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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Happy birthday mister Mandela!

por josé simões, em 18.07.10

 

 

 

 

 

|| A justificaçãozinha. Respeitinho e palmadinhas nas costas (nunca se sabe…)

por josé simões, em 17.07.10

 

 

 

Na melhor linha da família Soares e ilhas adjacentes (Jorge Coelho, por exemplo) “fulano de tal, que tenho o prazer de conhecer e de quem sou amigo, e que aproveito para enviar daqui um grande abraço” (foda-se que não há pachorra), Henrique Monteiro começa hoje a sua coluna no Expresso (sem link) dedicada aos boys with jobs e ao “affair” José Apolinário - ao qual oportunamente já dediquei umas quantas linhas - com “nada me move contra ele”, segue-se a retórica da ordem, e termina com “é muito significativa [a nomeação de Apolinário] do estado da nossa nação”. Está lá tudo, basta ler o início e o fim. O estado da nossa Nação: políticos profissionais/ corporação do papel impresso; corporação do papel impresso/políticos profissionais, tu és um grande filho da puta mas nada me move contra ti e desculpa lá mas tenho de escrever isto que é para isto que me pagam.

 

(Imagem fanada no La Repubblica)

 

 

 

|| A silly season em todo o seu esplendor

por josé simões, em 17.07.10

 

 

 

Vejamos a coisa pelo lado positivo. As defesas oficiosas que antes eram feitas pelos advogados estagiários sem um mínimo de experiência – daí a celeridade dos julgamentos e a grande percentagem de condenações –, e que foram abolidas pelo actual bastonário Marinho Pinto, continuam a sê-lo na prática, uma vez não ser de todo plausível um advogado de renome intervir num processo de milhões para receber honorários que podem não chegar a € 500.

 

Portanto, é dar ao “pobrezinho” cidadão a sua defesa oficiosa. Pode ser que por uma vez na história de Portugal se assista a um julgamento que não se arraste ad eternum nos tribunais, enredado em teias processuais e recursos por dá cá aquela palha, e todos previstos em códigos de processo penal, para no final toda a gente ir à sua vidinha muito satisfeita e condenações nem vê-las.

 

(Imagem Fu, Sheet Music 1909)

 

(Obrigado)

 

 

 

 

 

 

|| "Regime semipresidencial fraco". Ramalho Eanes reloaded

por josé simões, em 17.07.10

 

 

 

Tudo se compõe.

 

Possibilidade de demissão do Governo sem dissolução do Parlamento e consequente convocação de eleições.

 

O Presidente a governar: «O Governo devia depender da confiança do Parlamento e do Presidente da República» (itálico meu).

 

«Será o preço a pagar para manter o poder». Manter o poder. Às  urtigas com os “superiores interesses da Nação» como agora soe dizer-se.

 

Parece que a República está aí a fazer 100 anos.


(Na imagem a tomada de posse do VIII Governo Constitucional)

 

 

 

 


 

|| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 17.07.10

 

 

 

Lee Balterman

 

Untitled (upclose face), 1950s-60s, Gelatin silver print

 

 

 

 

|| Há coisas fantásticas; não há?!

por josé simões, em 16.07.10

 

 

 

 

 

A região com as portagens mais caras de toda a Espanha e onde nalguns casos, como entre Tuy e Santiago de Compostela, se chega a pagar 3 – três – 3 vezes portagem sem sair da mesma auto-estrada, é contra a introdução de portagens nas SCUT.

 

Abel Caballero, presidente do Eixo Atlântico, em declarações à Antena 1 (a partir do minuto 01:01)

 

«É um factor limitativo, vai ser negativo para a mobilidade e não contribui para a proximidade»

 

(Imagem fanada no Chicago Tribune)

 

 

 

|| O PSD o Estado Social e o neo-liberalismo

por josé simões, em 16.07.10

 

 

 

«Algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPPS) já terão sido notificadas pela Segurança Social, sendo informadas que, a partir de 1 de Setembro, deixarão de receber as comparticipações relativas aos almoços dos Ateliês de Tempos Livres (ATL).»

 

(Na imagem Fifty-fifty something better than rolling Easter eggs.Sharing a drink at the White House Easter-egg roll in 1922. National Photo Co.)

 

 

 

 

|| O estado da Nação (II)

por josé simões, em 16.07.10

 

 

 

Paulo Portas entusiasmado com o discurso de Mariano Rajoy põe-se em bicos de pés para entrar no Governo de submarino.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| O estado da Nação

por josé simões, em 15.07.10

 

 


 

Eu também sou muito chic e uso um reverso Jaeger-LeCoultre no pulso e digo glei môr em vez de gla murre.

