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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Da série "As Grandes Reformas Estruturais Para Mil Anos"

por josé simões, em 28.02.17

 

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Fusão de freguesias fez crescer a despesa

 

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Portugal, séc. XIX

por josé simões, em 27.02.17

 

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agora basta ser-se preto ou gay para ganhar Oscars

 

 

 

 

 

A qualidade da democracia também se mede numa coisa simples como a entrega dos Óscares

por josé simões, em 27.02.17

 

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A PricewaterhouseCoopers, auditora responsável por receber e contabilizar os votos nos Óscares, pediu hoje desculpas pelo erro no anúncio do prémio para melhor filme, admitindo que Warren Beatty e Faye Dunaway receberam o envelope errado.

 

Esta omnipresença da PwC em tudo o que mexe e respira à face da terra é só mais um prego no caixão da teoria da superioridade e da excelência da iniciativa privada sobre o Estado e o sector público, com o infindável "La La Land" da PwC a continuar, ao mais alto nível económico e financeiro, sem sofrer as devidas consequências, ler punições, bandeira do "rigoroso escrutínio", apanágio do sector privado. "Se fosse no privado já tinha sido despedido", pois sim.

 

PwC pede desculpa pelo Luxemburg Leaks. PwC pede desculpa pelo American International Group Inc. . PwC pede desculpa pelo ChuoAoyama Suspension. PwC pede desculpa pelo Tyco settlement. PwC pede desculpa pelo Satyam case. PwC pede descuylpa pela Yukos prosecutions. PwC pede desculpa pelo Global Trust Bank Ltd and DSQ Software. PwC pede desculpa pela Transneft Russia case. PwC pede desculpa pelo Northern Rock. PwC pede desculpa pelo JP Morgan Securities audit. PwC pede desculpa pelo World Bank favouring for water privatization in Delhi e La La La...

 

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A direita do "sentido de Estado" e da marcha do balão do "arco da Governação"

por josé simões, em 26.02.17

 

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"Grande elevação de carácter" era Paulo Núncio, quando foi convidado para secretário de Estado, ter dito "desculpa lá ó Paulo" ou, como a direita muito gosta, cheio de forma e salamaleque, "o doutor Paulo queria desculpar mas dado o meu passado ao serviço de offshores não me é eticamente permitido aceitar, vou ter de declinar o convite".

 

"Grande elevação de carácter", e uma vez que o leque da direita do "sentido de Estado" e da marcha do balão do "arco da Governação" para a ética tem uma abertura "de costa a costa", era Paulo Núncio ter sido imparcial e independente e não ter metido 10 mil milhões de euros na gaveta do esquecimento. Mas, como sói dizer-se, é mais forte do que ele, é a raça dele.

 

Não, doutora Maria de Assunção, isto não demonstra uma "grande elevação de carácter" coisíssima nenhuma, demonstra outra coisa completamente diferente e que me abstenho, aqui e agora, de nomear.

 

 

 

 

 

Fim-de-semana

por josé simões, em 26.02.17

 

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Este fim-de-semana foi assim.

 

Do The Du (Casse)A Certain Ratio

 

[7" vinyl]

 

 

 

 

 

Por falar em "claustrofobia democrática"

por josé simões, em 25.02.17

 

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Corria o Ano da Graça de 2014 quando no dia 1 de Outubro a direita, a maioria de direita, deu por encerrada a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o negócio dos submarinos porque a maioria dispunha do poder de aceitar ou não as propostas da oposição - a minoria, a esquerda, as "esquerdas unidas" como diria Assunção Cristas. Escreveu na altura o jornal Público que "Nunca se esteve tão perto de perceber o destino final da comissão de 30 milhões de euros pagos pelos alemães à Escom e que levantou suspeitas". As suspeitas que linkavam [de link] para o CDS e para Paulo Portas e para as offshore, que voltaram à ribalta por via de um ex-secretário de Estado do CDS, do CDS de Paulo Portas, de Paulo Portas dos submarinos, dos submarinos das comissões, das comissões que a maioria de direita PSD/ CDS se recusou saber o destino final em Comissão Parlamentar de Inquérito Mas isso foi no tempo da maioria boa, a maioria de direita, o tempo em que o ar democrático era puro e respirável, sem asfixias e claustrofobias, sem a necessidade do líder do CDS pedir audiências ao Presidente da República.

 

 

 

 

 

Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 25.02.17

 

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[Daqui]

 

 

 

 

 

Porque hoje é sábado

por josé simões, em 25.02.17

 

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Untitled, 1960

 

Dave Heath

 

 

 

 

 

Só estou a ler jornais

por josé simões, em 24.02.17

 

 

 

A gente lê no jornal que Paulo Portas e Abel Pinheiro foram escutados no âmbito do "Processo Portucale" a discutir o pagamento do salário do futuro líder do CDS por parte de um banco [não nomeado]. Depois o CDS chega ao Governo e mete um homem - Paulo Núncio, à frente do Fisco e a primeira medida é criar  o terceiro Regime Especial de Regularização Tributária [RERT III], que permitiu a quem escondeu dinheiro em contas no estrangeiro legalizar a situação e proteger-se de futuras condenações a troco de uma taxa de 7,5% sobre o montante declarado e que, entre outros negócios obscuros, o RERT III serviu para ilibar os dirigentes do Grupo Espírito Santo de qualquer acusação a respeito das luvas recebidas pela compra dos submarinos ao consórcio alemão Escom e depois a gente lê no jornal que a maioria de direita PSD/ CDS se recusou seguir o rasto do dinheiro em Comissão Parlamentar de Inquérito.

