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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O país do pontapé-na-bola

por josé simões, em 04.05.12

 

 

 

Foi preciso o affair União de Leiria para o povo saber que há empresas a declarar falência ou a [sobre]viver artificialmente, trabalhadores com vários meses de salários em atraso, que se recusam trabalhar para aquecer, com implicação directa entre o incumprimento dos deveres de trabalhador e os gravíssimos prejuízos financeiros causados ao way of life do empresário patrão.

 

[Imagem de Laura Pannack, via]

 

 

 

 

 

 

|| Chikan, groping, frotteurismo

por josé simões, em 04.05.12

 

 

|| Cada qual no lugar a que pertence

por josé simões, em 04.05.12

 

 

 

 

 

 

 

|| Mais do mesmo

por josé simões, em 03.05.12

 

 

 

E o que faz o Governo da campanha eleitoral "da família", das "famílias numerosas", "dos incentivos à natalidade", da "majoração" de subsídios e apoios, do "elevador social"? Argumenta que não compete ao Governo criar empregos, e talvez vá avançando que o melhor e o mais indicado é acabar com o aborto no Serviço Nacional de Saúde, porque o dinheiro não chega para tudo, e que a cobertura universal dos cuidados de saúde não é possível, e que há que fazer escolhas, e que a escolha é investir na obstetrícia para incentivar a natalidade. E não havendo aborto nos hospitais públicos deixa de haver aborto, livramo-nos dessa praga, e a taxa de natalidade dispara por aí acima, com mais ou menos taxas moderadoras nas consultas. O pior é o desemprego. E o emprego asente no salário de miséria e na carga horária medieval. Mas isso também não é da competência do Governo.

 

«Assim, os grupos correspondentes à categoria 'Desempregadas', com 19,4% do total dos registos, assim como à categoria 'Agricultoras, Operárias, Artífices e outras Trabalhadoras Qualificadas', com 19,0%, registaram um aumento em relação aos anos anteriores.»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Suspensão da Democracia, update

por josé simões, em 03.05.12

 

 

 

Leia-se: «O conceito de excesso de autoritarismo é uma tontice à portuguesa», o resto é conversa de ir ao cu, pardon my french.

 

 

 

 

 

 

|| Tudo tão previsível

por josé simões, em 03.05.12

 

 

 

O novo argumentário dos situacionistas para dar a volta ao texto das políticas implementadas pelo Governo, que estão a levar as empresas à falência e consequente destruição de emprego, aumento da miséria e do fosso que separa os mais ricos dos mais pobres, é perguntar se as pessoas continuam a achar que é o Governo que cria empregos.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O que a gente vê, daqui, do lado de fora

por josé simões, em 02.05.12

 

 

 

E o que mais impressiona no affair Conde Rodrigues é… Conde Rodrigues himself. Acossado por todos os lados e de todos os quadrantes, continua impávido e sereno, como se não fosse nada com ele, sem sequer lhe passar pela cabeça manifestar publicamente a sua indisponibilidade para ocupar o cargo e, consequentemente, retirar a candidatura. Ah, valente! [ironia].

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| In Memoriam

por josé simões, em 02.05.12

 

 

|| Ainda o 1.º de Maio das mercearias

por josé simões, em 02.05.12

 

 

 

Que a Esquerda ficou furiosa e revoltada pelas pessoas terem podido comprar produtos a baixo preço, que se fosse o Estado a financiar o desconto de 50% a Esquerda já não protestava, foram só alguns dos argumentos lidos no Twitter e nos blogues da causa. Pois. Sem tirar nem pôr, a questão é mesmo essa.

 

O que Alexandre Soares dos Santos fez, além do inestimável serviço que prestou ao Governo na questão dos feriados, foi sublinhar, em tempo de recessão e da austeridade mais austera de que há memória, o modelo de despesa das famílias, desde que a Sonae abriu o primeiro hipermercado já lá vão mais de uma vintena de anos ["isto não é um país, é uma grande superfície"], e deixar bons indicadores para o "riot spirit", latente, e que não estamos assim tão longe de Londres 2011 como possa parecer. Coisa aliás que o Grupo Jerónimo Martins deve saber melhor que ninguém, ou pelo menos devia, dado que até tem um senador 'sociólogo' da Nação assalariado.

 

Depois, se acontecer, a culpa é da Esquerda que atiça, espoleta, e explora o descontentamento das populações, que a Direita, essa, é ordeira e respeitadora da ordem instituída, além de avessa a estas coisas da causa-efeito.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Pingo Doce é vermelho! O Pingo Doce é do Povo, não é de Moscovo!

por josé simões, em 01.05.12

 

 

 

Está bem que a gente podia perguntar, já que excluído parece estar o parar para pensar, porque é que o Grupo Jerónimo Martins decidiu fazer uma campanha promocional no dia 1.º de Maio e não no dia 30 de Abril ou no dia 2 de Maio ou até no dia 25 de Abril ou no domingo de Páscoa. Podia. Pretérito imperfeito do verbo poder. E se calhar até levava como resposta, e com ar sério, ar de sentido de Estado, que é para comemorar o Dia do Trabalhador.

Nunca o lugar comum "temos aquilo que merecemos" fez tanto sentido como hoje, dia 1 de Maio do Ano da Graça de 2012.

 

[Imagem fanada aqui]

 

 

 

 

 

 

|| Seguro Desafia, infinita temporada

por josé simões, em 01.05.12

 

 

 

E isto já dura desde, pelo menos, Junho de 2011: Seguro desafia Passos para isto, Seguro desafia Passos para aquilo, Seguro desafia Passos para aqueloutro. Política em modo puto – "não és homem nem és nada!". Pode depois passar para modo Cavaco Silva e dizer, não que avisou, mas que desafiou.

 

[Imagem "Arturito Pomar, el niño prodigio del ajedrez", fanada no Archivo Regional de la Comunidad de Madrid - Fondo Martín Santos Yubero]

 

 

 

 

 

 

|| Recapitulando

por josé simões, em 01.05.12

 

 

|| May Day. De que lado é que estás?

por josé simões, em 01.05.12

 

 

 

It's hard to explain to a crying child, Why her Daddy can't go back
So the family suffer, But it hurts me more, To hear a scab say Sod you, Jack

 

Which side are you on, boys? Which side are you on?

 

 

 

 

 

|| 1.º de Maio

por josé simões, em 01.05.12

 

 

 

 

 

 

 

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