||| Mudança de paradigma
O ministro dos negócios Estrangeiros não apresentou um pedido público de desculpas...
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O ministro dos negócios Estrangeiros não apresentou um pedido público de desculpas...
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Eu sou muito patriota, muito muito muito, e muito respeitador, muito muito muito, e não recebo lições de ninguém, de ninguém de ninguém de ninguém, nem com um desenho, apesar de 5 – cinco – 5 meses depois das eleições continuar sem perceber o que aconteceu no dia 4 de Outubro do Ano da Graça de 2015. E, como não percebo, não percebo não percebo não percebo, apareço muito aflito, muito aflito muito aflito muito aflito, a dar a notícia em primeiríssima mão em Bruxelas, que eles não sabiam e as novas levam tempo a chegar, que o Governo português é apoiado por duas forças da esquerda radical, uma delas claramente anti-europeia – o PCP, e a outra – o Bloco, com concepções económicas incompatíveis com a economia social de mercado que está na base da União Europeia tal como a conhecemos, ao invés de me dedicar a estudar o sistema parlamentar constitucional português e tentar perceber porque é que o povo – os eleitores, os cidadãos, as pessoas anónimas, os que não escrevem nos jornais nem são pagos para dar bitaites em programas de televisão, depois de 4 – quatro – 4 anos Governo do meu partido, PSD – europeísta convicto, em coligação com um partido com concepções compatíveis com a economia de mercado – o CDS, sob a batuta da Europa do Partido Popular Europeu a que pertenço, decidiram com o seu voto, em eleições livres e democráticas, "engordar" as bancadas parlamentares dessas duas forças políticas, "anti-europeias" e "anti-economia social de mercado", se bem que nem eu saiba o que é que o "social" ali faz, mas que fica bem a enfeitar, fica, e ainda soa melhor quando dito. Esta é a versão bondosa que se espalha ao comprido na própria semântica e argumentação, já que continuo sem respeito nenhum, nenhum nenhum nenhum, pelo país, nem pelos cidadãos nem por quem, com o seu voto, decidiram colocar à frente do destino do país. Ai custa, custa, Dr. Rangel!
[Imagem de autor desconhecido]
A capa da The New Yorker
Ver Miguel Morgado, um dos ideólogos do "social-democrata, sempre!" Pedro Passos Coelho, no debate parlamentar ao Orçamento do Estado para 2016, "muito bem! muito bem!", sentado ao lado de Marco António, de Gaia, diz muito da espinha dorsal dos nossos liberais de pacotilha.
[Imagem de autor desconhecido]
Agora que o Irão, sem sair do mesmo sítio, é o islão moderado e está de volta ao convívio das nações civilizadas e envia o representante dos ayatollahs em tournée pelo mundo civilizado, aka Europa, com malas cheias de dinheiro barato e poços de petróleo em velocidade de cruzeiro:
A Terra gira e o Islão gira com ela.
[Imagem de autor desconhecido]
Enquanto Hugo Soares, o deputado do PSD cujos únicos contributos conhecidos para a democracia são o ter feito de his master’s voice com um referendo à co-adopção nos intervalos de passar manhãs e tardes no Parlamento a mandar bocas à oposição e a dizer "muito bem!" quando os seus correligionários discursam, gozava à descarada com o deputado do PAN, André Silva, demonstrando uma total falta de respeito e de educação, que se adquire em casa e não com o exame da 4.ª classe, o "primeiro-ministro no exílio", Pedro Passos Coelho, acompanhado de grande burburinho nas bancadas PàFiosas, abandonava o hemiciclo durante a intervenção do primeiro-ministro de facto, aparentemente em protesto por António Costa ter usado o termo "mavioso" para adjectivar Paulo Portas.
[A imagem é minha]
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O país onde Pedro Passos Coelho, o líder do maior partido da oposição, ou o "primeiro-ministro no exílio", como preferirem, passa mais tempo nas televisões que António Costa, o primeiro-ministro de facto, e até mesmo do que quando era primeiro-ministro do Governo da coligação de direita, chegando a televisão generalista do militante n.º 1 a fazer aberturas de telejornal com 3 minutos de declarações do senhor, intercaladas por traduções e interpretações em voz-off às declarações. A preparação da opinião pública e do eleitorado é um trabalho nunca acabado.
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Vou juntando memórias e recortes daquilo que foi o meu imaginário "juvenil", que era a termo que se usava até os amaricanos terem globalizado o "teen", e que fizeram de mim muito daquilo que sou hoje. É um Pinterest, é meu. Gabba Gabba Hey.
Este fim-de-semana foi assim.
Freeze ~ The Models
[7" vinyl]
Duarte Marques, da bancada parlamentar de suporte ao Governo que entregou a pasta do ambiente à agricultura da eucaliptização por cima da biodiversidade, do ordenamento do território e da Reserva Agrícola Nacional "isso depois logo sé vê"; Duarte Marques, da bancada parlamentar de suporte ao Governo que entregou a pasta do ambiente à economia da celulose e da pasta de papel, em nome da recuperação, do crescimento económico e da criação de emprego – directo e indirecto, propagandeado primeiro, nunca contabilizado e confirmado depois; Duarte Marques, da bancada parlamentar de suporte ao Governo que bloqueou todas as acções inspectivas ambientais em nome da racionalização de custos e meios e de cortar fatias de gordura ao Estado – o celebérrimo fazer mais com menos; Duarte Marques, na bancada parlamentar da oposição preocupado com a poluição no rio Tejo provocada por uma fábrica de pasta de papel.
[Imagem de autor desconhecido]
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[Na imagem Glenn "Frosty" Little/ Ringling Brothers Barnum Bailey circus]