|| Eu vou ali ao bacalhau e já venho
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Desde 17 de Março de 1978 que os eleitores da Madeira dão sucessivas maiorias absolutas ao senhor Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim e, em campanha eleitoral, "choram" pelo Querido Líder vivo como os norte-coreanos pelo Querido Líder morto.
Sabem, porque tiveram mais que tempo para o saber e aprender, ao que vão, que é como quem diz, são cúmplices com o seu voto da «teia cerrada de compadrios, nepotismo, benefícios e privilégios em negócios, nos quais os limites do público e do privado se apagaram em prol dos benefícios para a nomenclatura local» e, no último acto eleitoral, não foi à falta de serem avisados para o que aí vinha que deixaram de repetir a dose.
Não, não se trata de punir os madeirenses pelo descontrolo das contas públicas e pela chegada iminente da bancarrota, mas também não se pode assobiar para o lado e desculpabilizar como se nada tivesse acontecido, coitadinhos foram enganados, e não se fala mais nisso e vamos declarar a dívida da Região Autónoma da Madeira como dívida odiosa.
É chato, num país refém da moral judaico-cristã do recalcamento da culpa, pedir às pessoas que assumam publica e frontalmente os seus pecados, mas por algum lado, e em alguma altura, havemos de começar.
E lá por estarmos em quadra natalícia também não vale abusar do mui cristão princípio do dar a outra face.
Tom Waits - Christmas Card From a Hooker in Minneapolis
Arthur Tress
Cards and Checkerboard in Abandoned Locker Room for Railroad Workers, 1972
Diz que a China Three Gorges vai montar uma câmara de vídeo vigilância em cada candeeiro de rua e assim poupar trabalho, e dinheiro, ao ministro Miguel Macedo.
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Os franceses falaram nos arménios e os turcos responderam com os argelinos. A seguir os franceses vão falar nos curdos e os austríacos vêm em auxílio e falam do Império Otomano às portas de Viena. E há-de haver uma altura, certinho como o destino, em que a Palestina vai aparecer ao barulho, sem ninguém perceber porquê, mas por culpa de Israel. E depois vai aparecer um troll qualquer, candidato pelo Partido Republicano à Casa Branca, a dizer qualquer coisa que nem ele nem ninguém percebe, mas que lhe vai render muitos votos. Mexer na merda com uns pauzinhos, vox populi.
[*] O nome de um programa de televisão era eu um puto
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Tudo coisas que a gente ouve, reivindicar por cá, a toda a hora nas televisões. O "sistema unipartidário" é que estraga o batimento da bota com a perdigota, não é?
[Na imagem Mao e Estaline]
Ano lectivo de 2010-2011, 9º ano de escolaridade, educação cívica e religiosa.
As mulheres são fracas e irresponsáveis. Exterminar os judeus, um imperativo. Pena de morte para os homossexuais. Manual ilustrado: como amputar ladrões e criminosos.
E ajuda a perceber como é que funciona a teia de cumplicidades e a rede de promiscuidades entre a[s] polícia[s] e a comunicação social, e explica as execuções de mandatos de busca com transmissão em directo nas televisões e as constantes fugas ao segredo de justiça em processos ainda em investigação e/ ou em julgamento, e, pasme-se, vem denunciado nas páginas do jornal campeão das primeiras páginas à custa dessa mesma promiscuidade e cumplicidade. E ninguém faz nada???
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Feito à imagem do kim jong-il looking at things é o blog do momento, e com entrada directa para a lista dos links na coluna da direita, secção "abc".
É que para desmontar Cavaco Silva não são precisos grandes exercicíos de retórica nem grandes análises políticas [entrar nesse jogo tem sido o erro de todos os seus adversários políticos ao longo dos tempos], basta mostrar o senhor Aníbal tal e qual ele é. Só.
cavaco silva a olhar pra cenas
[Via]