|| "Uma vez"
"Ele [Passos] uma vez foi honesto"
Também disse que é "o pior presidente do PSD de sempre”, não disse que é o pior primeiro-ministro de sempre, não vá Cristo, por qualquer razão, descer à terra.
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"Ele [Passos] uma vez foi honesto"
Também disse que é "o pior presidente do PSD de sempre”, não disse que é o pior primeiro-ministro de sempre, não vá Cristo, por qualquer razão, descer à terra.
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Passados 3 anos sobre o "caminho da retórica" e de "ataque aos mercados" que podia dar bons títulos nos jornais, notícias na televisão ou na rádio, mas não resolvia um único problema do nosso país, Cavaco Silva, o excelentíssimo economista sonso:
«Cavaco diz não existir "razão lógica" para obrigações portuguesas atingirem taxas de 7%»
O Presidente da República devia abster-se de salvar a pele nesta altura do cameonato falar para dentro com entrevistas para fora, e que ainda assim deviam ser só por escrito e sujeitas a revisão prévia, pelos seus inúmeros assessore,s antes de publicadas, para evitar ser motivo de chacota por esse mundo fora, "a credibilidade" e "a nossa imagem no exterior", já basta o que é dentro de portas.
É a do "serviço público de televisão". 22:00 e a SIC vai para reality show. 22:00 e a TVI para reality show vai. Resta a RTP na cobertura da noite eleitoral que, uma vez privatizada, irá também, inevitavelmente, para reality show ou outra macacada do género. As receitas da publicidade falam mais alto. Quem tiver dinheiro que assine o cabo para saber a quantas anda e a quantas anda o país. Não é só com o cheque-ensino que a Direita é elitista e que tenta ludibriar o pagode com razões aparentemente atendíveis como a "mais democracia" e o "menos peso do Estado" . Educação e informação, dois dos pilares base de uma sociedade moderna e democrática.
[Imagem "The interior of the Big Brother house", David Levene for the Guardian]
A resposta dos portugueses aos apelos do primeiro-ministro à "união nacional", do ministro da Propaganda, Poiares Maduro, ao "consenso", e do Presidente da República a um "governo de salvação nacional" à roda do governo da direita e de iniciativa presidencial, foi dada. O resto é conversa.
Este fim-de-semana foi assim.
A Banda ~ Chico Buarque de Hollanda
[7" vinyl]
Não é o centro do poder democrático, nem tão pouco o governo da proximidade, é "o centro da autoridade mais próximo do cidadão". A direita autoritária, por mais sorrisos que ponha, por mais falinhas mansas que tenha, por mais ginástica artística que faça, alguma vez lhe há-de fugir a boca para a verdade. Não é defeito, é feitio. Vamos todos repetir muitas vezes "autoridade, autoridade, autoridade".
[Imagem fanada no blog do Tiago]
Quando toda a gente sabe que o que põe as chancelarias europeias a tremer e causa o pânico nas agências de notação financeira e provoca a desconfiança e o receio dos "investidores", que o perigo está na subida do rating eleitoral do Syriza, os extremistas de esquerda. Os mortos e os assassinatos são danos colaterais, e necessários, no caminho para o futuro radioso que nos espera proporcionado pelo Deus Mercado.
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"Não devemos deixar que outros decidam por nós. Apelo a que todos exerçam os seus direitos de cidadania". Ai devemos, devemos! Basta manter um Governo [de iniciativa presidencial] moribundo em funções, e recusar que os portugueses exerçam o seu direito de cidadania com apelos a governos de salvação nacional "um Presidente, um Governo, uma maioria, e uma oposição". ¿Por qué no te callas?
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Não, senhores da Comissão Nacional de Eleições, aquilo que se vê na imagem não é o arco da Rua Augusta em Lisboa.
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Richard Prince
Untitled, 2012
Não servem só para forrar o balde do lixo depois de lidos, apesar de alguns só para isso servirem. Myriam Dion.
Era o nome de um programa de televisão, quando o ambiente e a ecologia ainda não estavam na ordem do dia, e que dava uma vez por semana na RTP a preto-e-branco.
"Só há uma terra" podia ser o lema, mesmo para os negacionistas que, com uma agenda ideológica escondida, ignoram e recusam que o aquecimento global é uma realidade, com o argumento de que obedece… a uma agenda ideológica! Até porque só há mesmo uma terra.
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Malgrado o esforço de contenção, o blah-blah-blah, aqui e ali, pontuado pelo característico sorriso cínico de superioridade iluminada. É mais forte do que ele, não há nada a fazer:
O mundo nunca pára e Paulo Portas, agora, rima com "credibilidade" e com "imagem".
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