|| Que tenham umas boas entradas em 2012. Eu vou ali e já venho

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Mariano Rajoy a jurar sobre a Bíblia e à sombra do crucificado e o PP e o touro Osborne e os ministros da Lehman Brothers e Rouca Varela e a Família e o Valle de los Caídos. A nuance é a Lehman Brothers e já não haver touradas em Barcelona. 70 anos depois a Direita espanhola não tem, não digo emenda, salvação.
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«Podes trabalhar domingo? Yes, boss! Tu és capaz de cumprir ordens? Sim, comandante! Mexa a cabeça: Para cima! Para Baixo!»
Para agradar aos mercados, à Goldman Sachs, aos herdeiros de Mao, vamos todos adoptar como lema do dia-a-dia o spot da Citroën, "Vá, agora todos: Sou Um Yes Man!"
[Em letras pequeninas: Mas já experimentou dizer Não?]
Arthur Tress
Flying Dream, Queens, NY, 1971
Assim à primeira vista e para não ser maçador, três milhões de euros para iluminações e fogo-de-artifício, a pagar a uma empresa de um militante do partido pelo Orçamento de 2012, quatro milhões de euros anuais para lavagem cerebral via Jornal da Madeira, o órgão oficial do regime, mais 5,5 milhões de euros para o desporto profissional, tudo aconchegadinho pelo fundo de pensões dos trabalhadores da banca. O ministro da propaganda foi à pérola do Atlântico ver como estão as coisas encaminhadas e aproveitou para descansar com a família. As famílias. Tudo boas famílias.
[Imagem de autor desconhecido]
Vamos ganhar tanto dinheiro com o "negócio da China" [de toda e qualquer relação comercial proveitosa apenas para uma das partes] que, num futuro mais ou menos próximo, quando a China for uma sociedade democrática e com uma economia aberta e o Governo chinês abrir mão, total ou parcialmente, do capital das empresas, já estamos na pole position para entrar no Império do Meio pela porta grande e fechar o ciclo de grande potência global, 500 anos depois.
«Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal, Ainda vai tornar-se um imenso Portugal»
Disclaimer: O que acima foi escrito é ironia.
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Ao ver o 30 Minutos da Rita Marrafa de Carvalho e toda a histeria e irracionalidade à roda de um cantor [?] de 2ª categoria da 3ª divisão europeia, ocorreu-me que as pessoas apesar de continuarem a frequentar festas e romarias, de mais ou menos cariz religioso, deixaram de frequentar a igreja e de praticar a confissão e, ou por motivos culturais ou por motivos económicos, também não recorrem à ajuda de um psicólogo e ficaram assim numa espécie de limbo.
[Imagem de Alice Hawkins fanada no Independent]
Foi o João César das Neves quem, e sob pseudónimo, escreveu isto ou o João César das Neves estudou por aqui?
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O Canadá, país bilingue por via da colonização francesa e inglesa, com a maior taxa de imigração per capita do mundo, que deve o seu nome ao francês Jacques Cartier que ali deu à costa nos idos de 1535, que ostenta como nome de província o nome do navegador português de origem açoriana João Fernandes Lavrador, região sobre a qual D. Manuel I, com base no Tratado de Tordesilhas, reclamava direitos territoriais e chegou a cobrar impostos sobre o pescado, vai expulsar, pela voz de Antonella DiGirolamo porta-voz da Canadian Border Services Agency, uma família açoriana perfeitamente integrada, com filhos nados e criados no seu território, que responde por Sebastião, o maior mito do imaginário colectivo português, e que é defendida por um advogado de nome Tony Dutra. As voltas que o mundo dá.
[Imagem de Chema Madoz]
Já nem vou pelo "pássaro branco, maior do que uma pomba, [que] apareceu de repente e limpou a neve que cobria os ombros da estátua do líder", por cá também há quem acredite e jure a pés juntos ter visto a Virgem Maria em cima de uma árvore. Religião é religião e cada qual tem a sua e é livre de acreditar no que muito bem entender. A minha dúvida é se no céu, dando de barato que um torcionário não vai para o Inferno, terá à espera um harém com 70 virgens, à imagem das que corriam atrás dele em vida com um sorriso e um we love you nos lábios.
«À passagem do cortejo uma multidão de norte-coreanos ia chorando e caindo de joelhos, em desespero.»