#RIP Aretha Franklin
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Fazer campanha eleitoral com a desgraça e a miséria de compatriotas e seus descendentes.
O PS em campanha eleitoral numa "Conta Oficial do Gabinete do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas - XXI Governo", o que é deveras censurável e promiscuo quando os outros estão no Governo e tomam conta das contas oficiais dos ministérios.
[Marcelo Rebelo de Sousa por Paulo Novais/ Lusa]
Ainda sou do tempo em que os U2 eram magros e genuínos e que foi mais ou menos por entre 1980 com Boy e 1983 com o inaudível War, quem disser que o conseguiu ouvir de seguida da primeira à última faixa está a mentir, passando por 1981 com October, no tempo de tocarem para umas quantas centenas em Vilar de Mouros, que na sua grande maioria nem sequer lá tinham ido por eles, e no tempo em que não faziam "grandes músicas" para a RFM passar e as que eram realmente grandes iam parar ao Index.
Depois veio a cedência comercial The Unforgettable Fire, que a vidinha custa a todos, e é legitímo e cada um escolhe o caminho que quer trilhar e, fezada, logo no ano seguinte, na embalagem do sucesso global (Feed The World) Do they Know It's Christmas Time pela Band Aid, vem o Live Aid, que cai que nem ginjas numa juventude globalizada, a ressacar da new wave e do pop manhoso dos 80s, sem choque de gerações e órfã de grandes causas. Alimentou-se África e o 'Virgin Prune" frontman Bono, que já tinha perdido a virgindade e que de ameixa não tinha nada, rapidamente percebeu que quanto mais aparecesse e quanto mais desse a cara ao manifesto mais pingava. E foi um fartote. ONU, presidentes, ministros, governos, era ir a todas e até a Davos, Mandela, meter umas imagens fortes nos ecrãs dos concertos ao vivo e umas palavras do Dr. King, beija-mão papal, o Papa a beijar a mão a Bono, e era o "nosso" homem global, a "nossa" voz, o "nosso" líder a bater o pé às corporações, às marcas, aos donos do mundo Nem sei se não ganharam um Nobel qualquer, os U2 por interposta pessoa, o vocalista.
Alimentaram-se assim e engordaram os U2 e, como diz o pagode, "dinheiro puxa dinheiro" e como o dinheiro é sempre pouco e um músico não dura sempre, vai de retirar o dinheirinho da querida Irlanda e depositá-lo na Holanda, que isto é tudo Europa e a carga fiscal é mais baixa. E, como diz o pagode "dinheiro puxa dinheiro" e como o dinheiro é sempre pouco e um músico não dura sempre, vai de investir através de paraísos fiscais, que é tudo legal, não há aqui qualquer espécie de crime, não há aqui nada para ver, é circular, é circular.
Mas, como já são muitos anos a virar palcos e a fazer depósitos bancários e África saiu da agenda mediática e o mainstream não importuna nem políticos nem multinacionais, há que inventar uma bandeira para enfeitar os concertos, e o nacionalismo e o autoritarismo e o Steve Bannon e o Orbán e o Salvini estão mesmo aqui à mão, mesmo que se alimentem de apontar à opinião pública dos respectivos países os ricos e os poderosos que fogem a pagar os impostos nos países de origem e investem o pecúlio amealhado pelos labirintícos paraísos fiscais, de bandeira da união Europeia na mão e na lapela do casaco.
Ainda sou do tempo em que os U2 eram magros. E genuínos.
A primeira página do The Independent
Na SIC Notícias tivemos Pedro Santana Lopes, comentador residente com avença paga, a debater com Carlos César, presidente do grupo parlamentar do Partido Socialista, a criação do novo partido Aliança de... Pedro Santana Lopes. Depois "ai Jesus" que as pessoas não compram jornais, preferem o Goucha e a Cristina aos canais notíciosos no cabo, e nem sequer se dignam sair de casa para ir votar.
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E agora como é que vamos lutar contra o capitalismo em França, Alemanha, UK, Luxemburgo, Suíça, etc. , que dá emprego e paga salários justos aos injustiçados do capitalismo em Portugal, sem desestabilizar o sistema económico e social em cada país, já que o argumento terá obrigatoriamente de passar por mais emprego e salários mais justos para os nativos, pressionados pela emigração portuguesa, e com isso criar uma onda xenófoba e racista como reacção?
"E o Sol brilhará para todos nós"? [E a Venezuela aqui tão perto].
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Pedro Santana Lopes, o "menino guerreiro" com cabelo à beto imbecil anos 70 [outros são Francisco Balsemão, Zé Pedro Aguiar-Branco, Lobo Xavier] que queria usar cabelo comprido por ser muito rebelde, muito à frente, muito hippie, muito anti-sistema, muito qualquer coisa, mas que não podia, por causa da família e do estatuto social e do salazarento anti-guedelhudo e que, por falta de tomates e de verdadeira atitude " Rebel Without a Cause" o levava a cortar por cima da orelha mas a deixar crescer atrás, num ridículo panisga rabinho de cavalo bonsai, curiosamente a fazer escola nos agarrados ao pó do Pinhal Novo/ Palmela e Bairro da Camarinha/ Setúbal que por isso pensavam iludir a polícia e assim subir no rating da respeitabilidade, que nunca fez mais nada na puta da vida do que viver a expensas do erário público, com boa imprensa que lhe dá tempo de antena para papaguear um partido político mesmo antes e o ser:
[Imagem de autor desconhecido]
Recuperando a dupla Estaline/ Beria que, quais romanos, não pagava a "traidores", de classe, principalmente da burguesia capitalista, "espiões" e "sabotadores":
[A imagem é minha]
amsterdam tourists can combine sightseeing with plastic fishing on the city's canals
Este fim-de-semana foi assim.
Rua do Carmo ~ UHF
[7" vinyl]
[Daqui]
Park Avenue, New York, 1997
Stephen Salmieri