"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Tão banal em cartazes e pendões em tudo o que é parede e candeeiro e em comunicados distribuídos à mão nas ruas e estações de transportes públicos, pelo PCP e pela CGTP, que já ninguém repara. É a Democracia. É a Democracia, cá, porque fazendo uma pesquisa rápida nas páginas do Avante! com as tags "Venezuela" e "Hugo Chávez", constatamos que a Democracia lá, é melhor, mais justa e mais perfeita, que a Democracia cá, apesar de Chávez proibirlá o que o PCP cultiva e manobra com mestria, cá, com o intuito de conseguir nas ruas aquilo que não ganhou nas urnas. Coerências.
Podia muito bem ter recorrido a um exemplo muito mais ancestral, sei lá, Adão & Eva, ou Abraão, podia até ter recorrido a Lot (Genesis 19:33-36), mas como é sabido, a Igreja Católica Apostólica Romana convive mal com o Antigo Testamento. Podia até ter recorrido a Moisés e mais as Tribos de Israel, mas esse é Judeu, e apesar do judeu mais conhecido do mundo e arredores dar pelo nome de Jesus, ainda saía pior a emenda que o soneto.
Vá, ide lá divertir-vos e não liguem à cara de masturbador do ilustre.
No dia 31 de Agosto de 1939 um agricultor - Franz Honiok - é assassinado como parte de um complô nazi para fornecer uma desculpa para a invasão da Polónia.
"Heydrich disse-me: 'Dentro de um mês estaremos em guerra com a Polónia. O Führer está determinado. Mas primeiro temos que ter alguma coisa que justifique a entrada em guerra. Vamos orquestrar incidentes em Danzig, ao longo da fronteira com a Polónia, Prússia Oriental, e ao longo da fronteira alemã. Mas tem que ser algo grande e óbvio ".