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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Noções elementares de como legitimar um fascista, Capítulo II

por josé simões, em 31.01.20

 

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Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que o INEM a chegar à queda de uma avioneta em cima do telhado de um hipermercado a dezenas de quilómetros de Cascais; Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que a própria sombra a chegar ao descarrilamento de um eléctrico numa calçada de Lisboa; Marcelo Rebelo de Sousa, sempre disposto a meter o bedelho onde não é chamado, e onde os poderes presidenciais não são tidos nem achados, para condicionar a acção do Governo; Marcelo Rebelo de Sousa, que se baba todo e que fica com a cara toda babada para beijar tudo o que respira à face da terra e que lhe renda simpatia popular; Marcelo Rebelo de Sousa não comenta o "vai para a tua terra" de André Ventura e "desaconselha escaladas" porque "o radicalismo fomenta o radicalismo, a agressividade fomenta a agressividade". Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, diz ao deputado do Chega que pode dizer tudo o que lhe vai na real gana e diz aos restantes deputados, partidos políticos, cidadãos anónimos deste país que devem ouvir e calar e se calhar até dar a outra face, fazer o sinal da cruz e dizer "amém!".

 

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Noções elementares de como legitimar um fascista, Capítulo I

 

 

 

 

Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 31.01.20

 

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               A capa do The Guardian Weekly.

 

 

 

 

O primeiro dia

por josé simões, em 31.01.20

 

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Noções elementares de como legitimar um fascista

por josé simões, em 30.01.20

 

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O Iniciativa Liberal, cujo programa económico e social é igualzinho ao do Chega, se calhar até nas virgulas: acabar com a escola pública, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, entregar a Segurança Social - pensões e reformas, a fundos privados, e que foi levado a cabo, com o "sucesso" que se conhece, pelos rapazes de Chicago no Chile do golpista-fascista Pinochet, introduz a "liberdade de expressão" na tomada de posição sobre o "vai para a tua terra" com que André Ventura despachou uma deputada eleita pelos cidadãos em eleições livres e democráticas.

Não se percebe bem a que propósito a "liberdade de expressão" aparece, aqui e neste contexto, ou se calhar até se percebe. Se a liberdade da deputada Joacine propor a devolução das obras de arte retiradas às ex colónias, retiradas, não compradas ou doadas, como, por exemplo, o Metropolitan Museum of Art de Nova York fez ao Egipto com as peças retiradas da tumba de Tutankhamon, ou como o Museu de Atlanta, também nos States, com a múmia de Ramsés I, nós, que passamos a vida a lastimar-nos do saque cultural e científico sofrido durantes as invasões francesas, se a liberdade de André Ventura mandar quem quiser para a terra que lhe der na real gana, tudo a brincar, pois claro e sem emoji, até ao dia em que uma maioria lhe permita fazer uma lei a sério, para depois andarmos todos a ganir, liberais incluídos, o poema do Martin Niemöller "Quando os nazis vieram buscar os comunistas, eu fiquei em silêncio; eu não era comunista" e o caralho.

 

[They Live na imagem]

 

 

 

 

Impressões digitais

por josé simões, em 30.01.20

 

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A doutora "noiva cadáver" confessa que o CDS, o partido do doutor Chicão com o doutor Abel Matos Santos na Comissão Executiva,  que no Facebook dá vivas a Salazar, elogia a PIDE, "uma das melhores polícias do mundo", e critica Aristides de Sousa Mendes, "agiota de judeus", pode disputar o eleitorado com a Iniciativa Liberal e o Chega.

 

"Sinto-te uma fotocópia prefiro o original, Edição revista e aumentada cordão umbilical"

 

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Informação de qualidade e isenção é o que se espera da televisão pública

por josé simões, em 30.01.20

 

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Uma pessoa desequilibrada agride uma médica numa urgência psiquiátrica e o evento é apresentado no telejornal da RTP 1 como exemplo de agressão a profissionais de saúde num trabalho sobre as agressões no Serviço Nacional de Saúde [nos idos de Correia de Campos todos os dias nascia uma criança numa ambulância].

 

O que se espera da televisão pública é informação de qualidade e isenção que as televisões privadas não têm, subjugadas que estão à agenda da saúde privada [principal beneficiária da campanha cerrada de desinformação e ataque, em curso contra o SNS], pela dependência das receitas publicitárias, provenientes dos grupos económicos proprietários de hospitais privados, seguros de saúde, e com participação accionista nos media, quer pela orientação política e ideológica da redacção, nomeada pelo accionista, perante o qual responde através de resultados e objectivos pré estabelecidos pelo grupo, numa lógica de funcionamento em circuito fechado.

