|| Conversa acabada
Não há mais nada para dizer quando a Educação é encarada como uma despesa pública e não como um investimento público no futuro. Das pessoas e do país.
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Não há mais nada para dizer quando a Educação é encarada como uma despesa pública e não como um investimento público no futuro. Das pessoas e do país.
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«Neo-estalinistas afastados da proposta de novo comité central do PCP»
[Na imagem "First Soviet Bulb", autor desconhecido]
Na Assembleia da República em Novembro de 2012, da bancada do partido fundado em 19 de Maio de 1974 com base em nomes de família que vêm desde 28 de Maio de 1926:
A China, que se quer afirmar no Pacífico, oceano que por acaso, e só por acaso banha uma das costas dos Estados Unidos da América, vai acautelar os seus interesses a oriente e «condicionar o acesso da marinha norte-americana ao mar da China, nomeadamente no que refere ao estreito de Taiwan», a ilha que é reconhecida e apoiada pelos EUA, oficialmente desde 1954 pelo "Tratado de Defesa Conjunta" e tacitamente desde 1979 com a "Lei de Relações com Taiwan" no Congresso norte-americano, perante a condescendência e um encolher de ombros dos am-a-ricanos.
Depois, mais rápida que a própria sombra no tabuleiro de xadrez da geopolítica e da geoestratégica, a China vai-se deslocar para Ocidente e vem pousar nas Lajes, base am-a-ricana no meio do outro oceano, o Atlântico, que por acaso, e só por acaso banha a outra costa dos EUA e a Europa, sem que haja qualquer tipo de "condicionamento" dos actuais ocupantes, os am-a-ricanos, desguarnecendo uma das costas, embeiçados que estão com o condicionamento chinês no Pacífico.
Há que dar o desconto, foi aqui Miguel Relvas se tornou dó-tôr.
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Até podia ser o n.º 5, o n.º 9, ou o n.º não-sei-quantos. Isso é o que menos [lhe] importa. Importa é ser ministro e aparecer. Com ar fúnebre quando a situação é fúnebre, a pontuar o discurso com o sorriso cínico de superioridade iluminada quando a situação lhe parece propícia. Cada macaco no seu galho, desde que seja um galho.
[Imagem de autor desconhecido]
Oh senhora doutora Judite de Sousa. Não se importa que eu digo coisas boas que as pessoas gostarão de ouvir. Metade do que o Estado gasta é com despesas sociais. Temos de mexer nas pensões, na saúde, na educação. Oh senhora doutora Judite de Sousa. Isso parece-me evidente. Um exercício arriscado. Mas deixe-me dizer-lhe. Não podemos garantir que será cumprido ao milímetro. Oh senhora doutora Judite de Sousa. Nunca ninguém me ouviu dizer que ia ser pêra doce. Não é um erro de previsão. Mas deixe-me dizer-lhe. Este governo tem a obrigação de aproveitar a desgraça que aconteceu ao país. Oh doutora. Judite de Sousa eu tenho que ser sério nisto não há outra maneira. Penso ter muito boa consciência da realidade. Todos nós gostaríamos de ter um mundo melhor do que aquele que temos. Mas deixe-me dizer-lhe. Eu devo ter um problema de comunicação com certeza. Oh senhora doutora Judite de Sousa. Só cerca de dois milhões de famílias é que contribuirão de forma mais activa para este financiamento. Uma espécie de condicionamento do sr. Presidente da República. Oh senhora doutora Judite de Sousa. Já fez essa pergunta quatro vezes. Mas deixe-me dizer-lhe. Temos que fazer a discussão do Estado até ao Verão porque depois chega o Verão. Oh senhora doutora Judite de Sousa.
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Às armas! Às armas! Sobre a terra, sobre o mar.
Que os filhos dos estivadores, como os pais, estivadores venham a ser, não me preocupa por aí além, além de fazer parte da agenda oculta do actual Governo, miséria para as classes mais baixas e empobrecimento generalizado da classe média, dificultar o acesso à educação e à formação superior e universitária, de tal forma que o filho do pedreiro, pedreiro seja, o filho do electricista, electricista seja, o filho do operário, operário seja, e por aí. O que me preocupa, e muito, é o número de deputados, sem qualidades que se vejam e méritos que se lhes conheçam, que enxameiam as bancadas parlamentares de suporte ao actual Governo, aparentemente apenas porque o papá ou a mamã também foram deputados pelo mesmo partido, ou porque fazem parte do núcleo da elite partidária a que se convencionou chamar de barões, e isso diz muito da qualidade da nossa Democracia.