 

A gente lê no jornal que Paulo Núncio antes de ser colocado pelo CDS à frente do Fisco tinha sido advogado fiscalista na sociedade Morais Leitão, Galvão Teles & Associados onde esteve ligado ao ramo do escritório para o offshore da Madeira, sendo representante da MLGTS Madeira Management & Investment SA e que, pouco tempo depois de entrar no Governo, assinou o despacho sobre a tributação dos dividendos dos grupos com sociedades gestoras de participações sociais [SGPS] que isentou os grandes grupos económicos do pagamento de milhões de euros em impostos e depois a gente lê no jornal que "durante todo o tempo em que foi governante e tutelou a administração tributária, as estatísticas das transferências de dinheiro para contas offshores feitas a partir de Portugal" não foram publicadas.

 

Não estou a insinuar nada, nem sequer estou a levantar falsos testemunhos, longe de mim tal intenção, só estou a ler jornais.

 

 

 

 

 

Ninguém se lembrou

por josé simões, em 24.02.17

 

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Ninguém se lembrou de meter Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, a comentar o revisionismo de todo o tamanho, ao melhor estilo estalinista de reescrever a história, que deu pelo nome de "Entrevista a Cavaco Silva", a propósito do lançamento do livro "Quinta-Feira e Blah Blah Blah" [o Sexta-feira era o Lima das escutas e consta que também publicou livro]. Nem precisava de ser em modo formal, sentado mo estúdio com pivot à frente, podia ser mesmo à saída de um dos eventos em que Marcelo demonstra o seu dom para a omnipresença.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

Democracia é quando a direita democrática e liberal quiser

por josé simões, em 23.02.17

 

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A direita da boca cheia de democracia representativa e liberal, depois de mais de 40 anos de democracia, com eleições diversas e maiorias várias em alternância no Parlamento, recusa-se a aprender ainda não aprendeu um dos princípios base essenciais a todas as democracias representativas e liberais: o princípio da maioria. Maiorias boas e válidas são maiorias de direita, tudo o resto são arremedos de democracia a resvalar para o totalitarismo, o totalitarismo latente na argumentação usada - os bons contra os maus, que tem contra si o passado recente a a memória fresca da última maioria, da direita da boca cheia de democracia representativa e liberal [desculpem a repetição do termo "democracia", foi intencional]. O Vasco Campilho já regressava à militância activa com uma manif.

 

Luís Montenegro: "Estamos a voltar aos tempos da claustrofobia democrática"

 

 

 

 

Uma soma agreste

por josé simões, em 23.02.17

 

 

 

 

1987 - 2017

 

 

 

 

 

Estas coisas acontecem

por josé simões, em 22.02.17

 

 

 

[Daqui]

 

 

 

 

 

O nosso homem na Madeira

por josé simões, em 22.02.17

 

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O advogado fiscalista, assessor de multinacionais no offshore da Madeira, responsável pelo Regime Especial de Regularização Tributária III que permitiu "ilibar os dirigentes do Grupo Espírito Santo de qualquer acusação a respeito das luvas recebidas pela compra dos submarinos", militante do partido onde o salário do líder era pago por um banqueiro, não explica por que razão o fisco não publicou, "durante todo o tempo em que foi governante e tutelou a administração tributária, as estatísticas das transferências de dinheiro para contas offshores feitas a partir de Portugal", vai-se ver também abrangidas por alguma "lista VIP", nem nenhuma televisão sabe fazer contas de somar ao senhor que é exímio em fazer contas de subtrair e lampeiro a largar postas de pescada na televisão sobre o ministro Centeno e as sms com o banqueiro Domingues.

 

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Faz de conta

por josé simões, em 21.02.17

 

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Faz de conta que a bancada parlamentar do Partido Socialista que chumba a terça-feira de Carnaval como feriado nacional não é a bancada parlamentar que suporta o Governo do Partido Socialista que concede tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval.

 

Faz de conta que a terça-feira de Carnaval não existe, faz de conta que o país não pára na terça-feira de Carnaval, faz de conta que quem no privado faz a ponte entgre o domingo e a terça-feira não gasta um dia de férias para o efeito, faz de conta que as grandes empresas não têm a terça-feira de Carnaval consignada em contrato de trabalho ou em acordo de empresa, faz de conta que empresas como a Volkswagen Auroeuropa não concedem a terça-feira de Carnaval, faz de conta que o Partido Socialista anda a brincar ao Carnaval.

 

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