05.22

 

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Porque hoje é sábado

por josé simões, em 28.05.22

 

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Gravediggers, Dublin, 1966

 

Evelyn Hofer

 

 

 

 

As paranoias de Estaline na cabeça do neto do cozinheiro de Estaline

por josé simões, em 27.05.22

 

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Quando no seu discurso no Plenário do Comité Central de Fevereiro-Março de 1937, Estaline insistiu muito particularmente na ideia do cerco da URSS, único país «que tinha construído o socialismo», por potências inimigas. Estas potências limítrofes - a Finlândia, os países Bálticos, a Polónia, a Roménia, a Turquia, o Japão - ajudadas pela França e pela Grâ-Bretanha, enviariam para a URSS «exércitos de diversionistas e de espiões» encarregados de sabotar a construção do socialismo. Estado único, sacralizado, a URSS tinha fronteiras «sagradas», que eram outras tantas linhas da frente contra um inimigo exterior omnipresente. Neste contexto, não é surpreendente que a caça aos espiões, isto é, a todos os que tinham algum contacto, por muito ténue que fosse, com «o outro mundo», e a eliminação de uma potencial e mítica «5.ª coluna» tenham estado no cerne do Grande Terror. 

 

In "O Livro Negro do Comunismo", Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin, "10 - O Grande Terror (1936 - 1938)", página 234, Quetzal Editores.

 

Oitenta e três anos depois, a Rússia cercada, vítima de todas as malfeitorias, ou  as paranoias de Estaline na cabeça de Putin, neto do cozinheiro de Estaline.

 

[Jornal soviético, na imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

In Memoriam

por josé simões, em 26.05.22

 

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Andy Fletcher

 

1961 - 2022

 

 

 

 

Washington Bullets

por josé simões, em 26.05.22

 

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In Memoriam

por josé simões, em 26.05.22

 

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Ray Liotta

 

1954 - 2022

 

 

 

 

Um país doente

por josé simões, em 26.05.22

 

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Um país onde um rapaz de 13 anos que tenta comprar um pack de cerveja no supermercado e que, chegado à caixa, lhe vê recusada a venda depois de lhe ter sido perguntada a idade; 

Um país onde um rapaz de 13 anos que tenta comprar um maço de cigarros numa tabacaria e que, na hora de pagar, lhe vê recusada a venda depois de lhe ter sido perguntada a idade;

Um país onde um rapaz de 13 anos que tenta comprar revistas pornográficas numa casa da "especialidade" e que, chegado à caixa, lhe vê recusada a venda depois de lhe ter sido perguntada a idade;

Um país onde um rapaz de 13 anos que tenta comprar uma raspadinha numa bomba de gasolina e que, na caixa, lhe vê recusada a venda depois de lhe ter sido perguntada a idade;

Um país onde esse mesmo rapaz de 13 anos compra a pronto, e em dinheiro vivo, uma arma automática numa espingardaria sem qualquer entrave, é um país doente.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

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