In Memoriam
[A imagem é minha]
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[A imagem é minha]
Vladimir Putin na capa da VPRO Gids
Em comparação com o Tour de France, as imagens da Volta a Portugal, com o desordenamento do território, o fora de contexto, o caos e a cacofonia arquitectónica, o abandono de povoações e campos, a ruína de edifícios e casas, a "little Austrália" com eucalipto a perder de vista entremeado pelo negro e castanho dos incêndios, é uma coisa que nos devia deixar a todos profundamente envergonhados da merda que andamos a fazer com o rectângulo que herdámos dos nossos antepassados
[Alves Barbosa na imagem de autor desconhecido]
O Benfica de Jorge Jesus vende Rúben Dias por 68 milhões de euros ao Manchester City, Rúben Dias que nunca teria chegado à equipa principal do Benfica no tempo de Jorge Jesus de forma a ser valorizado e vendido ao Manchester City por 68 milhões de euros. Agora pençem.
* Não há gralha no título do post, é assim que escrevem os exércitos de trols de plantão às redes.
[Imagem]
Hundreds of women marched through Mexico's capital Monday to demand nationwide legalization of abortion, leading to clashes with police who blocked their way.
Sign O' The Times, Capítulo LXXIX
Seis meses separam estas duas primeiras páginas do Público.
Sign O' The Times, Capítulo LXXVIII
O Expresso chegou ontem ao número 2500 e decidiu assinalar a data. Para lá de um suplemento preguiçoso, convidou Leonor Beleza, Paula Amorim e Joana Vasconcelos para uma ideologicamente reveladora colaboração editorial, tendo o poder de definir os temas a abordar neste número. Estamos perante representantes, respectivamente, do filantrocapitalismo, do capitalismo monopolista de herdeiros e da cultura do porno-riquismo, celebrada, por exemplo, em Versalhes.
Paula Amorim excedeu-se no suplemento de economia: da opinião de Paulo Portas à de Adolfo Mesquita Nunes, este último assalariado de Amorim na Galp; de uma entrevista a Salvador de Mello da CUF, um capitalista da doença parasitária a uma notícia sobre investimentos na Graça do seu sócio no rentismo fundiário da Comporta, o francês Claudio Berda.
E que dizer da espiritualidade de um capitalista reformado da indústria farmacêutica, Luís Portela, na revista? Toda uma cultura. Houve de tudo.
Mas será que houve mesmo um tempo em que esta imprensa teve alguma autonomia real em relação aos interesses e valores dominantes, os da classe dominante? Não sei. Sei que neste tempo não tem qualquer autonomia editorial e já não disfarça.
João Rodrigues no Ladrões de Bicicletas
Ficamos todos muito excitados com o exemplo asiático de limpar a bancada onde se esteve depois de acabado o jogo de futebol, sim senhor, aquilo é que é educação, aquilo é que é civilização, aquilo é que é aula de cidadania, aquilo é que é responsabilidade individual, e depois "onde é que já se viu os alunos terem de limpar a secretária e o espaço ocupado na sala de aula por causa da Covid?". À esquerda "é a política de direita!", "é o desinvestimento na escola pública!", "são os funcionários que não se contratam". À direita "até na liberdade das pessoas [serem porcas e passarem vírus umas às outras] o Estado socialista se intromete". E se fossem para a puta que vos pariu?
[Título do post, imagem de autor desconhecido]
Sign O' The Times, Capítulo LXXVII
Este fim-de-semana foi assim.
Rose Rouge ~ St. Germain
[12" vinyl]
Sign O' The Times, Capítulo LXXVI
Joe and Julia singing, 1953
Roy DeCarava