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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| 41 anos depois

por josé simões, em 26.04.15

 

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As mesmas palavras de ordem e os mesmos cravos ao peito nos peitos das mesmas pessoas.


«Os jovens de Chicago que preparam o programa económico do PSD»


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||| Fim-de-semana

por josé simões, em 26.04.15

 

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Este fim-de-semana foi assim.


Ser Fascista ~ Artur Gonçalves


[7" vinyl]

 

 

 

 

||| A lição de democracia

por josé simões, em 25.04.15

 

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A lição de democracia dada, pro bono, a Cavaco Silva no dia 25 de Abril de 2015 pelo primeiro Presidente da República eleito democraticamente por sufrágio universal após o 25 de Abril de 1974 e que a direita, em geral, e Cavaco Silva, em particular, gostam de recordar como um homem do 25 de Novembro de 1975.


"A democracia é a crise, é o conflito entre as ideias - todas elas dirimidas democraticamente. O consenso absoluto é difícil. Há investidas que não são razoáveis, mas é necessário que o regime saiba resolver essas situações"


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||| E o coise e tal nunca mais!

por josé simões, em 25.04.15

 

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Que tudo não era mais do que um monte de ideias, um alinhavo, nada definitivo ou para levar à letra, foi a desculpa mal-amanhada, encontrada à pressão das reacções da opinião pública e da opinião publicada, para fazer marcha à ré. Pois. Está bem. O grave é que lhes tenha passado pela cabeça e o tenham passado ao papel. Não percebem, fazem-de de burros e ainda é pior a emenda que o soneto. Para memória futura fica que foram os partidos da maioria e o PS – como a generalidade da imprensa o refere, ou os partidos do governo e o Partido Socialista – como aparecia ontem na imprensa espanhola, ou o PS, o PSD e o CDS, por esta ordem – como a SIC abriu os telejornais. Do you know wath i mean? Que sejam os Carlos Abreus Amorins ou os Telmos Correias da vida airada é grave, mas a gente encolhe os ombros, o que é que se há-de fazer se é a raça deles... Que sejam as Ineses Medeiros com assentos e acentos parlamentares sem saber ler nem escrever, na bancada do partido de Mário Soares, que deu o corpo e a alma para que Telmos Correias e Abreus Amorins tenham a liberdade de dizer ao que vêm, é que é grave. Percebem, ou nem por isso?


[Imagem de Alfredo Cunha]

 

 

 

 

||| 25 de Abril de 1974 – 25 de Abril de 2015

por josé simões, em 25.04.15

 

Eduardo Gageiro - 25 de Abril de 1974.jpg

 

 

[Imagem de Eduardo Gageiro]

 

 

 

 

||| Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 25.04.15

 

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[Daqui]

 

 

 

 

||| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 25.04.15

 

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St. Petersbourg 1995


Miron Zownir

 

 

 

 

||| Da ética da Comissão de Ética

por josé simões, em 24.04.15

 

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«A comissão parlamentar de Ética recusa levantar a imunidade parlamentar do deputado Miguel Macedo. O ex-ministro da Administração Interna "não é arguido nem testemunha em nenhum processo", justificou o presidente Pedro Lynce», esquecendo-se de justificar ao pagode, que não sabe destes mecanismos e ao pagode que só lê as gordas – pedagogia e serviço público prestado por um deputado eleito da Nação, que Miguel Macedo que, por amor à cousa pública passou directamente da cadeira imune de ministro para a imune cadeira de deputado, só devia ter pedido o levantamento da dita imunidade após um pedido judicial nesse sentido e que assim foi só circo para as massas distraídas e lá foi o ex-ministro-actual-deputado cantando e rindo, à sua vidinha, envolto numa aura de honestidade, credibilidade e desprendimento – Miguel Macedo, "O Deputado Sem Medo".


Rewind/ Fast Forward buttons:


«Apesar de a lei não prever, o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce, aprovou a criação de um regime de excepção que terá permitido à filha de António Martins da Cruz, ministro dos Negócios Estrangeiros, entrar em Medicina.»


«O ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, pediu a demissão, na sequência do alegado favorecimento da sua filha no ingresso ao ensino superior.»


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||| O Mal

por josé simões, em 24.04.15

 

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«Huge, bloodthirsty crowds are seen in the desert clearing where the group of executioners made a display of hugging the blindfolded couple and telling them they were forgiven of their 'sins', before pummeling them to death with hundreds of fist-sized rocks.»

 

 

 

 

||| 41.º aniversário do 25 de Abril

por josé simões, em 23.04.15

 

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25 de Abril Sempre,


«A principal novidade é a obrigação, que passa a existir sobre todos os órgãos de comunicação social, de apresentar "planos de cobertura dos procedimentos eleitorais" a uma comissão mista que junta Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), que tem de os validar, numa espécie de visto prévio.


Estes planos, que têm de ser apresentados antes de terminar o prazo para apresentação de candidaturas, devem incluir o "modelo de cobertura das acções de campanha das diversas candidaturas", assim como a previsão de entrevistas, debates, reportagens alargadas, emissões especiais ou "outros formatos informativos" de forma a assegurar a igualdade das candidaturas.


