||| Relatório de Contas. Resumo da Semana
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Lotta, 1963
Gunnar Smoliansky
"[...] afirmando ainda que não lhe foi apresentada outra alternativa estável, coerente e credível"
[Imagem de Orlando Torres Filho]
"¿Su objetivo? Romper el motor, verter toda la gasolina del bote al mar, pinchar la embarcación o remolcarla hasta aguas turcas. "Les apuntan con pistolas, vestidos con uniformes negros. A veces por la noche y a veces a plena luz del día"
"Ultras griegos atacan las lanchas de los refugiados que tratan de cruzar el Egeo"
[Imagem "Migrants marching through the night"]
O que estes 15 dias nos mostraram não foi a esquerda radical a entrar na marcha do arco e balão da governação 40 anos depois do 25 Novembro de 1975. O que estes 15 dias nos revelaram foi a verdadeira face, a face anti-democrática da direita radical, escondida em 40 anos a contar do 25 de Novembro.
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Quando já era dado adquirido que não havia dinheiro para nada, nem para pagar a funcionários públicos nem para pensões nem para reformas, por causa da irresponsabilidade do despesismo socialista, e do viver acima das nossas possibilidades, que os mercados não dormem, antes pelo contrário, e são extremamente racionais na avaliação do risco, aconselhados pelas extremamente racionais, isentas e avaliadoras de risco agências de notação financeira.
"Com esta finalidade publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010. Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa, influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade".
"DIAP acusa académico de Harvard de manipulação de mercado com dívida portuguesa".
«O presidente da República arrasta consigo a ideia de que ele, talvez só ele, sabe interpretar o que significa o «interesse nacional», ou melhor, o «superior interesse nacional». Todas as ideologias e as políticas, excepto as suas, são obstáculos a essa ideia difusa de «interesse nacional» que tem conduzido o país, como está à vista, ao pugresso.
Mas o que verdadeiramente chamou a minha atenção é esta enfática declaração de Cavaco Silva: «Como sabem nunca tive nem tenho qualquer interesse pessoal». Deduz-se que, por exemplo, Cavaco Silva não teve «qualquer interesse pessoal» na «inventona de Belém». Ou que, por exemplo, não teve «qualquer interesse pessoal» na manutenção, contra tudo e contra todos, de Dias Loureiro no Conselho de Estado. Ou que, por exemplo, não teve «qualquer interesse pessoal» quando optou pelas duas pensões de reforma que aufere (do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações) em detrimento do vencimento de presidente da República. Ou que, por exemplo, não teve «qualquer interesse pessoal» quando as únicas críticas feitas ao governo de Passos & Portas (colóquio em Florença, discurso sobre a espiral recessiva, etc.) coincidiram com os cortes nas pensões, momento em que se lastimou que poderia não conseguir pagar as suas despesas com rendimentos superiores a dez mil euros mensais. É, de facto, um homem muito desprendido.»
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Que os bancos sejam resgatados com o dinheiro dos contribuintes, tratamento de excepção em relação a outro qualquer negócio do mercado, ainda aceitam, é aceitável. Inaceitável, linhas vermelhas é um Governo de esquerda que regule, escrutine, fiscalize e exija transparência à banca de modo a evitar que o dinheiro dos contribuintes, que não chega para nada, nem para pensões, nem para a saúde, nem para a educação, chegue afinal para pagar resgates a bancos.
«Bancos aceitam governo de esquerda "desde que não seja hostil à banca privada"»
"aceitam". "desde que".
E lutar contra o ensino burguês, "anti-operário e anti-popular".
«Durão Barroso acumula 22 cargos após a Comissão»
[Cartaz de propaganda chinês na imagem]
Afinal não foi mais do que a segunda parte do discurso do ódio e da vingança na varanda do Centro Cultural de Belém na noite da vitória em 23 de Janeiro de 2011.
[A contagem decrescente para a abalada do senhor, na imagem]
«Imprensa internacional arrasa discurso de Cavaco»
Ministério da Igualdade e Cidadania
Teresa Morais, a secretária de Estado da Igualdade contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a lei de identidade de género.
Ministro da Modernização Administrativa
Rui Medeiros, o constitucionalista que atestava a constitucionalidade dos diplomas do Governo PSD/ CDS declarados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.
Ministério dos Negócios Estrangeiros
Rui Machete. o ministro dos pedidos de desculpas a Angola por Portugal ser um estado de Direito com separação de poderes.