"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Só para os mais distraídos: at least desde os anos 50 do século passado que, volta e meia e pelas mais variadas razões, acontecem motins nos bairros de Londres e de outras cidades inglesas [façam-se jeitosos e pesquisem que para lições de História está aí o Abrupto na coluna dos links]. Faz parte da dinâmica. Do crescimento. Do choque. Cultural. Civilizacional. Da luta de classes. Do “elevador social” que nunca sai da subcave [à atenção de Paulo Portas]. E dessas coisas todas que é bonito dizer-se nestas alturas e que amanhã já ninguém se lembra.
E como o serviço público, a maior parte das vezes, “não está lá reflectido” [de prudente e/ou sensato, ou de imagem devolvida por um espelho?], ao invés de se tomarem medidas correctivas para que passe a ser “reflectido”, acaba-se pura e simplesmente com ele, privatiza-se. Era mais reflectido dizer que se é contra o serviço público de televisão.
Dois dias depois do Daily Mail ter trazido o caso para a edição online o Público descobre o “ouro” e, dois dias depois do Mail e uma hora depois do Público, o Expresso [“jornalismo arejado” e que “faz opinião” desde mil novecentos e não-sei-quantos] fala em “polémica”. Enfim, o habitual dar a notícia em segunda e terceira mão da imprensa portuguesa.
O que não é habitual é ter sido o Mail a esquecer-se de lembrar aos leitores as fotos de Brooke Shields por Gary Gross em 1978.
«planos pessoais para os próximos dias, […] com a mulher e as filhas “para recuperar" durante "algum tempo” o papel de “marido e pai” […] afinal é nas situações mais simples que podemos encontrar os momentos de maior felicidade”»
(Imagem December 1943, Washington, D.C. Hugh Massman, a second class petty officer studying in Washington, and his wife eating dinner. Joey, their son, sleeps on a pad on the table, by Esther Bubley)
«(…) Dispenso sobrancerias e atitudes grosseiras.»
O excelentíssimo senhor jornalista Filipe Caetano, na caixa de comentários deste post, onde chegou “por acaso” apesar de não ser a primeira vez que vê o blog “(será a segunda ou a terceira, no máximo)”, mas que, provavelmente, não será a última.
Rodrigo Moita de Deus: “Podemos ser donos das empresas, sabiam?” Misturando o poder comprar dúzia e meia de acções do Pingo Doce com ser dono da empresa [deve ter ouvido, em pequenino, o pai falar do capitalismo popular da Torralta].
Vi ontem pela primeira vez aquela coisa que dá pelo nome de Combate de Blogs. Vi ontem pela última vez aquela coisa que dá pelo nome de Combate de Blogs. Mais vale cagar um pé todo até ao joelho.
Eu sei, o povo gosta é do Nolito. É frantic, joga com as pernas, joga com os braços, joga com o corpo todo, levanta a cabeça antes de rematar e marca golos. (Update) Deixem jogar o Nolito!!!