|| A Elle lava mais branco
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Nas vésperas dos 101 anos da “ética republicana” o que quer que essa merda signifique mesmo mesmo antes de abrir o espumante que para o caso deve ser champanhe e ah e tal o Carlos César e os Açores e o Mário Soares que escreve às terças-feiras uma página inteira do Diário de Notícias para não dizer o que podia ser dito em ¼ de página e mais os mercados o que quer que essa merda signifique também que estão à escuta e o Teixeira dos Santos que está no fim da tabela do Top of the Pops dos ministros das Finanças da Europa. Assim mesmo sem vírgulas.
(Em stereo)
«Transporte de doentes não urgentes deixa de ser pago a quem ganha mais do que salário mínimo» e um nome que é todo ele um programa: "Somos Pessoas, Somos Contas e Somos Compras". Parabéns ao coveiro padrinho.
(Imagem de autor desconhecido)
O homem que nunca se engana e que raramente tem dúvidas passou 5 anos do mandato a promulgar diplomas da Assembleia da República com… muitas dúvidas.
By the way, dizer que o “pai do monstro” e da qualidade de vida dos professores e da Fenprof é contra o Estado Social só pode ser ironia…
(Em stereo)
«Do que as mulheres precisam é do direito ao serviço militar. Dêem-me um regimento bem montado de mulheres com sabres, em oposição a um regimento de homens com votos. Veremos quem se vai abaixo primeiro. Esta questão tem de ser resolvida a sangue e ferro, como muito bem disse Bismarck, que tenho razões para acreditar que era uma mulher disfarçada»
Mas isto era George Bernard Shaw, perigoso socialista que até recusou um Prémio Nobel, a falar sózinho nas suas Press Cuttings nos idos de1909.
Não sei em que país é que Ferreira Fernandes, (segue-se tirada à lá família Soares, pai e filho e ilhas Barroso adjacentes incluídas), que não tenho o prazer de conhecer mas de quem sou leitor assíduo e por quem tenho grande respeito e consideração e que aproveito a ocasião para enviar um grande abraço e votos de feliz Ano Novo, vive. E quando digo “não sei”, quer dizer, ao melhor estilo de Ferreira Fernandes, exactamente o contrário, que sei. Vive no “país da administração pública e do sector empresarial do Estado”.
(Imagem de autor desconhecido)
«Não pediram direito de resposta, não perguntaram como é que poderiam resolver o problema, não quiseram, sequer, saber, porque razão é que eu estava chateada com eles, não, decidiram que o que queriam era que eu apagasse os posts. Não apaguei.
Assim sendo, os senhores cumpriram a ameaça, e no dia 22 recebi a tal citação pessoal, que é um documento de 31 página (sim, 31) em que sou intimada pelo tribunal a constituir um advogado, e é um procedimento cautelar.
Basicamente querem que o tribunal me mande apagar os posts que escrevi sobre a Ensitel.»
(Detalhes)
Relacionar o ex-primeiro ministro e futuro Presidente da República Cavaco Silva com o caso BPN via SLN é crime de lesa-pátria, já ilustrar uma notícia sobre a Câmara de Lisboa, e o seu presidente António Costa, com uma fotografia do candidato presidencial Manuel Alegre é jornalismo.
Tentemos no entanto ver isto de uma forma positiva: se a blogger Filipa Martins e o blogue em papel onde escreve tentam conotar a obscenidade, que é mais um dia de tolerância de ponto em cima do dia já concedido, com o único candidato capaz de fazer frente ao candidato do establishmen, na sua conotação mais negativa, é sinal que colhe aceitação na opinião pública a condenação destas jogadas de populismo manhoso, no seguimento da concessão de tolerância de ponto aquando da visita de Joseph Ratzinger e da não concessão por alturas da Cimeira da NATO, o que obrigatoriamente leva à vox populi de “atrás dos tempos vêem tempos e outros tempos hão-de vir”, “há mais marés que marinheiros” e “quem com ferros mata, com ferros morre”. Vale para o blogue, para a blogger e para o presidente camarário.
José Nuno Martins, no “27 Mil Dias De Rádio” da Antena 1, recupera uma Conversa em Família em que Marcello Caetano, por alturas do Natal, pisca o olho às remessas dos emigrantes.
«Cavaco apela a emigrantes para que ajudem Portugal a ultrapassar crise»
(*)
(Em stereo)
Um país com a grande maioria da população vítima da fome e subnutrida, alvo da ajuda humanitária da ONU, do arqui-inimigo da propaganda do regime - os Estados Unidos da América e os irmãos da Coreia do Sul -, mas onde a monarquia reinante não se inibe de gastar milhões em artigos de luxo (iates, carros topo de gama, instrumentos musicais, etc.), não tem meios para reparar quilómetros de linha de caminho-de-ferro, velho e obsoleto; ou tudo o que atrás foi escrito, e as linhas de caminho-de-ferro estão em boas condições, mas a unidade da oligarquia em torno do ditador e da sua prole, tal como a vemos nas imagens de propaganda dos desfiles e salas de congressos cheias a deitar por fora com palmas compassadas, não passa disso mesmo, de propaganda.
Como escrevem os "outros": «Importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à «nova ordem» imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - (...) R.D.P. da Coreia.»
Conseguir falar em liderança durante o Renascimento e em reaccionarismo na maioria dos países europeus, sem referir uma única vez o obstáculo epistemológico religião/ igreja católica/ Inquisição e a perseguição aos grandes vultos da ciência e da cultura, mais a decapitação do poder económico e do investimento com a perseguição e expulsão dos judeus, que viriam a ter papel activo e determinante no desenvolvimento e crescimento dos países do norte da Europa, concorrentes directos de Portugal na expansão e exploração colonial. É obra!