|| Última passagem de ano em liberdade
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When the rich die last
Like the rabbits
Running from a lucky past
Full of shadow cunning
And the world lights up
For the final day
We will all be poor
Having had our say
Put a blanket up on the window pane
When the baby cries lullaby again
As the light goes out on the final day
For the people who never had a say
There is so much noise
There is too much heat
And the living floor
throws you off your feet
As the final day falls into the night
There is peace outside
in the narrow light
O plástico é translúcido para garantir um interior sempre bem iluminado, pelo sol durante o dia, e pelas lâmpadas de rua [!!!] durante a noite.
É 2 em 1: Resolve o problema da habitação e dos custos inerentes - com um jardim na porta da frente que lhe dá um ar bucólico e classe média-alta ou, como alternativa, horta caseira para ajudar o orçamento familiar; resolve o tão badalado "problema" capitalista neo-liberal da "mobilidade social". Como se toda a evolução da Humanidade não estivesse assente na sedentarização do Homem.
O futuro vai ser tão brilhante que vamos todos ter de usar óculos de sol.
Este fim-de-semana foi assim.
Last Night A D. J. Saved My Life – Indeep
[7” vinyl]
aB [antes de Bruxelas] o povo, para não morrer à sede, bebia água engarrafada. dB [depois de Bruxelas] o povo, para não morrer à sede, vai beber água da torneira ao preço da água da garrafa. O que seria do povo sem os cuidados e a vigilância de Bruxelas?
Tudo desparasitadinho, desinfectadinho e higienizadinho, a expensas do erário público. Selo ISO 9000, privatize-se!
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Ou continuar a fumar e a beber e assim contribuir para que o Estado siga arrecadando milhões em impostos e, na melhor das hipóteses, morrer cedo, libertando com esse acto a segurança social de mais pensionistas e reformados e o Serviço Nacional de Saúde de velhos que insistem em ficar doentes, com doenças que costumam dar nos velhos, esses inúteis que cada vez morrem mais tarde, ou continuar a fumar, a beber e a não ter cuidado nenhum com a alimentação e, se conseguir chegar a velho, ou quando cair na doença e tiver de recorrer aos serviços de um hospital público ou de um posto de saúde, não ser atendido pelo médico nem pelos enfermeiros porque há já muito que havia sido avisado para os riscos que corria e, se ficou doente, não foi por falta de informação, porque a fatia do Orçamento do Estado para a Saúde é para tratar os obedientes e os bem comportados, e para pagar aos hospitais e clínicas privadas que gerem a saúde pública.
«Frisando que a manutenção do SNS é indiscutível para o Governo»
Resumindo: num futuro mais ou menos próximo, o Serviço Nacional de Saúde gerido por companhias de seguros, bancos ou empresas privadas de saúde, vai recusar tratamento a utentes/ beneficiários com determinadas doenças, à imagem do que já acontece neste momento com os seguros de saúde privados.
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O burlão que ocupa a cadeira de primeiro-ministro viu-se na necessidade de esclarecer que o major Pedro de O Pote Oddity, malgré a sua ambiguidade como Hunky Pedro, é exactíssimamente a mesma pessoa de The Man Who Sold Portugal e da 'trilogia de Berlim', produzida por frau Merkel, e apesar de fingir não perceber que The Rise and Fall of Passos Stradust vai descambar no caos e na anarquia punk social que se adivinha a seguir a dias de cão Diamond Dogs em 2013. É que a audiência começa a perceber que os Young Americans que o acompanham em digressão não são tão young quanto isso, já davam espectáculos no Chile em 1974. Pedro [in]Sane.
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Leon Levinstein
Houston Street, New York, 1970
O perturbador é que os burlões que actualmente nos governam, e enquanto adolescentes nas jotas, tiveram posters da senhora na parede do quarto, assim a modos que a sua Pasionaria [o lugar de Che Guevara estava preenchido por Ronald Reagan], e depois, já adultos, fotos emolduradas nas secretárias e nas paredes dos escritórios e gabinetes. Basta ler os panegíricos publicados nos blogues de onde saíram as centenas que neste momento infestam os ministérios, secretarias de Estado, empresas públicas e institutos. Esta gente é perigosa, muito perigosa.
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Porque a diferença entre "cortes na despesa" e "centralismo de Lisboa" são os Carlos Abreus Amorins deputados pelos partidos da maioria que suportam o Governo. Quiçá meia avenida, e em modo futeboleiro-regionaleiro…
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A gente vai fazer de conta que chegou agora, não digo de Marte, não, só fazer de conta que nunca viveu aqui, na Europa, e que somos acabadinhos de chegar da América Latina ou de África, dum sítio sem jornais, sem televisão, sem internet, e que nunca ouviu Pedro Passos Coelho dizer que "Acompanho em grande medida aquilo que disse a senhora Merkel. Não podemos olhar para um princípio de obrigações europeias como uma forma de resolvermos os problemas que temos agora de excesso de divida".
[Imagem de autor desconhecido]