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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O “Papa”, o beato, e as almas do outro mundo

por josé simões, em 28.02.10

 

 

 

Desde que o senhor Jorge Nuno deu em falar com os mortos os Andrades nunca mais foram ninguém na vida. Agora é esperar por Ratzinger em Portugal e propor a beatificação de Pedroto para ver se as coisas entram nos eixos (lagarto, lagarto!).

 

 

 

|| Fim-de-semana

por josé simões, em 28.02.10

 

 

 

Este fim-de-semana foi assim.

 

Young FolksPeter, Bjorn & John (featuring Victoria Bergsman)

 

(7” vinyl)

 

 

 

|| O busto da República (francesa)

por josé simões, em 28.02.10

 

 

 

 

Por falar em “sexismo explícito”, «a menorização, opressão e coisificação da[s] mulhere[s] enquanto serviçal[is] do homem»:

 

Laetitia «Casta ma non troppo»

 

(Imagem)

 

 

 

|| "Eles" andam aí…

por josé simões, em 28.02.10

 

 

 

«A Labour minister says his party has been infiltrated by a fundamentalist Muslim group that wants to create an “Islamic social and political order” in Britain.»

 

 

 

|| PORTUGAL NÃO SERÁ O CHILE DA EUROPA

por josé simões, em 27.02.10

 

 

 

1975, a última vez que tinha ouvido falar em Chile com tanta insistência na comunicação social.

 

(Imagem)

 

 

 

|| Já teve do pé-ré

por josé simões, em 27.02.10

 

 

 

Eu andava na escola primária no tempo em que a escola primária não tinha número nem agrupamento escolar, era a escola “do Sousa” porque “o” Sousa era o director e a escola “do Sousa” era a escola onde andavam os filhos dos pescadores do bairro das Fontainhas, só até à 3ª classe, vá lá até à 4ª, e depois iam alinhar nas traineiras que a vida custava a toda a gente. Com um bocadinho de sorte conseguiam ir trabalhar para a estiva que era menos perigoso dava mais dinheiro e acesso a garrafas de uísssquee e tabaco estrangeiro e outras coisas do contrabando. Andava na escola “do Sousa” que ficava no bairro das Fontainhas que já foi bairro de pescadores e que agora é bairro onde os “turistas” de Lisboa vão ao fim-de-semana comer peixe assado, parece uma reserva de índios mas eles acham very tipical e vão felizes para casa e nos ficamos felizes por os ver ir felizes, adiante… e morava no bairro Santos Nicolau, bairro de pescadores e rival do bairro das Fontainhas, daquelas rivalidades de meter porrada de três em pipa só por olhar para a mulher quando ela passava na rua. E no bairro Santos Nicolau, “colonizado” por pescadores oriundos da zona de Ovar, as mulheres, as varinas, enquanto os maridos andavam ao mar com os filhos, trabalhavam nas fábricas de conserva que existiam na ladeira das Fontainhas e ao início do bairro Santos, mesmo encostadas aos muros do cemitério de Nossa Senhora da Piedade.

 

Serve esta conversa da treta para tentar explicar que brincava com eles na rua e na escola e falava como eles e quando chegava a casa vinha a falar como eles, era humanamente impossível tal não acontecer, e era repreendido e corrigido pelos meus pais. Aqui ninguém carrega no erre nem ninguém troca o éne pelo . Não era por nada, mas quem falava assim era gozado e para gozações havia o Zé Maluco e o Engenheiro da Sapec e o Finuras, personagens típicas, e os discos do Raul Solnado. Era assim Setúbal por alturas do Conta-me Como Foi, uma aldeia um ‘cadinho mais pequena do que é agora.

 

Mas quem sabe nunca esquece, é como andar de bicicleta, e quer-me parecer que já teve do pé-ré e cagorra tá prraia marre. Nã asses mai bogas cu lume tá frraque.

