|| In Memoriam
(O Filinto, no Twitter, disse tudo o que há para dizer)
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(O Filinto, no Twitter, disse tudo o que há para dizer)
Sou de dois tempos aparentemente diferentes mas que na sua essência são um só.
O tempo em que Michael Jackson era preto e o tempo de Rihanna ter aparecido branca.
Lembro-me de ter sido dos primeiros em Setúbal a ter um Walkman, trazido pelo meu pai, salvo erro, do Luxemburgo. Passava na Rua dos Ourives ou no Largo da Misericórdia e parava a rua inteira a olhar para mim. Ao princípio não havia pilhas que chegassem, nem dinheiro que chegasse para as comprar, por causa da escola e do “eh pá, ‘presta aí, deix’ouvir um ‘cadinho”. E depois era o “puxar atrás” a cassete, gastava muita pilha e fazia-se com uma caneta BIC, tipo roca, e lixava-se a cassete toda.
"tardé tres días en darme cuenta de que las cintas tienen otra cara". "No tiene función de reproducción aleatoria"
(Imagem fanada no Corriere della Sera)
Começa a raiar o ridículo. De cada vez que Paulo Portas vai à casa de banho, lembra-se, e pede a presença de um ministro no Parlamento.
No Glam Rock, o não saber tocar era compensado pelo espalhafato visual em cima do palco. O CDS de Paulo Portas caminha a passos largos para ser o primeiro partido Glam na cena política portuguesa.
Post-Scritum: A confirmar o "espalhafato"
THE UNITED COLORS OF IRANIAN WOMEN.
Payam Abdolsamadi, Iran
E num ápice Madoff foi julgado e condenado a 150 anos de prisão.
Sem comentários os de um Conselheiro de Estado e sem respostas da Presidência da República.
(Na imagem Rocky Marciano via Getty Images)
Entre as 12:28:35 PM e as 02:09:58 PM, alguém proveniente do IP Address 81.84.73.41, Country: Portugal, Region: Lisboa, City: Lisbon, ISP: Tvcabo-Portugal Cable Modem Network, despendeu aqui no estaminé qualquer coisa como 1 hora 41 mins e 23 secs (!), atrás de “josé simões rodoviária setúbal”, “estação rodoviária”, “filha”, “marta”, “mulher”, “minha mulher”, “meu filho” e “filho”.
Como para a PIDE não pode ser porque oficialmente já não existe, só pode ser para investigação histórica ou para a revista Caras…
E como no canto superior direito do blog consta o contacto, e como “tempo é dinheiro”, era muito mais fácil ter enviado um e-mail com as dúvidas e/ ou as questões, que eu tinha tido todo o gosto em facilitar toda a documentação necessária à investigação.
Não ter vergonha nenhuma na cara é Pacheco Pereira usar um programa de televisão para fazer exactamente aquilo que passa a vida a criticar e a apontar aos outros: condicionar a informação consoante a sua agenda política. Está encontrado o herdeiro de Arnaldo Matos como “Educador da Classe Operária”.
Dois em um: a 3 meses de eleições promove amigos e camaradas e malha no PS e no primeiro-ministro. Diz o povo que “quem espera sempre alcança” e Pacheco Pereira alcançou finalmente o seu “momento Chávez”.
(Na imagem a loira do regime de então: Monroe In Bed, 1953, by Andre De Dienes)
Pelo que me é dado a perceber «o mundo mudou» na perspectiva de que os “amaricanos” estão inibidos – e bem – de fazer, como no passado, golpadas no seu “front yard”, directamente como no Panamá e em Granada, ou por interposta pessoa, como no Chile na Argentina ou no Uruguai, por exemplo. O pelouro das golpadas foi entregue ao vereador Hugo Chávez que já colocou «os militares venezuelanos em alerta» e ameaça fazer tudo o que tiver de fazer «para que Manuel Zelaya seja restituído ao seu cargo"».
O mundo mudou. Ainda Não sei é se foi para melhor.
(Imagem AFP via Público España)
MACHITO
Cesar Ali Hernandez Torralba, México
Uma vez que o registo é o de stand-up comedy, os cidadãos do concelho do Barreiro que têm de fazer todos os dias
Adenda: Palhaço, adj. (do it. Pagliaccio). || Cómico, burlesco. S. m. Artista de circo, que diverte o público com habilidades, anedotas, etc. || Pessoa que por actos ou palavras faz rir os outros, falando-se especialmente de quem tem a pretensão de ser engraçado.
Palhaçada, s. f. Acção, dito ou gesto de palhaço. || Cena cómica, burlesca.
In Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenação de José Pedro Machado, Círculo de Leitores, Lisboa 1991.
Este fim-de-semana foi assim.
Billie Jean – Michael Jackson
(
(O negrito é meu)
«António Costa saneou-a financeiramente, qualquer presidente de câmara tem a obrigação de o fazer, tal como eu procurei fazer, só que as contas estão desequilibradas à partida porque tem uma estrutura de despesa muito rígida e as receitas baixaram muito. Até por força de algumas medidas de Manuela Ferreira Leite naquele período de crise, com o endividamento zero, que durante mais de um ano baixaram a receita.»
(Link)
Mas então a consolidação orçamental não se faz pelo lado da despesa?
Nunca deix(o)am de me surpreender. O primeiro a chegar foi o Activista lá do seu Sofá e logo tratei de agradecer e dar seguimento à coisa. E depois chega o Filipe, e depois a Sofia, e depois a Cristina, e depois o Zé Teófilo… sinceramente: eu fico todo atrofiado. E não estou a fazer teatro. É uma sensação estranha… ser lido por tanta gente, gente que não conheço, que nunca vi nem mais gordos nem mais magros, e gente que parece gostar de ler o que escrevo.Uma sensação estranha porque, quando um dia me der na real gana e contar a história deste blog, vão descobrir que isto tudo começou como uma brincadeira tira-teimas numa noite de copos. E agora recebe prémios!
Obrigado pela vossa presença e pela vossa pachorra, e este prémio vai inteirinho para vocês. Todos sem excepção: bloggers e leitores.
A leitura do manifesto dos “outsiders”, comparativamente com o manifesto das “28 bruxas regimentais”, deve ser feita pelo fim; pelas assinaturas que o subscrevem.
O manifesto “das bruxas”, mais do que ser assinado pelos lugares-cativos-do-regime é essencialmente elaborado por personagens da área da Economia, Finanças e sistema bancário. O manifesto dos "outsiders" é elaborado e assinado por gente de áreas tão diversas e díspares como o são a Economia, Sociologia, Universidade, ensino, História, Psicologia, Sociologia, Engenharia e Geografia.
São duas concepções radicalmente oposta da sociedade. No manifesto dos "outsiders" a sociedade numa perspectiva multidisciplinar, uma visão muito mais abrangente e integrada. Nas “bruxas” o capital continua a comandar comanda a vida.
Ainda faz sentido falar em Esquerda e Direita.
(Imagem de Dorothea Lange via_Museum of Contemporary Photography, Columbia College, Chicago)