|| Happy birthday mister Mandela!
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Na melhor linha da família Soares e ilhas adjacentes (Jorge Coelho, por exemplo) “fulano de tal, que tenho o prazer de conhecer e de quem sou amigo, e que aproveito para enviar daqui um grande abraço” (foda-se que não há pachorra), Henrique Monteiro começa hoje a sua coluna no Expresso (sem link) dedicada aos boys with jobs e ao “affair” José Apolinário - ao qual oportunamente já dediquei umas quantas linhas - com “nada me move contra ele”, segue-se a retórica da ordem, e termina com “é muito significativa [a nomeação de Apolinário] do estado da nossa nação”. Está lá tudo, basta ler o início e o fim. O estado da nossa Nação: políticos profissionais/ corporação do papel impresso; corporação do papel impresso/políticos profissionais, tu és um grande filho da puta mas nada me move contra ti e desculpa lá mas tenho de escrever isto que é para isto que me pagam.
(Imagem fanada no La Repubblica)
Vejamos a coisa pelo lado positivo. As defesas oficiosas que antes eram feitas pelos advogados estagiários sem um mínimo de experiência – daí a celeridade dos julgamentos e a grande percentagem de condenações –, e que foram abolidas pelo actual bastonário Marinho Pinto, continuam a sê-lo na prática, uma vez não ser de todo plausível um advogado de renome intervir num processo de milhões para receber honorários que podem não chegar a € 500.
Portanto, é dar ao “pobrezinho” cidadão a sua defesa oficiosa. Pode ser que por uma vez na história de Portugal se assista a um julgamento que não se arraste ad eternum nos tribunais, enredado em teias processuais e recursos por dá cá aquela palha, e todos previstos em códigos de processo penal, para no final toda a gente ir à sua vidinha muito satisfeita e condenações nem vê-las.
(Imagem Fu, Sheet Music 1909)
(Obrigado)
Tudo se compõe.
Possibilidade de demissão do Governo sem dissolução do Parlamento e consequente convocação de eleições.
O Presidente a governar: «O Governo devia depender da confiança do Parlamento e do Presidente da República» (itálico meu).
«Será o preço a pagar para manter o poder». Manter o poder. Às urtigas com os “superiores interesses da Nação» como agora soe dizer-se.
Parece que a República está aí a fazer 100 anos.
(Na imagem a tomada de posse do VIII Governo Constitucional)
Lee Balterman
Untitled (upclose face), 1950s-60s, Gelatin silver print
A região com as portagens mais caras de toda a Espanha e onde nalguns casos, como entre Tuy e Santiago de Compostela, se chega a pagar 3 – três – 3 vezes portagem sem sair da mesma auto-estrada, é contra a introdução de portagens nas SCUT.
Abel Caballero, presidente do Eixo Atlântico, em declarações à Antena 1 (a partir do minuto 01:01)
«É um factor limitativo, vai ser negativo para a mobilidade e não contribui para a proximidade»
(Imagem fanada no Chicago Tribune)
(Na imagem Fifty-fifty something better than rolling Easter eggs.Sharing a drink at the White House Easter-egg roll in 1922. National Photo Co.)
Paulo Portas entusiasmado com o discurso de Mariano Rajoy põe-se em bicos de pés para entrar no Governo de submarino.
(Imagem de autor desconhecido)
Eu também sou muito chic e uso um reverso Jaeger-LeCoultre no pulso e digo glei môr em vez de gla murre.
(Imagem de Tom Kelly via Getty Images)
Para justificar a proibição da burqa, recorrer ao mesmo argumento usado pelos mullha’s para a sua imposição – a decência.
Só mais uma coisinha (esta é de borla):
«tendências de moda que resultam da interacção entre consumidores e estilistas»
Toda a moda, sem excepção, nasce nas ruas, criada por “tribos” urbanas e minorias. Só depois, num processo de “pirataria” e corta-e-cola efectuado por estilistas, chega ao grande público. É por isso que um estilista de sucesso é, invariavelmente, um estilista atento.
(Imagem, circa 1916. Society Circus. Clowns on a horse Harris & Ewing Collection)
Os gestores são pagos para gerir, os administradores são pagos para administrar, os dirigentes são pagos para dirigir.
O Estado em tempo de vacas magras comporta-se como uma empresa privada em tempo de vacas gordas. Como prémio, já devia ser considerada a sua nomeação política para cargos que, na maior parte das vezes, não têm a menor qualificação profissional para desempenhar, com o respectivo reflexo na produtividade e na qualidade do serviço prestado.
(Imagem A theater poster,1898, for The Air Ship - A Musical Farce Comedy by J.M. Gaites, The Fly Cop)
For Afghan Parliament Without War Criminals: This Must End
Os vários Pê-Ésses dentro do Pê-Ésse e respectivas legiões de viscondessas, viscondes, e barões, ou como quando, desde Mário Soares a José Sócrates, se fala num PS "plural":
Como diria Teixeira dos Santos: “Money for the boys”
(Na imagem Il Barone Thyssen, maggiordomo e cane, Svizzera, 1996, autor desconhecido)
Um dos problemas de quem vive numa ilha é que, devido ao horizonte visual/ espaço físico estar bloqueado pelo mar, isso acabar, mais cedo ou mais tarde, por se reflectir num também bloqueio do horizonte intelectual - é a acção do meio ambiente sobre o ser humano - e, como consequência, uma afastamento da realidade tal como os outros, os que vivem no continente, a interpretam.
Alberto João Jardim, “isolado” lá na “sua” ilha, perdeu definitivamente o contacto com a realidade. Só assim se explica que continue a acenar com a independência da Madeira quando é isso precisamente o que a maioria da população continental portuguesa quer.
Há um tempo para tudo, e o tempo de Alberto João Jardim, definitivamente, já não é o tempo do Continente (se é que alguma vez o foi). Mesmo quando fala para dentro do seu espaço físico.
(Imagem de autor desconhecido)