||| Vou ali
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Este fim-de-semana foi assim.
Orphans ~ Teenage Jesus and The Jerks
[7" vinyl]
O Expresso, se substituir "Portugal" na primeira página desta semana por outro qualquer país do mundo, pode fazer uma primeira página, esta semana e nas semanas seguintes, noutro em qualquer país do mundo. Mas quem é que ainda tem paciência para o Expresso?!
Um ministro qualquer de um Estado que não existe chama pateta ao Presidente da República e o pagode encolhe os ombros e continua impávido e sereno. Who gives a shit?
Girl on handrails, 1954
Frank Oscar Larson
Entre o humanismo e a lucidez de António Guterres e o populismo demagogo de Nigel Farage, os tories optaram por Nigel Farage, numa fuga para a frente e numa tentativa de minimizar os danos da anunciada vassourada nas próximas eleições. [O passo seguinte, e depois do descalabro, é encostar à agenda xenófoba e racista de Nick Griffin...].
É já um clássico na Europa do séc. XXI, "casa onde não há pão e todos ralham e ninguém tem razão", e com a respectiva correspondência no lado de cá do canal, com o "socialista" Manuel Valls a trabalhar pelos enfants de la Patrie em modo Marine Le Pen.
Estão no seu direito, mesmo o direito de não perceber nada de nada. Um "white christmas" também para António Guterres.
[Imagem]
É sobre o papel da escola pública na sociedade e o não acreditar que a escola pública possa educar, sim educar, e formar conveniente e correctamente os cidadãos. É sobre o papel da mulher na sociedade, e só a questão ser colocada assim, por género, o papel de cada género e nunca o papel do cidadão, já nos devia deixar a pensar. É sobre a função de gerar filhos saudáveis, é sobre lições sobre os deveres da maternidade e os afazeres domésticos. Sim, isto aprende-se nas lições da História. E sim, isto é muito mais do que isto.
[Imagem]
As pessoas deviam parar para pensar, e perguntar, porque é que o Governo que rouba 5% e 6%, respectivamente, aos subsídios de doença e de desemprego, sob o gentil nome de "contribuição", é o mesmo Governo que aprova a atribuição de 30 milhões de euros do Orçamento do Estado, vulgo dinheiro dos contribuintes, para a constituição de um fundo privado, gerido pela Igreja Católica ou por interpostas pessoas a ela ligadas, sob a capa de IPSS, numa parceria com o "sector social e solidário", «de forma a munir as referidas instituições de mecanismos capazes de fortalecer as respostas sociais existentes, desenvolver novas acções e proceder ao alargamento de medidas de apoio social» aos excluídos da Segurança Social, por opção e acção do Governo.
Estamos a destruir o Estado onde ele existe e é forte, cabendo-lhe unicamente a função de saque e de esbulho sob a forma de cobrança de impostos e taxas e "contribuições", e a criar uma espécie de Irmandade Muçulmana, para o caso Irmandade Católica, onde ela não existe nem ninguém dá pela sua falta. e que se vai substituir ao Estado naquelas que são as suas funções.
[Imagem de Mark Ryden]
A menina [Uma nova emigrante fora da zona de conforto? Uma embaixadora da boa imagem de Portugal? Uma embaixatriz casada com um embaixador da boa imagem de Portugal?] está triste nas margens do Sena em Paris…
O iPhone apita. É uma mensagem da Mãe Pátria, Portugal, que é masculino, mas Pai Pátria não fica lá muito bem.
É o José Luís Asnô que, lá do escritório de advogados e da administração dos aeroportos, onde foi colocado por mérito e competência, "acredita que a estabilidade seria melhor presente de Natal que PS e Governo poderiam dar a Portugal", e mais as boas festas da irmã ao som de Pedro Abrunhosa.
A menina fica muito feliz e de coração quente.
WTF, Antena 1??? Novos emigrantes, forçados + José Luís Asnô, instalado do sistema + Pedro Abrunhosa, instalado da música sou-muito-bom-os-novos-que-aguentem-que--me-deu-muito-trabalho-para-chegar-até-aqui, a sério?!
Fosse ainda o maquiavélico Miguel Relvas ministro da Propaganda e podia jurar que a ideia é passar ouvintes para a concorrência privada até acabar de vez com a rádio pública.
Na Alexanderplatz ou na Potsdamer Platz em Berlim existisse uma foto gigantesca de Adolf Hitler, e se todos os governantes e chefes de Estado de visita à Alemanha tivessem de passar pelo ritual de depositar uma coroa de flores no mausoléu do Führer a respeito da realpolitik e da pujança económica da Alemanha?
Celebremos pois os 120 anos do nascimento do maior genocída da história, com discípulos, directos e indirectos, espalhados por tudo o que é lugar de decisão e função governativa, na Europa do séc. XXI, mui liberal e seguidora das regras do mercado:
«Os admiradores de Mao Tsetung celebraram esta quinta-feira o 120º aniversário do seu nascimento»
[Na imagem "Security cameras flank the giant portrait of Mao Zedong in Tiananmen Square" by David Gray/ Reuters]