|| Guerrilha urbana
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Este fim-de-semana foi assim.
Killing Me Softly With His Song – Roberta Flack
(7”vinyl)
Qual seria a reacção dos cidadãos se por exemplo, e à imagem do que acontece nos clubes de futebol, nas eleições legislativas um eleitor com 18 anos valesse um voto e um eleitor com 60 anos valesse 60 votos, e tudo fundamentado no mais tempo de nacionalidade [o que não implica mais tempo de cidadania]?
(Imagem de Helmut Newton)
Como o André Villas-Boas, treinador do Fóculporto mas que vive em função sempre a falar do Benfica, a notícia é sobre Pedro Passos Coelho e a maior operação de branqueamento de imagem da história da democracia portuguesa – ressuscitar a personagem Paulo Portas – mas a fotografia que a ilustra é a de José Sócrates. Get a life!
Adenda: Depois de publicar o post o Público substituiu a fotografia. Não invalida tudo o que foi escrito.
Ou quando a única novidade é remetida para o cantinho inferior esquerdo da primeira página. Jornalismo arejado, diz ele.
(Imagem de Mary M. Crawford fanada na Wired)
Michael Wolf
Transparent City #12, 2007/2008
Assembleia da República Portuguesa, 23 Março 2011
Dia da demissão do primeiro-ministro
(Via)
A partir de agora é para o Quadro de Honra: O Camarada Professor do Mês.
"Lamento profundamente que não tenha encontrado uma maioria no Parlamento"
(Imagem de Miroslav Tishy)
Adenda: Capitulo I, capítulo II, capítulo III)
«Quem vai ser o vigésimo jogador?..O que é que o Sporting tem de fazer?.. Com a situação económica que está?..Tentar ir buscar dinheiro, então o vigésimo jogador vai ser, o melhor, jogador, chinês, da actualidade… Porquê? Temos que ir buscar sponsors… Porquê? Porque se vem o melhor jogador chinês para aqui vai vir charters todas as semanas de 400 ou 500 pessoas… O Sporting vai ter comissão dos charters, vai ter comissão dos hotéis, vai ter comissão do… do… do… dos restaurantes, vai ter comissão dos museus, etc. etc. etc. , vamos só abrir um departamento para este jogador chinês (…)»
(Via)
Confesso que cheguei a passar, pelas brasas durante o debate. E por mais que uma vez. Descontando as mesmas de sempre – são mais elas –, de microfone em riste à porta dos Parlamentos – porque também são muitos os Parlamentos –, com o entusiasmo juvenil de sempre, a fazer as mesmas perguntas de sempre aos mesmos de sempre, que os mesmos de sempre – são mais eles –, comentam na bloga e no Twitter e naqueles jornais de referência que vendem menos que o Correio da Manhã e o Record, estas artes de berliques e berloques, vulgo manigâncias, começam a passar ao lado da vida das pessoas. As preocupações são outras e o ludo também. E depois no Verão vai tudo a votos. E podiam marcar eleições para o mês de Agosto como álibi perfeito para a maior abstenção de sempre a seguir à maior abstenção de sempre a seguir à maior abstenção de sempre a seguir à maior abstenção de sempre. “Será sempre a subir, lai-lai-lai” como cantava a Manuela Moura Guedes nos idos de oitentas. E depois daqui por um ano, um ano e meio, lá vamos nós outra vez. A não ser que a ideia seja mesmo essa. Sempre é uma ideia.
Efemérides nunca recordadas: o dia 5 de Março de 1940, o dia 4 de Novembro de 1956, o dia 20 de Agosto de 1968, ou o dia 25 de Dezembro de 1979. Credibilizava o protesto. Feijão-frade.
(Imagem 01 May 1960, Moscow, via Bettman/ Corbis)