 

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Conseguem perceber isto?

por josé simões, em 29.01.20

 

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Eu proponho que a própria deputada Joacine seja devolvida ao seu país de origem. Seria muito mais tranquilo parav todos... inclusivamente para o seu partido! Mas sobretudo para Portugal!

 

 

 

 

Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 29.01.20

 

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               A primeira página do A Bola.

 

 

 

 

Nos 75 anos da libertação de Auschwitz

por josé simões, em 28.01.20

 

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In 2015, 4 Survivors Posed With Iconic Auschwitz Photo 70 Years After the Notorious Death Camp Was Liberated

 

 

 

 

Da credibilidade da justiça

por josé simões, em 28.01.20

 

 

 

Na impossibilidade de depoimento presencial, com suporte vídeo e audio para posteriormente fazer chegar aos media tablóide e passar em repeat na televisão do Correio da Manha [sem til] até ao julgamento e condenação na praça pública no grande circo da justiça,  apareceu a lista das perguntas "a que a RTP teve acesso" e "a que a SIC teve acesso". Segue-se o tradicional "o Ministério Pública suspeita".

 

[Imagem "Judges" by Jerrold Litvinenko]

 

 

 

 

Reescrever a história

por josé simões, em 28.01.20

 

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Diz que o CDS do Chiquinho Chicão, retrógrado até aos anos 40 do século XX, se afasta da matriz dos "pais fundadores", Adelino Amaro da Costa & Freitas do Amaral, como se estivéssemos todos esquecidos do albergue que sempre foi dos sectores mais reaccionários da sociedade portuguesa, dos sem-vergonha que não se esconderam no PS e no PPD logo a seguir à revolução de Abril, dos ex-União Nacional, legionários, pides e restante bufaria, mais o caciquismo descente das Câmaras Municipais nomeadas pelo Estado Novo e o amém dos bispos, padres e padrecos católicos ultramontanos, nos sermões dominicais nas igrejas do interior a incentivar as perseguições aos comunistas e os assaltos às sedes dos partidos de esquerda, do terrorismo do ELP, do Maria da Fonte e do MDLP, e dos "meninos nazis" da canção do Zeca nos centros urbanos. O CDS do respeitinho é muito bonito, do cada macaco no seu galho e do manda quem pode, obedece quem deve, dos privilégios para a elite, dos 10 nomes no nome, da ausência de saúde pública, do ir à escola para aprender a assinar o recibo do ordenado no final do mês, da caridadezinha e do assistencialismo. Como se a não ter havido o 25 de Abril de 74, corte epistemológico, Freitas & Amaro não fossem a evolução do regime na continuidade. Os pais quê?

 

 

 

 

In Memoriam

por josé simões, em 27.01.20

 

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Lina Ben Mhenni

 

1983 - 2020

 

 

 

 

O circo nunca acaba

por josé simões, em 27.01.20

 

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Um vulgar ladrãozeco e chantagista de empresas, enquanto largava cirurgicamente informação surripiada a um clube rival do seu, para sair nos media a conta-gotas, truncada, amputada a jeito e fora do contexto, e que apanhado com a boca na botija, para salvar a pele, se transformou em denunciante 'soprador no apito' em menos de um fósforo...

 

Advogado e plataforma de denunciantes dizem que Rui Pinto é a fonte dos Luanda Leaks

 

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27 de Janeiro de 1945 - 27 de Janeiro de 2020

por josé simões, em 27.01.20

 

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Em nome da administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de férias mas um campo de trabalho. Assim como nossos soldados arriscam suas vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich, vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma nova Europa. Como vocês irão desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um de vocês. Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Após a guerra, vamos avaliar todos de acordo com os seus méritos e tratá-lo adequadamente.

 

Agora, por favor tirem suas roupas. Pendurem as roupas nos cabides que nós providenciamos e por favor lembrem-se de seu número (no cabide). Depois de seu banho haverá uma tigela de sopa e café e chá para todos. Oh sim, antes que eu me esqueça, depois do banho por favor tenham seus certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade.

 

Os diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após o banho.

 

 

 

 

Entretanto no México...

por josé simões, em 26.01.20

 

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"With baseball caps and scarves covering their faces, only their serious eyes are visible as a dozen children stand to attention, rifles by their side.

 

In the heart of the violence-plagued Mexican state of Guerrero, learning to use weapons starts at an early age.

 

In the village of Ayahualtempa, at the foot of a wooded hill, the basketball court serves as a training ground for these youths, aged between five and 15."

 

Mexican children take up arms in fight against drug gangs

 

 

 

 

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