"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
"O novo agente parasitário, o jornalista, qual tumor maligno aniquilou a ideia fundadora do contrato social ao ter corrompido gravemente as relações entre o poder e o povo. Não restam dúvidas sobre quem anda a matar os fundamentos da moral social, democracia, funcionalidade das instituições, justiça social, vitalidade das economias, salvaguarda da multiplicidade de identidades sociais e nacionais do mundo ocidental."
"Tanto na Europa como nos Estados Unidos". "Vinhos e Licores, Nacionais e Estrangeiros" usava-se nos letreiros das lojas no Portugal macambúzio dos 40s e 50s do século passado. O nacional-parolismo continua em alta.
A girl wearing a costume of Netflix series 'Squid Game' poses for photographs in front of a giant doll named 'Younghee' from the series on display at a park in Seoul, South Korea. Reuters/ Kim Hong-Ji
Marcelo já conseguiu aparecer no Banco Alimentar Contra A Fome, em Alcântara, na noite do rescaldo das eleições, fazendo questão de previamente avisar as televisões para, não comentar comentando, disfarçado de voluntário. Ontem, chumbado o Orçamento do Estado, em mais um acto circense, imagem de marca, foi ao multibanco. Partindo do princípio que não foi pagar as quotas de umas centenas de militantes do PSD, do sindicato de votos do dilecto Rangel na corrida à liderança, porque é que na ida e volta se arrependeu de comentar é a grande incógnita.
Porque há-de ser a esquerda e não o PS penalizado nas urnas por não viabilizar o Orçamento de Estado? Porque os comentadeiros vitalícios assim o decidiram e já estão a trabalhar para isso. Como diz o povo, o que tem de ser tem muita força.
A migrant bathes in a river before continuing the journey walking in a caravan of migrants from Central America and Haiti heading Mexico City to apply for asylum and refugee status, in Huixtla, Mexico. Reuters/ Daniel Becerril