In Memoriam
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Sign O' The Times, Capítulo XXXIII
Este fim-de-semana foi assim.
The Time Is Now ~ Moloko
[12" vinyl, promo]
Os motins por George Floyd no Instagram do The New York Times
Sign O' The Times, Capítulo XXXII
[Douglas Coupland no Instagram]
Playland, San Francisco, California
Ken Graves & Eva Lipman
Foi há tanto tempo que parece que foi ontem, Marcelo no Jamaica, "um bairro tão português" como os outros, porque quando contacta portugueses não pede "cadastro criminal, nem o cadastro fiscal, nem o cadastro moral", pede o "cadastro higiénico", por causa do canastro, porque tornar a meter lá os chispes metam os jornalistas que são malucos e pagos para isso, que ele é mais verificar condições de higiene em hotéis, muito estritas", com "desinfeção permanente", cama lavada e rabinho com água das malvas, aquela planta que nos bairros pobres de Marrocos apanham para fazer uma sopinha e que em Jamaica, Seixal, com despedimentos, confinamentos e outros entos desta vida, para lá caminha, não a do hotel, a outra.
Aaaah, e comprem livros, muitos, não numa qualquer livraria "independente", "exemplo de resistência", porque ler faz bem à saúde e com esse acto investem em conhecimento, que não ocupa espaço, ao mesmo tempo que dão emprego a um ror de gente e contribuem para o PIB, mas nesta, na Barata, façam execursões, dentro das regras do distanciamento social nos autocarros e comboios, que o senhor Barata agradece. Percebem porque é que Marcelo nunca veio, por exemplo, a uma livraria de Setúbal, daquelas que fecharam ainda antes da pandemia e porque é que o circo é sempre no Natal?
O Iraque de Saddam tinha armas de destruição maciça e era merecedor de invasão pelos Estados Unidos, unilateralmente e sem dar cavaco à ONU;
inventou, a meias com Fernando Lima, assessor de Cavaco Silva, que alguém, não se sabe quem, tinha plantado escutas no gabinete do Presidente da República, se calhar o "manhoso" do Sócras;
o pior momento profissional foi ter dado a morte de Ribeiro Telles no dia de aniversário de Ribeiro Telles.
Coitadinho do Ribeiro Telles...
José Manuel Fernandes, publisher do jornal da direita racial - Observador, em entrevista ao jornal i.
[Imagem]
Aerial Photos of Countless Grounded Airplanes Document COVID-19’s Impact on Travel
Sign O' The Times, Capítulo XXXI
O assassino e o assassinato de George Floyd.
"One hundred thousand Americans dead in less than four months.
A primeira página do The Washington Post
Gradualmente as empresas privadas de transportes - terrestres, marítimos e aéreos, estão a repor as operações. E fazem-no em função da procura/ volume de passageiros. A TAP, como empresa privada que é, "vai voltar aos céus com 73 rotas a partir de Lisboa e apenas três a partir do Porto".
A TAP, como empresa privada que é, não quer ganhar dinheiro e por isso só retoma três rotas a partir do Porto?
A TAP, como empresa privada que é, está apostada em perder dinheiro com as 73 rotas a partir de Lisboa, que não fazem falta ali mas noutro ponto cardeal?
A administração da empresa privada TAP optou por 73 rotas a partir de Lisboa e três a partir do Porto só para chatear Rui Moreira, o PS Porto, Rui Rio, Pinto da Costa e qualquer um que apareça a falar do centralismo de Lisboa?
A TAP, como empresa privada que é, devia começar já com 10 voos de manhã e mais 10 à tarde, do Porto para algum lado e para lado nenhum, só porque tem as cores da bandeira portuguesa?
A TAP, como empresa privada que é, devia ter gestão pública de atirar dinheiro para aviões vazios porque o Estado detém 50% do capital e é o último a falar e quando chega a sua vez fica calado porque não tem voto na matéria?
É que convinha esclarecer uma quantidade de coisas antes de termos todos de gramar com mais populismo, agora em modo regionalismo-futeboleiro.
[Imagem]
Jeff Pachoud, AFP photographer based in Lyon, France
Sign O' The Times, Capítulo XXX