|| Da série "Grandes Primeiras Páginas"
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Foi para isto que o PS se absteve [violentamente] na votação do Orçamento do Estado?
Foi para isto que a correia de transmissão do PS e do PSD nos sindicatos, a que se dá o pomposo nome de central sindical UGT, assinou a concertação social?
[Imagem]
Daqui por uns anos, e depois de concluído o projecto, o Algarve que vai aparecer para ser vendido, aos bifes e aos boches e aos amAricanos ricos e aos reformados holandeses, nos folhetos das agências, vai ser o Algarve com imagens e fotografias tiradas antes da construção do projecto.
[Imagem de Samuela Lepori]
Willem Diepraam
Peggy, Amsterdam, 1975
Ainda sou do tempo em que havia sempre uma boa razão, um descontentamento mais que justificado, um povo injustiçado, em última instância, a liberdade de expressão e de manifestação e "fascismo nunca mais!", para os assobios a José Sócrates, Augusto Santos Silva, Correia de Campos, Maria de Lurdes Rodrigues, e que me perdoem os que ficaram esquecidos. Mas agora há o memorando para além do entendimento, e o desmantelamento do Estado entre o inner circle patronal empresarial próximo da elite dos partidos do "sentido de Estado", e a imagem que passamos de nós para os outros já cá dentro, que de lá do estrangeiro nos vieram salvar a juros de pele e osso.
[Imagem de Peter Hapak]
No futebol são onze contra onze e no fim ganha a Alemanha, upgrade: no futebol são onze contra onze e a final é entre os PIIGS.
Adenda: Título do post corrigido com a preciosa ajuda do deputado Michael Seufert.
A mocidade [pela memória colectiva recente o termo é mais consentâneo para o que está em jogo], como ia a dizer, a mocidade vai colaborar com o empresário [o novo léxico erradicou "trabalhar" e "patrão"] por exemplo, por € 500 mensais, limpos da parte do empresário, que assim aumenta em cerca de 30% a mais valia, que vai depois investir como e no que muito bem lhe aprouver, sendo que na criação de mais emprego não seja dado adquirido, ficando a mocidade com os tais € 500 mensais para governar a vidinha, em casa dos pais de preferência, e ainda fazer um seguro de saúde no sector privado, se for previdente. É isto não é?
[Voltando à imprensa britânica: lá, no outro lado do canal, o jornalista ia investigar a árvore genealógica e o património familiar de quem dá como "provável que a reforma que vou ter quando chegar aos 60 ou 65 anos, se é que vou ter, seja insignificante." como argumento para defender o direito do mais forte á liberdade]
[Imagem de Lena Vazhenina]
Enquanto o esbulho dos salários e dos subsídios foi direccionado para os mais de 500 mil de uma estigmatizada Função Pública, em grande parte por culpa dessa mesma Função Pública, diga-se em abono da verdade, a coisa foi indo, com mais ou menos contestação, mais nas televisões do que nas ruas, e Portugal foi passando a imagem da carneirada obediente a Deus e aos Mercados, de pin de bandeira meide in Xaina na lapela do casaco. Como a coisa não resultou, não podia resultar, foram avisados e fizeram orelhas moucas, querem estender o saque aos 9 milhões e meio que sobram. E vai piar mais fino. É o princípio do fim deste [des]Governo. E para isso, apesar de não adiantar grande coisa, também estão avisados.
[Imagem]
Às moscas. A crise toca a todos. Melhores dias virão.
Agora a sério, entre risca ao lado, risca ao meio, grease & angry young men haircut, ganhámos uma selecção, ganhámos um seleccionador, ganhámos um modelo de jogo, e Carlos Queiroz que se cale para todo o sempre.
[Imagem de autor desconhecido]