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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| In Memoriam

por josé simões, em 30.06.09

 

 

 

Pina Bausch

 

1940 – 2009

 

(O Filinto, no Twitter, disse tudo o que há para dizer)

 

 

 

|| Sign of the times

por josé simões, em 30.06.09

 

 

 

Sou de dois tempos aparentemente diferentes mas que na sua essência são um só.

O tempo em que Michael Jackson era preto e o tempo de Rihanna ter aparecido branca.

 

 

 

 

|| Pré-história

por josé simões, em 30.06.09

 

 

 

Lembro-me de ter sido dos primeiros em Setúbal a ter um Walkman, trazido pelo meu pai, salvo erro, do Luxemburgo. Passava na Rua dos Ourives ou no Largo da Misericórdia e parava a rua inteira a olhar para mim. Ao princípio não havia pilhas que chegassem, nem dinheiro que chegasse para as comprar, por causa da escola e do “eh pá, ‘presta aí, deix’ouvir um ‘cadinho”. E depois era o “puxar atrás” a cassete, gastava muita pilha e fazia-se com uma caneta BIC, tipo roca, e lixava-se a cassete toda.

 

"tardé tres días en darme cuenta de que las cintas tienen otra cara". "No tiene función de reproducción aleatoria"

 

Un Walk-¿qué?

 

(Imagem fanada no Corriere della Sera)

 

|| Glam

por josé simões, em 30.06.09

 

 

Começa a raiar o ridículo. De cada vez que Paulo Portas vai à casa de banho, lembra-se, e pede a presença de um ministro no Parlamento.

 

No Glam Rock, o não saber tocar era compensado pelo espalhafato visual em cima do palco. O CDS de Paulo Portas caminha a passos largos para ser o primeiro partido Glam na cena política portuguesa.

 

Post-Scritum: A confirmar o "espalhafato"

 

 

 

 

 

|| Women Rights Violation (VII)

por josé simões, em 30.06.09

 

THE UNITED COLORS OF IRANIAN WOMEN.

 

Payam Abdolsamadi, Iran

 

(Good 50 x 70 /// 2009)

 

 

 

|| Troca de galhardetes

por josé simões, em 29.06.09

 

 

 

E num ápice Madoff foi julgado e condenado a 150 anos de prisão.

Sem comentários os de um Conselheiro de Estado e sem respostas da Presidência da República.

 

(Na imagem Rocky Marciano via Getty Images)

 

 

 

 

|| Tirar nabos da púcara

por josé simões, em 29.06.09

 

 

 

Entre as 12:28:35 PM e as 02:09:58 PM, alguém proveniente do IP Address 81.84.73.41, Country: Portugal, Region: Lisboa, City: Lisbon, ISP: Tvcabo-Portugal Cable Modem Network, despendeu aqui no estaminé qualquer coisa como 1 hora 41 mins e 23 secs (!), atrás de “josé simões rodoviária setúbal”, “estação rodoviária”, “filha”, “marta”, “mulher”, “minha mulher”, “meu filho” e “filho”.

 

Como para a PIDE não pode ser porque oficialmente já não existe, só pode ser para investigação histórica ou para a revista Caras…

 

E como no canto superior direito do blog consta o contacto, e como “tempo é dinheiro”, era muito mais fácil ter enviado um e-mail com as dúvidas e/ ou as questões, que eu tinha tido todo o gosto em facilitar toda a documentação necessária à investigação.

 

 

 

 

|| O índice do situacionismo

por josé simões, em 29.06.09

 

 

 

Não ter vergonha nenhuma na cara é Pacheco Pereira usar um programa de televisão para fazer exactamente aquilo que passa a vida a criticar e a apontar aos outros: condicionar a informação consoante a sua agenda política. Está encontrado o herdeiro de Arnaldo Matos como “Educador da Classe Operária”.

 

Dois em um: a 3 meses de eleições promove amigos e camaradas e malha no PS e no primeiro-ministro. Diz o povo que “quem espera sempre alcança” e Pacheco Pereira alcançou finalmente o seu “momento Chávez”.

 

(Na imagem a loira do regime de então: Monroe In Bed, 1953, by Andre De Dienes)

 

 

|| O mundo mudou

por josé simões, em 29.06.09

 

 

 

Pelo que me é dado a perceber «o mundo mudou» na perspectiva de que os “amaricanos” estão inibidos – e bem – de fazer, como no passado, golpadas no seu “front yard”, directamente como no Panamá e em Granada, ou por interposta pessoa, como no Chile na Argentina ou no Uruguai, por exemplo. O pelouro das golpadas foi entregue ao vereador Hugo Chávez que já colocou «os militares venezuelanos em alerta» e ameaça fazer tudo o que tiver de fazer «para que Manuel Zelaya seja restituído ao seu cargo"».

