Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O pensamento único

por josé simões, em 31.08.13

 

 

 

Ou a vanguarda revolucionária, intérprete da verdade, da verdade a que temos direito. Depois do comunismo científico, o liberalismo científico. O mundo nunca pára:

 

«Nós não temos absolutamente nenhum problema com o conteúdo, as normas e a letra da Lei da Constituição, mas sim com a interpretação conservadora e que leva a um imobilismo absoluto»

 

 

 

 

 

 

|| Salazar, intuitivamente, sabia isto

por josé simões, em 31.08.13

 

 

 

«Pobreza reduz as capacidades cognitivas». Já em forma de 'liberalismo científico', «Só vamos sair da crise empobrecendo». O que tu queres sei eu.

 

[Na imagem as barracas no Castelo Velho em Setúbal, 1975, do arquivo da Associação de Moradores do bairro O Grito do Povo]

 

 

 

 

 

 

|| Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 31.08.13

 

 

 

[Via]

 

 

 

 

 

 

|| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 31.08.13

 

 

 

Richard Prince

 

Untitled, 2011

 

 

 

 

 

|| A única fraude aqui é o próprio Governo

por josé simões, em 30.08.13

 

 

 

A introdução e adopção da nova bilhética nos transportes públicos, ao contrário do que o Governo parece acreditar e nos quer fazer crer, não se deveu ao desejo de sermos muuuuuito modernos e avançados como o resto da Europa. Não.

 

Os novos títulos de transporte, e recorrendo só ao exemplo da Área Metropolitana de Lisboa, com o Lisboa Viva em substituição do passe com vinheta autocolante e o Viva Viagens em substituição do bilhete pré-comprado, vendido individualmente ou em carteiras com x unidades e validado a bordo no obliterador, permitem precisamente combater… a fraude, por serem carregados electronicamente e por serem descarregados também por essa via. No caso do passe tradicional, o problema da vinheta fotocopiada e colada no cartão com foto e plastificado deixou de existir, no caso do pré-comprado, o problema do bilhete "picado" ad eternum desapareceu, assim como a fotocópia caseira em cartolina.

 

Além disso o novo sistema de títulos de transporte, e isto é, a meu ver, o mais interessante, é uma excelente ferreamenta de gestão já que possibilita seguir em tempo quase real o fluxo de passageiros por linha, por carreira, por paragens e por hora, reflectindo-se este acompanhamento em ganhos de produtividade para as empresas e melhor serviço para o utente, e permitir saber, por exemplo, que a carreira x a tais horas sistematicamente vai sobrelotada e é necessário um desdobramento [reforçar com outro autocarro ou um de lotação superior], ou que a carreira y a horas tantas vai sistematicamente vazia, ou quase, e há que proceder a uma alteração da sua frequência [por exemplo, de 15 em 15 minutos para meia em meia hora], ou substituir a viatura por outra de lotação inferior [mini bus], com ganhos ao nível do consumo por km, de conforto para o passageiro, de mobilidade, de facilidade de condução, e mais amiga do ambiente, só a título de exemplo.

 

E a isto chama-se ajustamento, a empresa a prestar o serviço em função da procura e não, como diz o Governo [?], ou a jornalista [?] a reproduzir textualmente, e sem raciocinar nem fazer o trabalho de casa, a nota de imprensa distribuída pelo Governo, a procura a ser penalizada por via do ajustamento na oferta.

 

As pessoas vêem-se no desemprego e não têm necessidade de usar o transporte público porque o dinheiro não estica e não precisam de ir a lado nenhum procurar emprego que não existe. As pessoas continuam empregadas ou a viver duma pensão de reforma e vêem o rendimento disponível substancialmente reduzido pela carga fiscal e pelos aumentos dos bens de primeira necessidade, renda da casa, água e luz, e tudo o mais. As pessoas continuam empregadas ou a viver duma pensão de reforma e vêem o preço dos transportes públicos sofrer um aumento brutal na exacta proporção à redução das comparticipações. As pessoas deixam de usar o transporte público para deslocações curtas ou arranjam alternativas mais económicas porque o dinheiro continua a não esticar.

 

Não há volta a dar-lhe nem maquilhagem governativa que embeleze o quadro negro e a única fraude aqui é o próprio Governo.

