Novas do nacional-parolismo
Todos os doutores são iguais mas alguns doutores são mais iguais que outros.
[Imagem de autor desconhecido]
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Todos os doutores são iguais mas alguns doutores são mais iguais que outros.
[Imagem de autor desconhecido]
A anedota do cigano "aiii, merreu o Zureeede... E merreu do quêee? Merreu com um cancro das costas... Aiii, logo vi cu malandre não era homem para ir para ele pela frenteee!" materializada no PSD, logo no dia a seguir aos apupos e às assobiadelas como por artes mágicas aparece a notícia da ex-bastonária da Ordem dos Advogados e Hugo Soares, que há mais de um mês vinha a receber desenhos de Rui Rio e de Marcelo, via Mindinho Mendes nas noites de domingo na SIC, caiu na real, como dizem os brasileiros, e não gostou, só se pode queixar de ser de compreensão lenta e de tentar esticar a corda quando do lado dele é só ele a puxar. Partido do Cancro nas Costas, por acso até nem é um mau nome.
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"A Forbes distingiu há um mês as portuguesas Lara Vidreiro e Filipa Neto como duas das 30 jovens sub-30 “mais brilhantes” da Europa, no ranking anual “30 Under 30”, mas o negócio de aluguer de vestidos de luxo que ambas lançaram em 2014 — e pelo qual foram distinguidas pela publicação norte-americana — não funciona. O aluguer de vestidos está sempre “indisponível”, o número de telefone da marca está desligado há semanas, a empresa aparenta não ter colaboradores, não se sabe onde é o espaço físico da marca e as empreendedoras estão desde o final do ano a trabalhar noutras empresas."
[Imagem de autor desconhecido]
Rui Rio, depois de 48 minutos de vacuidades e lugares-comuns [salvou-se a parte do consumo interno consequência e não leitmotiv do crescimento económico] que podiam muito bem ter sido ditos por qualquer líder de qualquer partido político em qualquer congresso, e depois de 10 anos de preparação, remata "depressa e bem há pouco quem". Fica registado.
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A capa da The New Yorker
A haver coluna vertebral no jornalismo de dentro de portas estas coisas eram de resolução fácil: blackout noticioso total a toda e qualquer referência, por mais leve que fosse, à agremiação de Alvalade. Jornais, rádios, televisões, em todas as modalidades e, sobretudo no futebol, na chamada apresentação do jogo, nas flash interviews após o apito do árbitro e na análise ao jogo na sala de imprensa.
Adenda: Não deixa de ser curioso não se ter ouvido da parte do Sindicato dos Jornalistas uma referência, uma única referência ao facto de por detrás desta estratégia se encontrar um seu associado, noutros tempos um paladino da liberdade de expressão e da imprensa livre.
[Na imagem]
O Goebbels dos viscondes, Capítulo I
Best of Congresso do PSD [via]
Este fim-de-semana foi assim.
C' mon everybody ~ Sex Pistols
[7" vinyl]
Parabéns a Nuno Saraiva, o jornalista director de comunicação do Sporting, que conseguiu meter Bruno de Carvalho todos os dias a todas as horas em todos os jornais, rádios e televisões numa delineada estratégia de vitimação e pressão sobre os sócios desde o dia da abortada assembleia-geral até ao dia da assembleia-geral do triunfo e do apelo ao boicote à comunicação social.
Parabéns a Nuno Saraiva, o jornalista do Diário de Notícias, anos e anos de pena afiada em libelos pela liberdade de expressão, pela independência da imprensa e dos jornalistas, contra os ataques à liberdade de imprensa, contra os caudillos instalados e no alerta para os aprendizes de ditador à roda do globo.
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Depois de três anos a acusar António Costa de desrespeito pela tradição ao aceitar ser primeiro-ministro com base no exercício democrático no Parlamento, Pedro Passos Coelho, que durante quatro anos governou, ignorando e menosprezando a oposição, suportado por uma maioria parlamentar, acusa António Costa de "falta de respeito pelo exercício democrático" no Parlamento por governar assente numa maioria parlamentar e ignorando a oposição minoritária. Confusos?
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[Daqui]
Porto
Rui Mendes
A primeira página do The Boston Globe.
Deste mal não se queixavam os romanos, compravam escravos por atacado, que trabalhavam à lei da chibata e não tinham sidicato.
[A primeira página do jornal i de hoje]
O homem que levou uma vida enquanto dirigente partidário e primeiro-ministro a desvalorizar, quando não a denegrir e a zombar, do programa Novas Oportunidades, iniciativa do Governo que o precedeu em dar possibilidade àqueles que não tiveram oportunidade de estudar de verem as suas competências reconhecidas com um grau escolar previamente sustentado e estabelecido de acordo com critérios específicos, "a ignorância promovida a grau académico", mais ponto menos vírgula era isto que dizia enquanto incensava a qualidade do ensino privado, agora, e por agora, que abandona a vida política activa, vai dedicar-se a dar aulas em várias universidades, privadas, quiçá com base nas competências adquiridas enquanto governante e líder partidário. Ninguém se ri que o caso é sério.
[Imagem "Linkedin, People i don't really know endorse me for things i really don't do"]