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Fernando Cabral que é negro, por se negro devia obrigatoriamente fazer parte de uma das 3 propostas, segundo o regulamento, a que cada um dos 45 nomeadores, que compõem uma comissão que é soberana, tem direito, independentemente da subjectividade da análise e da escolha de perfil dos nomeados por parte de cada um dos 45 membros da comissão, para não dar azo "a tantas más interpretações", como a interpretação de Kalaf Ângelo que é negro e que teve de arranjar assunto para preencher os xis caracteres a que semanalmente tem direito na revista; é isso não é? Racismo. Pois.
[Imagem de autor desconhecido]
«Uma portaria conjunta das secretarias do Turismo e das Finanças, publicada no Jornal Oficial de 19 de Novembro, reparte os encargos com o fogo pelos orçamentos de 2012 e 2013, remetendo para o do próximo ano a quase totalidade (739 mil) desta despesa.»
[*]
[Imagem de Marcia Resnick via Copenhagen Photo Festival]
Não há mais nenhum valor, moral, civilizacional, nada, apenas porque a Europa não o permite. Ao menos que a Europa sirva para alguma coisa:
"tudo para poder assegurar que vozes maliciosas incompatíveis com as normas europeias sejam travadas"
[Imagem e legenda]
Para memória futura a lista dos deputados que traíram o povo que os elegeu e hipotecaram o futuro da Nação:
Abel Baptista (Viana do Castelo, CDS-PP), Adão Silva (Bragança, PSD), Adolfo Mesquita Nunes (Lisboa, CDS-PP), Adriano Rafael Moreira (Porto, PSD), Afonso Oliveira (Porto, PSD), Altino Bessa (Braga, CDS-PP), Amadeu Soares Albergaria (Aveiro, PSD), Ana Oliveira (Coimbra, PSD), Ana Sofia Bettencourt (Lisboa, PSD), Andreia Neto (Porto, PSD), Ângela Guerra (Guarda, PSD), António Leitão Amaro (Lisboa, PSD), António Prôa (Lisboa, PSD), António Rodrigues (Lisboa, PSD), Arménio Santos (Viseu, PSD), Artur Rêgo (Faro, CDS-PP), Assunção Esteves (Lisboa, PSD), Bruno Coimbra (Aveiro, PSD), Bruno Vitorino (Setúbal, PSD), Carina Oliveira (Santarém, PSD), Carla Rodrigues (Aveiro, PSD), Carlos Abreu Amorim (Viana do Castelo, PSD), Carlos Alberto Gonçalves (Europa, PSD), Carlos Costa Neves (Castelo Branco, PSD), Carlos Páscoa Gonçalves (Fora da Europa, PSD), Carlos Peixoto (Guarda, PSD), Carlos Santos Silva (Lisboa, PSD), Carlos São Martinho (Castelo Branco, PSD), Clara Marques Mendes (Braga, PSD), Cláudia Monteiro de Aguiar (Madeira, PSD), Conceição Bessa Ruão (Porto, PSD), Correia de Jesus (Madeira, PSD), Couto dos Santos (Aveiro, PSD), Cristóvão Crespo (Portalegre, PSD), Cristóvão Norte (Faro, PSD), Cristóvão Simão Ribeiro (Porto, PSD), Duarte Marques (Santarém, PSD), Duarte Pacheco (Lisboa, PSD), Eduardo Teixeira (Viana do Castelo, PSD), Elsa Cordeiro (Faro, PSD), Emídio Guerreiro (Braga, PSD), Emília Santos (Porto, PSD), Fernando Marques (Leiria, PSD), Fernando Negrão (Braga, PSD), Fernando