|| É amanhã
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Surpreendente não é o que aqui se dá conta, surpreendente é ninguém na comunicação social pegar no que aqui se dá conta.
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Alguém sabe onde é que param as medidas do Governo para o crescimento e emprego que fizeram João Proença recuar na intenção de denunciar o acordo da concertação social? É que já lá vão 3 meses...
"Nós achamos que não pode haver mais medidas de austeridade. Nada justifica"
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Ver a bandeira do 'bife' National Health Service ser erguida, com indisfarçável orgulho, para a aldeia global, quando só os mínimos olímpicos da prestação de cuidados atinge, comparativamente com o nosso Serviço Nacional de Saúde, recordista e medalha de ouro. O ministro Paulo Macedo em treinos intensivos para a destruição de um campeão, sob o olhar cúmplice e os apluasos do Presidente Cavaco Silva nas bancadas do Wembley. Ainda não chegámos à América, dizem.
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O mais importante, para perceber o que foi e o que é, ficou por dizer [ou passou-lhes/ passa-lhes ao lado?] que foi o factor "idade da inocência" da geração dos políticos profissionais que chegou agora ao poder. Os putos que por alturas da revolução de Abril/ PREC tinham entre 13 e 16 anos e que viveram a democratização da vida pública, da política literalmente na ruas, da paixão e dos ânimos exaltados, da ideologia por todos os poros, de quem ia para as jotas como poucos dias antes ia para os escuteiros ou para as colectividades de bairro canalizar energias a organizar torneios desportivos ou marchas populares. Ninguém da colheita que vai de Paulo Portas a José Sócrates passando por Pedro Passos Coelho aderiu ao partido, se entregou à política, a fazer contas de cabeça sobre a profissionalização ou sobre os "benefícios" futuros de um emprego no Estado ou numa 'major' no sector privado, aquilo era tudo genuíno e voluntarista, à flor da pele. Os profissionais-calculistas nasceram depois disso, muito depois.
[Imagem de autor desconhecido]
Reformulando a pergunta: "Professor, não é estranho estar tudo a saldo neste país?"
[A partir do minuto 65:15]
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Este fim-de-semana foi assim.
Days In Europa – The Skids
[33⅓ rpm vinyl LP]
Das coisas que os alemães acreditavam em 1930 às coisas que os alemães acreditam em 2012, os alemães são facilmente influenciáveis por uma boa propaganda ou os alemães acreditam naquilo que lhes mandam acreditar?
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The next big thing. [Oh, give me a break!]
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"completamente diferentes são os caminhos para lá chegar", mas não diz quais. "há um caminho alternativo" mas não o aponta. Nem sequer o compromisso público para com os cidadãos de que se for primeiro-ministro de um Governo PS revogar todas as medidas do "mais além da Troika" aue tanta pele de galinha lhe causam. Trintaeum de boca. Até lá o povo vai deixando ficar, na sua sabedoria do "mal por mal antes na cadeia do que no hospital".
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Espectacularidade à parte, que houve, que era isso que o povo queria, da sociedade agrária à revolução industrial, e depois, mind the gap, um salto à Mike Powell no tempo e pop music, pop music, pop music, mais pop music, e outra vez pop music. E um mini. Que bem vistas as coisas também é pop music. Está bem que houve um cheirinho de Pistols, com Pretty Vacant a lembrar uma outra revolução, mas para isso era preciso recordar Thatcher e isto são os Jogos 'apolíticos' Olímpicos e ainda nem passaram 200 anos como nas misérias [d]escritas por Dickens. E também imigração e multiculturalismo, que já não é diferença, é imagem de marca e mainstream, basta fazer Oxford Street a uma qualquer hora do dia. É muito. É muito pouco. Do que a Inglaterra tem para oferecer ao mundo nos alvores do século XXI está o mundo de barriga cheia. O sol põe-se a uma velocidade vertiginosa na capital do Império do outro lado do canal.
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