Porque hoje é sábado
Lithuania, 1962
Antanas Sutkus
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Lithuania, 1962
Antanas Sutkus
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Ganhou o Chancellor Adam Sutler e o next step talvez seja reerguer a Muralha de Adriano para proteger a ilha dos bárbaros a norte que a sul está lá o canal desde sempre e a RAF nos ares. E Já que de "Dieselboom" a Tusk, passando por Juncker e Schäuble, ninguém é homenzinho com H grande para seguir o mesmo caminho do aprendiz de feiticeiro Cameron, ao menos que sirva para refundar a União Europeia, no sentido de a tornar numa organização democrática, governada por dirigentes eleitos, liberta de tratados castradores que impõem aos Estados membros políticas que não escolheram e que não podem recusar, uma espécie de Catch 22 da governação económica e política, e que regresse às origens, à Europa do[s] Estado[s] social[ais], dos direitos, liberdades e garantias, e não a Europa bandeira da City e do neoliberalismo contra os povos que a integram, ou aguardar que o referendo seja repetido, tantas vezes quantas as necessárias, até que os 'bifes' digam aquilo que interessa à Europa que digam como é tradição na União Europeia, para que tudo fique na mesma, de "Dieselboom" a Tusk, passando por Juncker e Schäuble. Keep calm.
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Ainda sou do tempo da "liberdade de expressão" invocada pelo Correio da Manha para poder escrever nas páginas do jornal o que lhe ia na alma [isto para não ser insultuoso], até às vezes para reproduzir os "boatos, calúnias e mentiras" que as "redes sociais" propagavam.
Lies are being spread on social media about CM and CMTV
Mensonges sur les réseaux sociaux contre CM et CMTV
Mentiras en las redes sociales contra el CM y CMTV
Esqueceram-se do alemão e do mandarim.
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O jornal Público à procura do bloco central de interesses. David Dinis, fundador do órgão oficial da direita radical, ladeado por Francisco Assis, cruzado contra a "esquerda radical" e a "Geringonça", e Paulo Rangel, cruzado contra a "esquerda radical" e a "geringonça".
No cachecol é possível ler "não" e "milhões". Será em homenagem a Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças e ex-colega de governo no Governo da direita radical, que se notabilizou por esconder o Banif debaixo do tapete para não estragar a saída limpa e o relógio de Paulo Portas em marcha à ré e por ter fingido que não sabia nada de nada da Caixa Geral de Depósitos, que interessava/ interessa escavacar para dar de mão beijada a interesses privados com o nome de privatização?
[Via]
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É o nosso capitão [Ró-nàldo, como dizem nas televisões], queremos muito ajudá-lo.
João Mário, na flash interview a seguir ao Hungria 3 – Portugal 3, a explicar a mentalidade de merda que se reflecte no futebol de merda e nas prestações sofríveis da selecção nacional de futebol desde o primeiro jogo da fase de apuramento para o Euro 2016.
Logo a seguir na flash interview falou Rebelo de Sousa, Marcelo, Presidente da República de Portugal, ainda antes de Fernando Santos, seleccionador. A sério.
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Primeira página do jornal i
Print screen do jornal Público online
É um Governo democraticamente eleito, apesar de tudo. Representa toda a gente.
Que representa toda a gente já a toda gente sabia. E que "apesar de tudo" também. Agora tem o mérito de ter sido dito e escrito.
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O futuro da Apple em risco devido à decisão do Departamento de Propriedade Intelectual de Pequim que "proibiu expressamente a venda dos iPhones 6 e 6 Plus na capital da China" é só um exemplo da loucura e da insanidade do liberalismo económico do crescimento a perder de vista e custe o que custar. E quando a China e os seus milhões de consumidores estiver toda colonizada apontamos o azimute a África que, por essa necessidade, vai ficar toda pacificada em menos de nada, e assim sucessivamente até não haver palmo de planeta livre. Então, para manter o crescimento dos dígitos, dois, em flecha, e para o futuro das Apples deste mundo não ficar comprometido, passamos à fase de cada consumidor mudar de aparelho a cada semestre e depois a cada mês e depois a cada semana [não se sabendo como isso seja possível já que os que querem vender muitos aparelhos, e dos caros, são os mesmos que acham que o salário minímo, em particular, e o salário médio, em geral, devem ser muitos baixos para não prejudicar o crescimento económico] até descobrirmos uma maneira de ir vender aparelhos a extra-terrestres. Onde e quando é que pára o crescimento para o infinito e mais além?
E o que verdadeiramente interessa é que
Há no entanto uma outra motivação para esta acção política. Trata-se de desacreditar tudo o que é público. Claro que a Caixa teve problemas com créditos concedidos como tiveram todos os bancos em Portugal e no Mundo. Mas há uma diferença significativa e que é esta: quando os empréstimos concedidos levaram a lucros da Caixa esses lucros foram distribuídos como dividendos ao Estado. Nos dez anos antes da crise de 2008, o Estado encaixou 2,27 mil milhões de euros em dividendos. Não, não é tudo a mesma coisa, como se pretende fazer crer. A Caixa teve lucros públicos e prejuízos igualmente públicos. Os bancos privados quando tiveram lucros estes foram privados; quando tiveram elevados prejuízos estes, pelo menos em parte, foram tornados problema público. E talvez o mais inquietante seja perceber que nessa altura a sociedade estava verdadeiramente encurralada: o mal menor foi pôr dinheiro público na resolução do problema ou, como justamente se diz, socializar os prejuízos. Verdadeiramente, a questão à qual temos que responder é esta: como defender que a actividade bancária seja privada e mercantil se nos momentos de aflição, de insucesso ou de falência, os prejuízos têm que ser suportados pelo Estado? E por favor, não podemos apenas responder com o "eterno ontem": é assim porque sim e porque sempre foi assim. Quem não anda às escuras no debate percebe bem que precisamos de trocar umas ideias sobre o assunto.
O que é público é de todos [não misturar com a má administração] e o que é privado é só de alguns e tudo o resto é fogo de artifício para desviar as atenções com o Sócras, o malandro, já julgado e condenado e que ainda se atreve a ter opinião e publicada.
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[Aqui]
O curioso nisto dos futebóis fora de portas de quatro em quatro anos é que no intimo, mesmo lá no íntimo dos íntimos, e perguntem a qualquer emigrante, of the record, o que os emigrantes mais desejam nos dias de espera à porta do centro de estágio a gritar "Portugal!" é ver acontecer, step by step, as vitórias da selecção nacional que a hão-de levar até à vitória final, na final contra a França, para poderem atirar em cara aos colegas de trabalho, ao patrão, ao empregador, ao país que os acolheu, a superioridade de um país, o seu, que os desprezou, e isto é qualquer coisa do campo do realismo mágico protagonizado pelos deserdados do neo-realismo.
[Imagem “Immigrés portugais à Hendaye en transit pour Paris, Mars 1965”, Gérald Bloncourt]
Ainda sou do tempo em que o que vinha nos jornais era letra de lei, papel de Bíblia, "como é que podes afiançar semelhante coisa? Vinha no jornal". Ponto. Pronto. E pronto, não se falava mais nisso, e as costas das mãos a baterem sincopadamente nas páginas abertas do jornal em cima da notícia, a prova provada, as tábuas do Moisés. Depois veio a net, e vieram os newsgroups e veio o hi5, e vieram os blogs, e veio o Facebook, e veio o Twitter, e veio o Google e o contraditório em milésimos de segundo, e os jornais e os jornalistas não vieram, ficaram lá atrás, no tempo do "veio no jornal", palavra do Senhor. E o problema, para os jornais, é precisamente esse.
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