|| Doçura ou travessura?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
["Anthony Bumpsy, Circus Clown", autor desconhecido]
No semáforo do cruzamento da avenida do Brasil com a avenida de Roma, em Lisboa, costumam estar uns pobres diabos a lavar os pára-brisas aos carros enquanto o vermelho não passa a verde. Moram na casa mesmo em frente.
«Maduro muestra el rostro de Chávez 'aparecido' en una excavación del metro»
[Imagem]
A embrulhar a desresponsabilização total do Estado, via entrega a privados, daquelas que são as suas funções base e essenciais, escrito em Arial 16, com 3 toques na tecla de espaço entre cada linha, para preencher 112 páginas com aquilo que cabia em 30 [elucidativa a ideia subjacente do calhamaço cheio de rococós e vazio contraponto ao minimal directo e com substância, muita parra pouca uva, vox pop], pela mão do mais oco protagonista político de que há memória que, acossado por todos os flancos, obrigado a dar, por uma vez na vida, a cara, desresponsabiliza para canto na esperança de que o ruído criado lhe permita sair de mansinho debaixo do foco dos holofotes e regressar aquilo que melhor sabe fazer: manobrar e intrigar na penumbra do backstage. O Principio de Peter em todo o seu esplendor.
[Imagem de autor desconhecido]
«Processo que envolvia PGR angolano foi arquivado dois meses antes das desculpas de Machete»
O título do post é de seis meses antes do arquivamento do processo que envolvia o procurador-geral da República angolano, João Maria de Sousa, e de 8 meses antes das declarações do ministro Rui Machete à Rádio Nacional de Angola.
[Imagem de autor desconhecido]
Do ponto de vista de Saldanha Sanches, "Arnaldo Matos, o Educador da classe operária" vs. "José Sócrates, o Educador dos taxistas", ou no sentido pejorativo do termo "taxista", recorrentemente utilizado pelos políticos e comentadores e paineleiros televisivos e políticos-comentadores-paineleiros para denegrir e desvalorizar a opinião do adversário, de que José Sócrates escreve conversa de taxista para taxista ler? Quer de uma maneira, quer de outra…
Da boca de um ex-secretário de Estado de José Sócrates, ex-líder parlamentar da bancada do Partido Socialista, his master's voice de António José Seguro, aquele que tem vergonha da história, do legado político e do passado recente do seu partido, merecia pelo menos um esclarecimento extra 140 caracteres.
[Imagem]
"There's only X amount of time. You can do whatever you want with that time. It's your time". Para bom entendedor…
Da primeira página do Diário Económico [29 de Outubro de 2013]:
António Saraiva: "Medidas do OE para o crescimento económico são insuficientes"
Campos e Cunha: "Incerteza tem afundado mais a economia que austeridade"
Eduardo Catroga: "Taxa sobre energia retira credibilidade ao Estado"
Faria de Oliveira: "Reforma do Estado, em sentido amplo, continua por fazer"
Silva Peneda: "Falta visão estratégica à medida dos desafios"
|| Karl Marx, Crítica ao Programa de Gotha: "De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades". Substituir por venalidade e umbigo.
Depois do favela-chic e do homeless-chic, o segundo, e presumo que não o último capítulo, agora dedicado aqueles que estão na sub-sub-cave do "elevador social", que nem uns cobres para o saco-cama homeless-chic têm, e exemplarmente retratados pelo cronista dos tempos que correm, Gabriel O Pensador, em O Resto do Mundo, "eu queria morar numa favela, O meu sonho é morar numa favela".
De fácil arrumação e transporte, evita o ter de se andar ao papelão todas as noites, sabe-se lá os germes e os micróbios que os papelões apanhados por aí podem conter, e, muito mais importante, não fere a vista e é arquitectonicamente enquadrável, permitindo, por exemplo, dormir encostado aos Jerónimos, à Torre dos Clérigos, ou ao Templo Diana, sem chatear por aí além os turistas endinheirados.
Foda-se! É só o que me ocorre dizer.
João Almeida, cuja única actividade conhecida é a de andar a abanar o rabo atrás do líder ou, nas [mais polidas] palavras de Adolfo Mesquita Nunes, actual secretário de Estado do Turismo, «uma pessoa cuja única actividade conhecida é a de político», nesta interessante análise que o próprio faz, nos idos de 2005, ao Congresso do CDS, o que derrotou o escudeiro de Paulo Portas, Telmo Correia, e elegeu José Ribeiro e Castro frustrando as expectativas do [já à época!] "irrevogável" em continuar a ser líder sem o ser, e que já na altura propunha, por interposta pessoa, o escudeiro-candidato, o jovencito para o cargo de secretário-geral, sobre [mais] uma infantilidade da camarada de partido, a ministra do CDS que se recusou acompanhar o chefe e irrevogavelmente demitir-se:
«limitar o número de animais por casa é mais um exemplo de fascismo higiénico»
Não é só a saúde da coligação que está bem e se recomenda, é também a saúde dos partidos que compõem a coligação. Assunção Cristas que se cuide, para já foi só uma rosnadela às canelas.
[Imagem de autor desconhecido]
Um milhão e meio de emigrantes e 17% de desempregados depois, o "milagre":
"O Governo fez a sua parte, mas o principal mérito do milagre económico são as empresas"
[Imagem]