Uma boa noite também para vocês
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O Senhor Presidente da República passou uma noite tranquila, tendo dormido "muito bem".
Fez o penso e a pequena cicatriz operatória não apresenta sinais de inflamação ou infecção.
O Senhor Presidente mostrou concordância com os seus médicos quanto a esta cronologia.
A passagem de ano, tudo leva a crer, vai ser passada no seu domicílio.
Barcelona, 1961
Joan Colom
Kenyerber Aquino Merchán morreu de fome quando tinha 17 meses de idade, com apenas 8,8 libras. - o peso de um bebê recém-nascido.
[...]
Apesar do país ter as maiores reservas de petróleo conhecidas no mundo, centenas de bebês morreram de fome nos últimos dois anos na Venezuela [...].
Corria o Ano da Graça de 1979 e Marcelo Rebelo de Sousa, deputado pelo PPD à Assembleia da República, votava contra a Lei de Bases do Serviço Nacional de Saúde, que daria lugar à lei 56/79 que criou o Serviço Nacional de Saúde.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, é operado de urgência pelo Serviço Nacional de Saúde a uma hérnia umbilical no dia 28 de Dezembro de 2017.
Bom ano de 2018 para o excelentíssimo senhor Presidente.
Bastou meia legislatura, 2 - dois - 2 anos, com a economia e o emprego a crescerem, as exportações no sentido ascendente, todas as metas a serem cumpridas e o país a sair do lixo das agências de notação financeira, tudo acompanhado pelo aumento tímido do salário mínimo nacional e de uma tímida reposição de direitos, abaixo dos níveis pré-troika, nada comparável ao que existia em 2011, já de si muito minguado por sucessivas revisões do Código do Trabalho, sempre em beneficio da rigidez patronal e que, ainda assim, permitiu o crescimento e a consolidação de grupos como o Jerónimo Martins, a Sonae, a Corticeira Amorim, a Portugal Telecom, a EDP, por exemplo, para o chefe do sindicato dos patrões desatar a rezar pelo regresso do PSD, do velho novo PSD. E isto, além da medalha que o senhor Saraiva coloca ao peito da esquerda, diz mais sobre os patrões que temos, antes "agrários" e "industriais", consoante a área de actividade, agora "empresários", o termo mais abrangente a toda a classe de trafulhas, do que sobre o invocado e desejado PSD.
Entrevista António Saraiva
“O novo PSD devia libertar o Governo da dependência que tem da esquerda”
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Para todos os partidos com assento parlamentar os desejos de um bom ano de 2018.
Eu já não sei inventar-me, É só mais do mesmo, Fermento em massa de autismo, Eu nem de mim já me pasmo, Há mar e marasmo, Há ir e voltar aforismo.
Mas eu só sei crescer.
Comparar a Festa do Avante! , o favor ao PCP de que se fala, com o jantar no Pontal e a poncha pimba no Funchal, com um qualquer a discursar, é assim a modos que comparar o cu das calças com a Feira de Castro. Já o IVA retroactivo não é favor nenhum ao PS, não senhor, é só a reposição da justiça, uma correcção à lei que se impunha.
Uma coisa fantástica, desde que nos lembramos, é o que são tramóias e e conluios e opacidades nos outros partidos, quando toca ao PS há sempre uma boa e legítima justificação, se possível assente na máfia ética republicana.
Bom era antes de haver "redes sociais", faziam o que muito bem entendiam e ninguém protestava em tempo real, tinham de esperar por sábado, para lerem no Expresso a opinião dos comentadeiros avençados e depois formular a sua.
Santana Lopes "em campanha" nos Açores diz não perceber porque é que o seu partido votou favoravelmente a lei do financiamento dos partidos. Leram bem, Santana Lopes em campanha. E Santana Lopes em campanha, e sem ser em campanha, acha que "os cidadãos e os seus impostos não têm de pagar a vida dos partidos", e isto por si só é todo um programa.
Assunção Cristas, a rã que quer ser boi, passou 9 - nove - 9 meses caladinha que nem uma ratazana à espera do dia em que viesse a público o resultado da lei do financiamento dos partidos, aprovada em segredo, sem actas de reunião, sem proponentes das alterações e sem referências aos partidos políticos e suas decisões, para se manifestar contra a lei, que a agremiação a que preside votou contra, e o coise. Lições elementares de populismo.
[Imagem de autor desconhecido]
"A democracia tem custos", não se aprende na escola, já faltou mais, aprende-se na televisão. E os partidos políticos, essenciais à democracia e ao Estado de direito democrático, mais os seus custos, são os custos essenciais à democracia. Também se aprende na televisão, com aqueles senhores, custos dos canais, pagos para analisarem os custos da democracia. Os cidadãos não são essenciais à democracia e por isso podem ter todos os custos, isentados aos partidos, para pagarem a essencialidade dos essenciais à democracia. E isto é populismo, aprende-se na televisão, com os partidos, essenciais à democracia, e com os custos das televisões, pagos para comentarem os custos da democracia. Mas não pode ser dito, nem em voz baixa, que ainda aparece algum populista a cavalgar os custos da democracia.
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Não há "Taxa da Protecção Civil" mas há "Taxa Turística" e cartolas à fartazana tiradas do bolso do contribuinte num espectáculo abrilhantado por uma estrela [de]cadente pop depois de se vir queixar para o Facebook do dinheiro que não lhe chega para pagar a net que lhe permite passar os dias a queixar-se no Facebook e cujo último trabalho discográfico gravado foi uma remake em 2014 de temas dos anos 80. Diz que o Fernando Tordo foi para o Brasil mas que o contribuinte continua em Lisboa.
[Na imagem a primeira página do jornal i]
Haja um primeiro primeiro-ministro que se recuse a participar nesta encenação que dá pelo nome de "Mensagem de Natal" a que ninguém liga a ponta de um chavelho, comentadores, paineleiros e pitonisas incluídas.
Este fim-de-semana foi assim.
Because The Night ~ Patti Smith Group
[7" vinyl]
[The Creation of Man, 2017, Natalie Lennard]