Sign O' The Times, CXXX
Jeff Pachoud, AFP photographer based in Lyon, France:
The intensive care unit of Lyon-Sud hospital in Pierre-Benite
Sign O' The Times, Capítulo CXXIX
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Jeff Pachoud, AFP photographer based in Lyon, France:
The intensive care unit of Lyon-Sud hospital in Pierre-Benite
Sign O' The Times, Capítulo CXXIX
Em 2001, José Serra, ministro da Saúde do governo brasileiro de Fernando Henriques Cardoso, quebrou a patente do medicamento Nelfinavir, um dos 12 que compõem o cocktail anti SIDA, invocando a situação de emergência. Em 2021, com o planeta numa situação de pandemia, assistimos a quebras contratuais das multinacionais farmacêuticas no fornecimento de vacinas, havendo até a suspeita de "desvio" de vacinas para países que estão a pagar mais, apesar dos contratos previamente assinados. Não vale tudo para as farmacêuticas, o direito ao lucro não é um princípio absoluto.
[Imagem]
Porque é que ser de um concelho tradicionalmente comunista é vacina contra a ciganofobia, reflectida no score eleitoral do Ventas, nos concelhos da raia alentejana e nos urbanos da margem sul do Tejo onde essa comunidade tem forte implantação?
[Imagem de autor desconhecido]
O CDS "ganhou" as presidenciais. Duas vezes na mesma noite, primeiro com António Carlos Monteiro e depois com o Chicão, a fugir para a frente do Chiquinho que o partido já é.
O PS "ganhou" as eleições, mesmo quando perdeu o respeito por si próprio ao meter Carlos César a reclamar vitória e a apontar que o perigo do neofascismo é para o PSD e não para o país.
O PCP perdeu as eleições. Ponto final. E disse-o preto no branco.
O Bloco perdeu as eleições. Por abada. E tornou a perde-las quando aos 30 segundos de discurso Marisa Matias decide invocar o Ventas do Chaga, vá-se lá saber porquê. Quando o Ventas não fala falam os outros no Ventas.
O PSD "ganhou" as eleições. E no discurso da vitória, Rui Rio, excitado e aos gritos, fez o discurso da vitória do Ventas.
O Mayan liberal "ganhou" as eleições. Dobrou o resultado das legislativas, tinha 1 e picos por cento passou para 3 e picos por cento. A onda liberal a fugir por umas décimas à onda calceteira do Tino a morder-lhe os calcanhares.
António Costa "ganhou" as eleições. E veio logo todo lampeiro parabenizar Marcelo reeleito sem perceber que hoje é o primeiro dia do resto da sua vida.
O Ventas ganhou as eleições. Sem aspas como os outros. Recuperou os votos dos desiludidos do "isto é tudo a mesma merda", "querem é todos tacho", a minha política é o trabalho", "isto queria era um novo Salazar". Recolheu os voto da ciganofobia, é circular pelas estradas da raia alentejana entre Serpa e Marvão para se perceber o score do rato de esgoto. Recolheu os votos das outras fobias todas, do medo dos outros. E os votos dos esquecidos no Portugal profundo. Abriu a boca para a habitual enxurrada de javardice, reclamou ser um enviado de Deus e em boa hora as televisões cortaram-lhe o pio.
Em 2023 há legislativas, se não for antes.
Como cantavam os Dead Kennedys, Bedtime for Democracy.
Sign O' The Times, Capítulo CXXVIII
Este fim-de-semana foi assim.
I predict a riot ~ Kaiser Chiefs
[7" vinyl]
[Recebido via WhatsApp]
Estou em isolamento profilático. Termina na quarta-feira, na verdade. Mas estou a pensar ir votar. Se for vou super armadilhado. Em minha casa estamos todos iguais porque isto foi um jantar que aconteceu cá em casa.
João Miguel Tavares, Comissário Marcelista para o Dia da Raça em Portalegre, no "Governo Sombra" na SIC Notícias.
[Imagem de autor desconhecido]
Visiting, 1978 Sept
Paul Kwilecki
Todos os comícios de todos os candidatos às presidenciais terminam com A Portuguesa mas nas reportagens dos telejornais o hino nacional só é ouvido em fundo nos comícios do Ventas. Agora pençem [como os minions do Chaga escrevem nas caixas de comentários e nas "redes"].
Foi com a mãe, de provecta idade, infectada com a Covid 19 para o Hospital privado da CUF. De lá foi imediatamente recambiada para o hospital público de Santa Maria. Na televisão indignada por estar há horas à espera para ser atendida. Um ensaio sobre a estupidez num telejornal perto de si.
[Imagem]
- Podemos ver isto de duas maneiras:
- Que violência chama violência e quem quem passa a vida a insultar e agredir verbalmente os outros só pode esperar a retribuição, é uma questão de tempo. E depois lá virá o Calimero com o dia negro e o atentado à democracia e a liberdade e o coise e tal quando dos maiores atentados que se podem fazer à democracia e ao Estado de direito democrático são as agressões a jornalistas e a coacção à imprensa, mas isso não é merecedor de condenação ou reparo.
- Que Joseph Goebbels inventou tudo o que havia para inventar em matéria de propaganda e agit-prop e que agora é só ir buscar e remasterizar porque há sempre uns pobres de espírito dispostos a tudo papar.
E foi um processo em crescendo. Começou com a insinuação de fraude eleitoral. Passou para a fraude dos ciganos inventados. Uma perseguição automóvel do Bloco de Esquerda. Uma incursão em território religioso que correu mal e passou ao lado da generalidade da comunicação social. Até uma tentativa de apedrejamento por ciganos verdadeiros com cartazes da candidata que o vai remeter para a terceira posição nas Presidenciais numa luta ombro-a-ombro com o candidato comunista. Tipo a facada do Bolsonaro, mas como os ciganos modernos não usam facas os ciganos inventados estavam lá atrás preparados para que tudo corresse pelo melhor. E o melhor tinha de ser hoje, o penúltimo dia de campanha, porque se fosse amanhã, o último dia, não servia para nada porque não era notícia em lado nenhum por causa do "dia de reflexão".
Percebem?
[A montagem de Bernie Sandres na recepção cigana ao Ventas é do Nuno Alexandre]
O porco na chafurda, Capítulo IX
Steal @berniesanders’ inauguration look (if our democratic socialist king subscribed to luxury fashion consumerism, of course).
Sign O' The Times, Capítulo CXXVII
Ouvir a geração que nos governa, do secundário/ faculdade nos anos de rebaldaria 1974/ 75/ 76/ 77, passagens administrativas, greves a eito, colocação de professores a meio do ano lectivo, currículos truncados, matérias de raspão, etc, etc, invocar dois meios anos perdidos e os danos irrecuperáveis no percurso dos alunos como justificação para o não encerramento das escolas. A sério?
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