"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
As imagens nos telejornais, dos avanços e recuos dos "rebeldes" (mais poesia) na Líbia, em estradas no meio do deserto e em cima de tudo o que tenha rodas e motor, transportam-me sempre para a trilogia Mad Max.
As pessoas só querem ter um trabalho que lhes possibilite pagar as contas no final do mês e ir de férias no Verão. Porque é que insistem em complicar tudo?!
E depois há aquela coisa da “foda à coelho”. Nada de por aí além, coisa até para envergonhar o comum dos mortais. Não fora a ninhada que origina, e que origina a ninhada. Never ending story. Que o diga o desgraçado Bartolomeu Perestrelo nos idos de 1428.
Ben Ali e Mubarak tinham assento e acento na Internacional Socialista, a Líbia pertencia ao Conselho para os Direitos Humanos da ONU, o Irão, a Mauritânia e a Libéria, entre outros, pertencem à Comissão da Condição da Mulher também da ONU:
O título podia ser «EUA e Reino Unido abrem cenário de armar Saddam contra Khomeini» ou «EUA e Reino Unido abrem cenário de armar mujahidin contra soviéticos» que ia dar no mesmo:
Os títulos no day after também costumam ser igualmente surpreendentes para alguns e giram sempre à roda de «EUA e Reino Unido levam por tabela em tal parte»
“o jogo da vingança”, “o regresso ao túnel”, tudo aquilo que um jornal e o jornalismo não deve ser, resumido num nojo de uma primeira página feita por pirómanos.
Estes senhores deviam ser processados e julgados por incitamento ao ódio e à violência no desporto.
A arquitectura é uma interpretação pessoal da organização dos espaços e dos seus elementos e ao mesmo tempo uma arte com uma linguagem universalista, sem fronteiras, global. Não existe «arquitectura portuguesa contemporânea» coisa nenhuma.
Entretanto, por cá, vai começando a abanar com acções de “guerrilha urbana” enquanto andam por aí a esfregar as mãos, embeiçados com sondagens de opinião, sem perceberem que neste momento, como nunca, conta muito mais quem não aparece na sondagem, quem não tenciona votar.