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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| As reformas que ficaram por fazer

por josé simões, em 29.02.16

 

 

 

Reduzir os custos do trabalho, cortar 600 milhões de euros nas pensões a pagamento, transformar a sobretaxa de IRS e os cortes nos rendimentos de temporários em permanentes.


"Mais consumo privado e público explica crescimento de 1,5% em 2015"


"Social-democracia, sempre!"


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||| "Social-democracia, sempre!"

por josé simões, em 29.02.16

 

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"Dezenas de militantes na mesma morada, quotas pagas à pressa e em bloco e um ex-governante (Hermínio Loureiro) e o líder parlamentar (Luís Montenegro) como mandatários dos dois lados da barricada."


"Em dois meses do último verão (junho e julho) foram inscritos 418 militantes na secção de Ovar, dos quais 271 pertencem à freguesia de Esmoriz e 80 tinham residência na rua dos Pescadores."


"PSD. Militantes inscritos em bloco fazem distrital de Aveiro maior que Lisboa"


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||| The Passos Show

por josé simões, em 28.02.16

 

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Em 1998 Jim Carrey, pela câmara de Peter Weir, é Truman Burbank, um personagem que, mesmo antes de ter nascido, já vive numa realidade simulada dentro de um estúdio de televisão, uma vida vivida em tempo real e transmitida para milhões de telespectadores em todo o mundo no maior reality show da televisão global. Uma sátira cruel ao lixo televisivo na linha das Casas dos Segredos, Quintas e afins.


Em 2016 Pedro Passos Coelho, pelas câmaras de televisão do pensamento único dominante e pela pena dos jornalistas arregimentados, é o primeiro-ministro do Governo de Portugal no exílio, numa realidade simulada e transmitida diariamente para todo o país. O Governador do Banco de Portugal dá uma entrevista a um jornal à meia-noite e um minuto e os jornalistas às oito da manhã estão, não à porta de António Costa nem tampouco à porta do ministro das Finanças, Mário Centeno, estão à porta de Passos Coelho para saber de sua justiça sobre as palavras do seu Governador.


Passos mete o pin na lapela, made in China, do Estado chinês que nacionalizou os sectores estratégicos portugueses durante o seu consulado de aliviar o peso do Estado na economia, e vai trabalhar, arduamente e com o salário substancialmente reduzido. Lê os jornais no caminho para o trabalho, que trabalho é trabalho e cognac é cogac, e tem reuniões e despachos enquanto almoça, quando almoça, que o tempo é curto e o dia só tem 24 horas, e nada de mais salazarento, do que estes sinais que se pretendem transmitir e estes princípios que se fingem cumprir, há.


Com as câmaras de televisão escondidas, e estrategicamente colocadas, em directo 24 horas por dia para o Portugal global. Passos, primeiro-ministro no exílio, passa mais tempo na televisão que o primeiro-ministro, ele próprio, e de que quando era primeiro-ministro.


The Passos Show é uma comédia dramática, dizem.


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||| Serviço Público

por josé simões, em 28.02.16

 

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"650 tapes · 1,000 hours · 1,378 WAV files · 637 GB · 691 JPEG scans of cassette liner cards & literature. Meticulously Collected, Compiled, and Narrated by David W. Niven, 1930-1993."


Disponível para download gratuito: "The David W. Niven Collection of Early Jazz Legends, 1921-1991"


[Via]

 

 

 

 

||| Fim-de-semana

por josé simões, em 28.02.16

 

 

 

Este fim-de-semana foi assim.


Daddy Cool ~ Boney M.


[7" vinyl]

 

 

 

 

||| Jesus era filho de Maria e José

por josé simões, em 27.02.16

 

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||| Novilíngua

por josé simões, em 27.02.16

 

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"Pequeno incidente".


A falta de respeito do Governador de Portugal pelos portugueses, pelos seus sacrifícios e privações, pelo esforço do seu trabalho para pagar o BES, para pagar o Banif, e para pagar principescamente a Sérgio Monteiro para vender o Banco Internacional de Cabo Verde a José Veiga, proibido pelo Ministério público de contactar Sérgio Monteiro.

 

 

 

 

||| Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 27.02.16

 

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[Aqui]

 

 

 

 

||| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 27.02.16

 

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Waiting, London, 1959


Kees Scherer

 

 

 

 

||| Cartazes, heresias e faltas de respeito, direita na rua e Daesh católico

por josé simões, em 26.02.16

 

 

 

 

 

 

||| O caso do procurador detido é um escândalo de proporções incalculáveis

por josé simões, em 26.02.16

 

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"O caso reveste-se ainda de contornos mais preocupantes quando se sabe que em 2012 a actual procuradora-geral, Joana Marques Vidal, impediu, com um voto contra, que o Conselho Superior do Ministério Público inquirisse o procurador Orlando Figueira sobre a entidade para quem estava a trabalhar. Não se sabe porque razão a procuradora-geral impediu que o procurador Figueira fosse inquirido."


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||| Quem não tem nada para fazer faz colheres

por josé simões, em 26.02.16

 

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"Quem não tem nada para fazer faz colheres", vox pop. E quem não tem nada com que se preocupar dá largas ao seu espírito tolerante e cultura democrática e faz petições para limitar a liberdade de expressão de cada um no Estado laico, ao mesmo tempo que, na informalidade do Twitter e do Facebook, vai lamentando o fim das fogueiras da Inquisição e da separação entre o Estado e a Igreja sob a forma de um "eles haviam de fazer isso era no Irão ou na Arábia Saudita". Allahu Akbar.


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||| A fórmula mágica

por josé simões, em 25.02.16

 

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O Novo Banco, que só tem "colaboradores", quer despedir 500 "trabalhadores" com o apoio do Banco de Portugal para o despedimento de 500 "pessoas".


Subimos no rating da "pessoa humana", como agora se usa, na medida de desumanidade exactamente inversa: colaborador > trabalhador > pessoa. Despedida.


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||| Foi por isso que nós votámos contra

por josé simões, em 25.02.16

 

 

 

Foi por isso que nós votámos contra, na generalidade, e nos vamos abster, na especialidade, por ser "mais realizável". Uma coisa e o seu contrário no mesmo dia, na mesma ocasião e até na mesma frase são pormenores e a coerência é mesmo essa já que o sentido de responsabilidade fica para melhor ocasião. "Social-democracia, sempre!".


"O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje que a agência de notação financeira Moody’s considera o Orçamento do Estado para 2016 "mais realizável" do que o esboço apresentado antes pelo Governo socialista."

 

 

 

 

||| Riscar o que não interessar

por josé simões, em 25.02.16

 

 

 

O tempo corre contra Passos Coelho. Passos Coelho corre contra o tempo. O tempo corre mais rápido que Passos Coelho. O tempo está a esgotar-se para Passos Coelho. O tempo de Passos Coelho não é o tempo do partido de Passos Coelho. O partido de Passos Coelho começa a ficar sem tempo. Passos Coelho não tem a noção do tempo.


[Social-democracia, sempre!]


"Moody’s aplaude Governo pela aprovação do Orçamento"

 

 

 

 

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