 

O mundo mudou. Ainda Não sei é se foi para melhor.

 

(Imagem AFP via Público España)

 

 

 

|| Women Rights Violation (VI)

por josé simões, em 29.06.09

 

MACHITO

 

Cesar Ali Hernandez Torralba, México

 

(Good 50 x 70 /// 2009)

 

 

 

|| Stand-up comedy

por josé simões, em 28.06.09

 

 

 

«(… ) a 3ª ponte sobre o Tejo custa um vírgula cinco mil milhões de euros, daria para construir 30 pontes no Porto e os cidadãos que estão ali na Ponte da Arrábida e na Ponte do Freixo de manhã em filas intermináveis deviam um dia destes rebelar-se e considerar que é uma absoluta injustiça que se possa falar e depois não exista 5 milhões de euros que é quanto custa uma ponte no Porto para dar qualidade d vida e pôr a economia a funcionar»

 

Uma vez que o registo é o de stand-up comedy, os cidadãos do concelho do Barreiro que têm de fazer todos os dias 30 quilómetros para chegar até à filas intermináveis na Ponte 25 de Abril, como forma de ultrapassar os cerca de 7 quilómetros de Tejo que os separa de Lisboa, «deviam um dia destes rebelar-se e considerar que é uma absoluta injustiça que se possa falar em fazer investimentos fáceis de um vírgula cinco mil milhões de euros» que é quanto custa construir 30 pontes para galgar os cerca de 300 metros que separam Gaia do Porto.

 

Adenda: Palhaço, adj. (do it. Pagliaccio). || Cómico, burlesco. S. m. Artista de circo, que diverte o público com habilidades, anedotas, etc. || Pessoa que por actos ou palavras faz rir os outros, falando-se especialmente de quem tem a pretensão de ser engraçado.

Palhaçada, s. f. Acção, dito ou gesto de palhaço. || Cena cómica, burlesca.

 

In Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenação de José Pedro Machado, Círculo de Leitores, Lisboa 1991.

 

 

 

 

|| Fim-de-semana

por josé simões, em 28.06.09

 

 

 

Este fim-de-semana foi assim.

 

Billie JeanMichael Jackson

 

(7” vinyl)

 

 

 

|| Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 28.06.09

 

 

 

(O negrito é meu)

 

«António Costa saneou-a financeiramente, qualquer presidente de câmara tem a obrigação de o fazer, tal como eu procurei fazer, só que as contas estão desequilibradas à partida porque tem uma estrutura de despesa muito rígida e as receitas baixaram muito. Até por força de algumas medidas de Manuela Ferreira Leite naquele período de crise, com o endividamento zero, que durante mais de um ano baixaram a receita.»

(Link)

 

Mas então a consolidação orçamental não se faz pelo lado da despesa?

 

 

 

|| x 5

por josé simões, em 28.06.09

 

 

 

Nunca deix(o)am de me surpreender. O primeiro a chegar foi o Activista lá do seu Sofá e logo tratei de agradecer e dar seguimento à coisa. E depois chega o Filipe, e depois a Sofia, e depois a Cristina, e depois o Zé Teófilo… sinceramente: eu fico todo atrofiado. E não estou a fazer teatro. É uma sensação estranha… ser lido por tanta gente, gente que não conheço, que nunca vi nem mais gordos nem mais magros, e gente que parece gostar de ler o que escrevo.Uma sensação estranha porque, quando um dia me der na real gana e contar a história deste blog, vão descobrir que isto tudo começou como uma brincadeira tira-teimas numa noite de copos. E agora recebe prémios!

 

Obrigado pela vossa presença e pela vossa pachorra, e este prémio vai inteirinho para vocês. Todos sem excepção: bloggers e leitores.

 

|| Os "outsiders"

por josé simões, em 27.06.09

 

 

 

A leitura do manifesto dos “outsiders”, comparativamente com o manifesto das “28 bruxas regimentais”, deve ser feita pelo fim; pelas assinaturas que o subscrevem.

 

O manifesto “das bruxas”, mais do que ser assinado pelos lugares-cativos-do-regime é essencialmente elaborado por personagens da área da Economia, Finanças e sistema bancário. O manifesto dos "outsiders" é elaborado e assinado por gente de áreas tão diversas e díspares como o são a Economia, Sociologia, Universidade, ensino, História, Psicologia, Sociologia, Engenharia e Geografia.

 

São duas concepções radicalmente oposta da sociedade. No manifesto dos "outsiders"  a sociedade numa perspectiva multidisciplinar, uma visão muito mais abrangente e integrada. Nas “bruxas” o capital continua a comandar comanda a vida.

 

Ainda faz sentido falar em Esquerda e Direita.

 

(Imagem de Dorothea Lange via_Museum of Contemporary Photography, Columbia College, Chicago)

 

 

 

 

 

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