 

(Imagem de Tom Kelly via Getty Images)

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 15.07.10

 

 

 

Para justificar a proibição da burqa, recorrer ao mesmo argumento usado pelos mullha’s para a sua imposição – a decência.

 

Só mais uma coisinha (esta é de borla):

 

«tendências de moda que resultam da interacção entre consumidores e estilistas»

 

Toda a moda, sem excepção, nasce nas ruas, criada por “tribos” urbanas e minorias. Só depois, num processo de “pirataria” e corta-e-cola efectuado por estilistas, chega ao grande público. É por isso que um estilista de sucesso é, invariavelmente, um estilista atento.

 

(Imagem, circa 1916. Society Circus. Clowns on a horse Harris & Ewing Collection)

 

 

 


 

|| Como diz a “outra”: “Eu hoje acordei assim”:

por josé simões, em 15.07.10

 

 

 

 

|| Andam a gozar com o pagode

por josé simões, em 14.07.10

 

 

 

Os gestores são pagos para gerir, os administradores são pagos para administrar, os dirigentes são pagos para dirigir.

 

O Estado em tempo de vacas magras comporta-se como uma empresa privada em tempo de vacas gordas. Como prémio, já devia ser considerada a sua nomeação política para cargos que, na maior parte das vezes, não têm a menor qualificação profissional para desempenhar, com o respectivo reflexo na produtividade e na qualidade do serviço prestado.

 

(Imagem A theater poster,1898, for The Air Ship - A Musical Farce Comedy by J.M. Gaites, The Fly Cop)

 

 

 

 

|| ¡Lo tienes que parar! / This Must End

por josé simões, em 14.07.10

 

 

 

 

«"Diversas familias explican la historia de una mujer embarazada que, a principios del año 1994, a las diez de la noche, se dirigía al hospital junto a su marido. Entonces a esa hora había toque de queda en Kabul (la capital afgana) y los coches no podían circular por la calle. Guerrilleros pararon a la pareja en un control militar y aconsejaron al marido que regresara a casa, pues ellos ya llevarían a la mujer al hospital. Al día siguiente el hombre buscó a su esposa en el hospital pero no la encontró por ninguna parte, y regresó al control militar. Allí los guerrilleros le dijeron que, como sólo habían visto parir a una mujer en las películas, por una vez quisieron verla en vivo. Los cuerpos de la esposa y la criatura recién nacida yacían allí muertos".»

 

For Afghan Parliament Without War Criminals: This Must End

 

 

 

 

|| Viscondessas, viscondes, e barões

por josé simões, em 14.07.10

 

 

 

Os vários Pê-Ésses dentro do Pê-Ésse e respectivas legiões de viscondessas, viscondes, e barões, ou como quando, desde Mário Soares a José Sócrates, se fala num PS "plural":

 

«A razão está em que Serrano deu em Outubro o lugar de Monteiro a José Apolinário, ex-presidente socialista da Câmara Municipal de Faro, que acabara de perder a autarquia para Macário Correia, do PSD.»

 

Como diria Teixeira dos Santos: “Money for the boys”

 

(Na imagem Il Barone Thyssen, maggiordomo e cane, Svizzera, 1996, autor desconhecido)

 

 

 

 

 

|| Tantas vezes vai o cântaro à fonte que algum dia lá fica a asa

por josé simões, em 13.07.10

 

 

 

Um dos problemas de quem vive numa ilha é que, devido ao horizonte visual/ espaço físico estar bloqueado pelo mar, isso acabar, mais cedo ou mais tarde, por se reflectir num também bloqueio do horizonte intelectual - é a acção do meio ambiente sobre o ser humano - e, como consequência, uma afastamento da realidade tal como os outros, os que vivem no continente, a interpretam.

 

Alberto João Jardim, “isolado” lá na “sua” ilha, perdeu definitivamente o contacto com a realidade. Só assim se explica que continue a acenar com a independência da Madeira quando é isso precisamente o que a maioria da população continental portuguesa quer.

 

Há um tempo para tudo, e o tempo de Alberto João Jardim, definitivamente, já não é o tempo do Continente (se é que alguma vez o foi). Mesmo quando fala para dentro do seu espaço físico.

 

(Imagem de autor desconhecido)