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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 27.04.13

 

 

 

Izis Bidermanas

 

Tightrope walker, Lagny 1959

 

 

 

 

 

 

|| Deejaying

por josé simões, em 26.04.13

 

 

 

Não é por subir o master e o volume dos canais durante a "mistura", na passagem de um prato para o outro, que um dj passa a ser tecnicamente bom e que a pista fica ao rubro.

 

Não é por se gritar no final de cada parágrafo que se passa a ter mais razão, que a mensagem ganha mais força e que o auditório irrompe em aplausos.

 

Verdades universais.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Os intervalos da chuva

por josé simões, em 26.04.13

 

 

 

«Com este resultado, o CDS é o segundo partido da oposição que mais reforça a sua posição eleitoral […]». Aqui, se entretanto não foi corrigido.

 

 

 

 

 

 

|| Sinais

por josé simões, em 26.04.13

 

 

 

 

 

 

"Our protest is against misogyny and the humiliation of women but also against parading men in this way and the humiliation of human dignity. Being a woman is not a tool for humiliation or punishment. "

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 25.04.13

 

 

 

A capa da Boston Magazine [explicada aqui]

 

 

 

 

 

 

|| Impeachment!

por josé simões, em 25.04.13

 

 

 

Tocou o hino, discursaram os deputados em representação dos partidos, discursou a presidente da Assembleia da República, discursou, pela primeira vez e quebrando o protocolo, o chefe do Governo e o chefe da facção:

 

«As eleições não interessam para nada, o que conta é o memorando com a troika. As concepções ideológicas não interessam para nada, o que conta é o Tratado Orçamental. É preciso consenso político, o meu Governo é que sabe».

 

No dia 25 de Abril, no dia da Liberdade, na celebração do dia que restituiu a liberdade aos portugueses, "de nada valem as eleições, de nada vale a democracia", pela boca de um presidente [com pê pequeno] na casa que simboliza a Democracia devolvida pelos capitães ao povo há 39 anos.

 

Miserável.

 

[Imagem "#25abril Os cravos à frente de Cavaco Silva caíram ao chão…", via]

 

 

 

 

 

 

 

|| O Capitão

por josé simões, em 25.04.13

 

 

 

"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"

 

Madrugada de 25 de Abril de 1974, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém.

 

[Imagem de Carlos Gil]

 

 

 

 

 

 

|| 39 anos

por josé simões, em 25.04.13

 

 

 

25 de Abril de 1974 – 25 de Abril de  2013

 

[Na imagem aquele que é talvez o mais antigo graffiti de protesto da cidade de Setúbal numa parede da Rua Camilo Castelo Branco]

 

 

 

 

 

 

|| Da cobardia

por josé simões, em 24.04.13

 

 

 

Além da maçada que é para o actual poder político [Presidente da República e Governo] celebrar a Liberdade, o Dia da Liberdade, e ouvir o povo olhos nos olhos, saudosos que são do respeitinho e da vénia com a espinha bem dobrada.

 

[Imagem]

 

Adenda: Se dúvidas houvessem de que o actual poder instalado não é representativo da vontade popular, a presidente da Assembleia da República fez questão de nos lembrar e confirmar.

 

 

 

 

 

 

|| Não é por nada

por josé simões, em 24.04.13

 

 

 

Mas ouvir alguém ligado ao PSD a falar em, a médio prazo, «criar uma instituição financeira de desenvolvimento» para reestruturar os instrumentos financeiros ao dispor das PME, tudo misturado no mesmo saco dos «fundos comunitários» e das «aplicações financeiras para canalizar as poupanças», deixa-me com pele de galinha.

 

 

 

 

 

 

|| Os swap na óptica do contribuinte

por josé simões, em 23.04.13

 

 

 

 

 

 

 

|| A questão podia ser outra mas não é

por josé simões, em 23.04.13

 

A questão que importa é, neste caso concreto, como é que um Governo que acredita piamente na bondade do mercado auto-regulado [ler mercado desregulado] e no capitalismo financeiro, na exacta proporção em que abomina o "despesismo do Estado", via empresas públicas e sector empresarial do Estado [ler o Estado na economia], e que transformou a divida financeira em dívida pública, vai proceder quando os maus da fita, da sua confiança política porque partilham dos mesmos princípios ideológicos, mais não fizeram do que seguir o instinto que o seu fanatismo e fundamentalismo lhes mandou seguir.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Há coisas fantásticas, não há?!

por josé simões, em 23.04.13

 

 

 

No país onde as crianças podem usar uma metralhadora mas não podem comer um ovo Kinder porque a "surpresa" pode ser um risco para a sua integridade fisíca e saúde, uma panela de pressão armadilhada é uma "arma de destruição maciça".

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| In Memoriam

por josé simões, em 23.04.13

 

 

|| Lebensraum

por josé simões, em 22.04.13

 

 

 

A Europa unida, do humanismo e da solidariedade entre estados e nações, como foi idealizada pelos "pais fundadores" Jean Monnet e Robert Schuman, sim. A Europa da destruição do Estado social, do paralelo a dividir os estados do norte dos do sul, dos cozinhados de bastidores em Bruxelas e onde os cidadãos não são chamados a pronunciar-se sobre os seus destinos, não.

 

O desplante chegou a tal ponto que as declarações já são proferidas no Deutsche Bank em Berlim e, ainda que na presença de um camarada de grupo parlamentar, no Parlamento Europeu, ainda assim primeiro-ministro da Polónia.

 

Tusk disse «seria "perigoso" que outros países da Europa sintam que a Alemanha está a tentar impor o seu próprio modelo económico ao resto dos países». Merkel negou. «Precisamos de estar prontos para romper com o passado e dar o passo em frente».

 

O problema é que para a Europa, a [ainda] da memória vivida e a da memória transmitida, este romper com o passado e dar um passo em frente, pela praxis política actual, soa a regresso ao passado que esteve na génese da construção europeia: impossibilitar a Europa como nova denominação para o Reich Alemão.

 

[Imagem]