De acordo com a lei, estes planos têm que ser entregues "antes do início do período de pré-campanha". Ora, pelas novas regras propostas, o período de pré-campanha começa do dia a seguir a terminar o prazo da entrega das candidaturas. O que significa que os media terão que fazer os planos de cobertura sem saberem sequer quantos e quais os candidatos.


Tendo em conta os diferentes prazos para a apresentação de candidaturas às legislativas, presidenciais, autárquicas e europeias, os media teriam que planificar ao detalhe a sua programação com uma antecedência de pelo menos 30 a 55 dias. Hoje em dia, as TV são obrigadas a entregar à ERC a programação com apenas 48 horas de antecedência.


Quem não cumprir esta obrigação ou o plano apresentado incorre em coimas entre 5 mil e 50 mil euros, além de mil euros por dia no atraso do cumprimento, depois de notificado pela comissão mista para o fazer.»


Fascismo Nunca Mais!

 

 

 

 

||| Europa, século XXI

por josé simões, em 23.04.15

 

A would-be immigrant crawls after his arrival on a

 

 

«A would-be immigrant crawls after his arrival on a makeshift boat on the Gran Tarajal beach in Spain’s Canary Island, May 5, 2006. REUTERS/Juan Medina»

 

 

 

 

||| A Muralha de Adriano

por josé simões, em 23.04.15

 

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«Europa vai apertar o cerco à imigração ilegal». Ler: Europa vai normalizar os vistos gold em todo o 'espaço Schengen'. «Europa junta-se para blindar o Mediterrâneo». Ler: vão morrer longe! [de preferência onde não haja câmaras de televisão nem telemóveis].


Depois de terem pedido uma acção militar para derrubar o ditador-torcionário-carniceiro al-Gaddafi agora «Roma e Madrid pedem ação militar na Líbia contra tráfico humano», vítimas fugidas da democracia instaurada pela acção militar da NATO e dos apoios concedidos pela Europa e pelos Estados Unidos, do Nobel da Paz Obama, a fundamentalistas vários durante a 'primavera árabe'. Podíamos bombardea-los logo nas praias da Líbia na altura dos embarques, isso sim, era de valor.


Adriano também construiu uma muralha e morreu sem nunca perceber a razão/ as razões da atracção dos bárbaros pelo império. Mas como ninguém estuda História e até há já quem proponha a sua erradicação dos programas escolares, substituída por economias e outras disciplinas mais práticas das contagens de dinheiros e de números e de pessoas-números, isso agora também não interessa nada.


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||| E que nome é que se dá a isto?

por josé simões, em 23.04.15

 

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«Ministra da Justiça entregou aos deputados estatística da pedofilia já desmentida»


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Como é que é escolhido o director do Diário de Notícias?

por josé simões, em 22.04.15

 

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Escreve hoje André Macedo, director do Diário de Notícias, em editorial que «A dramática herança assumida por Passos Coelho e Paulo Portas é um dos maiores adversários socialistas. Dito de outra maneira: o PS assusta muita gente. António Costa não é, aliás, apenas António Costa - daqui para a frente será conhecido como "António Costa e Isso Quanto Custa?"».


Não sei em que país é que André Macedo tem vivido nestes últimos anos do "ajustamento de sucesso" no país do "milagre económico" mas para mim, cidadão, contribuinte e eleitor – por esta ordem, o que menos me preocupa é o bico-papão PS e o mete-medo-ao-susto António Costa, como o senhor director os pinta, e sendo que "o Diabo não é tão feio quanto o Pintam", o que me preocupa é o estado em que o Pintam – Passos Coelho e Paulo Portas deixou o país, a famosa herança para as gerações futuras, traduzida na desvalorização do trabalho, no empobrecimento da classe média, na transferência de recursos do trabalho para o capital, no aumento das desigualdades , na passagem do desemprego de factor conjuntural para factor estrutural da economia, no desmantelamento do Estado social e na criação de um Estado paralelo nas IPSS, derivados e ilhas adjacentes e pago pelo Orçamento do Estado, no desinvestimento na educação e na saúde e na destruição da escola pública e do Serviço Nacional de Saúde, na emigração com números dos anos 60 do século passado e um grande et caetera que fez com que daqui para a frente Passos Coelho e Paulo Portas fiquem até ao fim dos tempos conhecidos como “Pedro e Paulo Quanto É Que A Vossa Aventura E Cegueira Ideológica Custou A Portugal E Aos Portugueses?”, mas quanto a isso André Macedo diz nada que a prioridade é largar spin e descredibilizar qualquer proposta que dê a entender que existe um caminho alternativo porque tarda nada estão aí as eleições à porta .


Como é que é escolhido o director do Diário de Notícias, é por um-dó-li-ta, por moeda ou ar ou pelo primeiro que o patrão vê ao entrar na redacção?


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Fazer contas

por josé simões, em 22.04.15

 

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Quatro anos depois e depois de todas as metas sucessivamente falhadas, dos Orçamentos do Estado inconstitucionais e sucessivamente chumbados, da realidade permanentemente ajustada à teoria pela manipulação dos dados e pelas barragens massivas de propaganda, propõe-se fazer contas. Que contas, quais contas?


«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, saudou hoje a iniciativa do PS de apresentar um plano macroeconómico, mas pediu aos socialistas que disponibilizem dados num formato que permita fazer contas.»


[Imagem de autor desconhecido]