 

[Imagem "New York Subway, 1970" by Jay King]

 

 

 

 

 

 

|| In memoriam

por josé simões, em 30.08.13

 

 

|| Sinais

por josé simões, em 30.08.13

 

 

 

Quando os 'bifes' se deixam de preocupar com os romenos e com os búlgaros. "Os refugiados do euro", quer dizer, há a quem dê jeito haver quem acredite em milagres. Milagres da [boa] governação e da refundação da economia. Pois sim.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| A linhagem

por josé simões, em 29.08.13

 

 

 

Aqui há uns meses, não muitos, por altura da greve dos estivadores e da reforma laboral-estrutural de "uma economia de mercado por mil anos", do ministro que era Álvaro, só, sem doutor antes nem apelido depois, andou a Direita, na blogocoisa e no tuita e no Feice coiso e mais os paineleiros-comentadeiros avençados nas televisões e nos jornais, toda em polvorosa porque o cargo de estivador era hereditário, e que não podia ser, e onde é que já se viu, numa democracia moderna e ocidental e com uma economia aberta e liberal, haver um trabalho braçal pago a mais de mil euros por mês que não fosse ocupado pelo mérito e pela competência?

 

[Na imagem "Armorial Lusitano", Edições Zairol Ld.ª, Lisboa 1961]

 

 

 

 

 

 

|| Vai estudar Coelho!

por josé simões, em 29.08.13

 

 

 

Livros que havia de haver disponíveis para consulta gratuita, online e em todas as bibliotecas do país: "A Constituição Sem Mestre, edição de bolso"; "Noções Elementares de Democracia – para incultos; "A Separação de Poderes – explicada aos totós"; "O Regular Funcionamento das Instituições – explicado às criancinhas".

 

Três idas ao Constitucional em três anos consecutivos igual a três chumbos consecutivos. Pior que um Governo fora-da-lei é um Governo que insiste em ser fora-da-lei.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Um fenómeno inexplicável

por josé simões, em 29.08.13

 

 

 

Não explicou como é que se faz uma delegação de competências sem a respectiva dotação orçamental que assegure a sua execução, ainda para mais quando o poder local é vítima primeira do garrote orçamental. Mas isso agora também não interessa nada e "para o que é bacalhau basta". Levezinho, levezinho, levezinho, para manter a tradição.

 

Um fenómeno inexplicável, o tempo de antena que o senhor tem em todos os órgãos de comunicação social, a propósito de tudo e mais alguma coisa e por dá cá aquela palha, desde a floresta que arde à Moda Lisboa, do pontapé na bola aos arrumadores na avenida, das condições meteorológicas aos engarrafamentos na ponte.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Dos fracos não reza a História

por josé simões, em 29.08.13

 

 

 

Isto podia ter sido dito pelo W. ou por um qualquer Ron Paul.

 

[Na imagem a primeira página do Boston Herald no dia da primeira vitória de Barack Obama]

 

 

 

 

 

 

|| O triângulo cor-de-rosa

por josé simões, em 28.08.13

 

 

 

"Increase your vigilance when you talk to your neighbors, when you are checking your mail and in elevators"

 

"You can easily become a target of homosexual propaganda. There is one step from being homosexual and to start propaganda of homosexualism and molesting decent people."

 

[Via]

 

 

 

 

 

 

|| 28 de Agosto de 1963 – 28 de Agosto de 2013

por josé simões, em 28.08.13

 

 

 

«The solution may not be another march on Washington. But real changes in policy, and the defense of previous victories […]» O texto de onde a imagem foi retirada.

 

 

 

 

 

 

|| Como se diz no futebol, "o campo está inclinado"

por josé simões, em 28.08.13

 

 

 

Da próxima vez que ouvirem Pedro Passos Coelho ou Paulo Portas, que aliás nunca é ele mas sempre algum ministro do CDS-PP, como se os ministros do CDS-PP tivessem vida própria, com ar cândido perguntar, num debate parlamentar, numa entrevista rápida à saída de algum evento, e já aconteceu mais do que uma vez, se alguém acredita que o Governo tem uma agenda escondida, se alguém acredita que o Governo quer deliberadamente empobrecer os cidadãos, se alguém acredita que o Governo quer baixar o custo do trabalho e por consequência aumentar a mais-valia ao empregador e que a economia não é para aqui chamada, se alguém acredita que o Governo quer deliberadamente criar um exército de desempregados profissionais como forma de pressão sobre aqueles que ainda têm emprego, lembrem-se de que quando uma teoria liberal não se ajusta à realidade, os engenheiros sociais do liberalismo ajustam a realidade à teoria.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 28.08.13

 

 

 

É aquele que aos 71 anos de idade e 40 anos na política activa com o curriculum cheio de cargos de governação, e de cargos profissionais de nomeação política, decorrentes da sua actividade política e das ligações aos partidos políticos no poder, mais meio século de carreira na área do Direito – metade em negócios com o Estado, pelo seu profissionalismo e competência e lindos olhos e não decorrentes da sua actividade política, descobre que o Tribunal Constitucional é um tribunal político, cujos magistrados, nomeados pelos partidos políticos, tomam decisões por motivações ideológicas e políticas. Deus m' acuda!

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

Pág. 1/8