 

(Na imagem o Engenheiro da Sapec, foto de Américo Ribeiro)

 

 

 

|| Porque hoje é sábado

por josé simões, em 27.02.10

 

 

 

Clarence John Laughlin


The Bat, 1940, Gelatin silver print

 

 

 

|| Run Lola Run (*)

por josé simões, em 26.02.10

 

 

 

O que faz correr José Sócrates? (Não é ironia)

 

(*)

 

 

 

|| Rhopalocera PSD

por josé simões, em 26.02.10

 

 

 

Seguindo o princípio de Lorenz segundo o qual «o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo», o constante e repetitivo movimento da mão direita de Paulo Rangel pode  influenciar o curso natural das coisas e causar, não digo um tufão mas pelo menos um ciclone, no "outro lado" do PSD?

 

 

 

 

|| Piss off! (espécie de educador)

por josé simões, em 26.02.10

 

 

 

Da última vez que levaram poesia ao rock este descambou no rock sinfónico (blhagh) e foi o marasmo total. Esteve às portas da morte e lá tiverem de vir os bárbaros para tudo voltar à normalidade.

 

(Imagem de Rian Dundon fanada na Time)

 

 

 

|| A Campanha do Trigo, Portugal, 90 anos depois

por josé simões, em 26.02.10

 

 

 

Agora em tom mais sério, as recentes declarações de Paulo Rangel fazem-me lembrar o Estado Novo e a Campanha do trigo:

 

A Campanha do Trigo iniciada em 1929 tinha como objectivos:

 

Alargar as áreas destinadas ao cultivo de cereais

Possibilitar o aumento da produção

Contribuir para a auto-suficiência alimentar

 

 

 

(Primeiro no Twitter)

 

 

 

 

|| Valiosa iconografia valiosa

por josé simões, em 25.02.10

 

 

 

Há quem tenha a espada de D. Nuno Álvares de Santa Maria, a verdadeira, a “que salvou Portugal”, para venda. Da que “matou” Portugal nunca mais ninguém deu fé:

 

«Completamente desvairado, tendo-se munido da espada de D. Afonso Henriques que mandara pedir a Santa Cruz de Coimbra, e de uma coroa de ouro que devia colocar na cabeça quando se proclamasse imperador de Marrocos»

 

Reza a história que os cavaleiros Templários na sua labuta em espadeirar o “infiel” na Terra Santa, levavam à cabeça um pedaço da cruz onde Cristo tinha sido crucificado. W, outro famoso cruzado, ficou com a “espada” do elo mais fraco como recordação de um dia ter batido à falsa fé em alguém que não era do seu tamanho.

 

Uma organização criminosa de narcotraficantes exibe legitimidade exibindo a espada do libertador das Américas.

 

Nada de novo, e aliás nunca fui grande fã da BD do Príncipe Valente.

 

 

 

|| Farmcountry

por josé simões, em 25.02.10

 

 

 

«Acordar às 5 da manhã para colher tomate é a mania dos novos agricultores... Não acredita?», então conheça Paulo Rangel, o candidato à liderança do PSD, e por consequência a primeiro-ministro de Portugal continental (e ilhas adjacentes): «Paulo Rangel defende modelo económico baseado na agricultura».

 

(Em stereo)

 

 

 

|| Proibida a entrada a judeus, muçulmanos e filhos de divorciados

por josé simões, em 25.02.10

 

 

 

O centro financiado com dinheiros públicos sempre se orientou por critérios inspirados no cristianismo. Parafraseando Lucas (23, 34) "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem."?

 

"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.

Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.

Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.

Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?

Sede vós pois perfeitos, como são perfeito o vosso Pai que está nos céus."

 

Mateus 5, 43-48

 

(Na imagem Berlim 1933, boicote às lojas de judeus organizado pelo partido Nazi "Alemães! Defenda-se! Não comprem em lojas de judeus!")

 

 

 

|| Falta espaço para respirar

por josé simões, em 24.02.10

 

 

 

E agora um dilema comum a todas as ditaduras: mais vale um cadáver na mão do que um vivo a protestar; ou o cadáver de um homem pode ser mais perigoso que um homem vivo?

 

«Cuba: Cadáver de Orlando Tamayo sob controlo do governo»

 

 

 

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