Virgílio Macedo (Porto, PSD), Francisca Almeida (Braga, PSD), Graça Mota (Braga, PSD), Guilherme Silva (Madeira, PSD), Hélder Amaral (Viseu, CDS-PP), Hélder Sousa Silva (Lisboa, PSD), Hugo Lopes Soares (Braga, PSD), Hugo Velosa (Madeira, PSD), Inês Teotónio Pereira (Lisboa, CDS-PP), Isabel Galriça Neto (Lisboa, CDS-PP), Isilda Aguincha (Santarém, PSD), Joana Barata Lopes (Lisboa, PSD), João Figueiredo (Viseu, PSD), João Gonçalves Pereira (Lisboa, CDS-PP), João Lobo (Braga, PSD), João Paulo Viegas (Setúbal, CDS-PP), João Pinho de Almeida (Porto, CDS-PP), João Prata (Guarda, PSD), João Rebelo (Lisboa, CDS-PP), João Serpa Oliva (Coimbra, CDS-PP), Joaquim Ponte (Açores, PSD), Jorge Paulo Oliveira (Braga, PSD), José de Matos Correia (Lisboa, PSD), José de Matos Rosa (Lisboa, PSD), José Lino Ramos (Lisboa, CDS-PP), José Manuel Canavarro (Coimbra, PSD), José Ribeiro e Castro (Porto, CDS-PP), Laura Esperança (Leiria, PSD), Lídia Bulcão (Açores, PSD), Luís Campos Ferreira (Porto, PSD), Luís Leite Ramos (Vila Real, PSD), Luís Menezes (Porto, PSD), Luís Montenegro (Aveiro, PSD), Luís Pedro Pimentel (Vila Real, PSD), Luís Vales (Porto, PSD), Manuel Isaac (Leiria, CDS-PP), Margarida Almeida (Porto, PSD), Margarida Neto (Santarém, CDS-PP), Maria Conceição Pereira (Leiria, PSD), Maria da Conceição Caldeira (Lisboa, PSD), Maria das Mercês Borges (Setúbal, PSD), Maria João Ávila (Fora da Europa, PSD), Maria José Castelo Branco (Porto, PSD), Maria José Moreno (Bragança, PSD), Maria Manuela Tender (Vila Real, PSD), Maria Paula Cardoso (Aveiro, PSD), Mário Magalhães (Porto, PSD), Mário Simões (Beja, PSD), Maurício Marques (Coimbra, PSD), Mendes Bota (Faro, PSD), Michael Seufert (Porto, CDS-PP), Miguel Frasquilho (Porto, PSD), Miguel Santos (Porto, PSD), Mónica Ferro (Lisboa, PSD), Mota Amaral (Açores, PSD), Nilza de Sena (Coimbra, PSD), Nuno Encarnação (Coimbra, PSD), Nuno Filipe Matias (Setúbal, PSD), Nuno Magalhães (Setúbal, CDS-PP), Nuno Reis (Braga, PSD), Nuno Serra (Santarém, PSD), Odete Silva (Lisboa, PSD), Paulo Batista Santos (Leiria, PSD), Paulo Cavaleiro (Aveiro, PSD), Paulo Mota Pinto (Lisboa, PSD), Paulo Rios de Oliveira (Porto, PSD), Paulo Simões Ribeiro (Setúbal, PSD), Pedro Alves (Viseu, PSD), Pedro do Ó Ramos (Setúbal, PSD), Pedro Lynce (Évora, PSD), Pedro Pimpão (Leiria, PSD), Pedro Pinto (Lisboa, PSD), Pedro Roque (Faro, PSD), Raúl de Almeida (Aveiro, CDS-PP), Ricardo Baptista Leite (Lisboa, PSD), Rosa Arezes (Viana do Castelo, PSD), Sérgio Azevedo (Lisboa, PSD), Telmo Correia (Braga, CDS-PP), Teresa Anjinho (Aveiro, CDS-PP), Teresa Caeiro (Lisboa, CDS-PP), Teresa Costa Santos (Viseu, PSD), Teresa Leal Coelho (Porto, PSD), Ulisses Pereira (Aveiro, PSD), Valter Ribeiro (Leiria, PSD), Vasco Cunha (Santarém, PSD), Vera Rodrigues (Porto, CDS-PP).
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