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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os pontos nos is

por josé simões, em 03.03.09

 

«Ora, o Marcelo (Rebelo de Sousa) é uma espécie de Avô da gente… conta histórias políticas.»

 

No Twitter de De Puta Madre, e a propósito da petição on-line Apelo à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa às Europeias 2009.

 

(Foto Story Time via Hulton/ Getty Images)

 

Naïf

por josé simões, em 02.03.09

 

 

Eu, que de partido político tinha ideia de uma organização onde as decisões eram tomadas por consenso e/ ou por maioria, e de repente vejo José Sócrates apresentar Vital Moreira como o candidato ao Parlamento Europeu que “eu” escolhi, perante a surpresa e admiração geral, até da própria mesa do congresso.

 

É por estas que a militância partidária me passa completamente ao lado.

 

(Imagem The White Horse por Camille Bombois)

 

 

O país do faz-de-conta

por josé simões, em 02.03.09

 

 

Andamos sempre ao contrário dos outros. Tomemos o caso espanhol como exemplo: nem que consiga fazer um flic-flac seguido de mortal encarpado para a frente uma empresa portuguesa consegue ir a concurso – quanto mais ganhar um – em Espanha. É do que toda a gente se queixa.

 

Por outro lado, temos o já mítico “empresário” português, que recebe subsídio para coçar a barriga e que depois vem reclamar porque foi preterido ou até "impedido" de concorrer, por, vejam lá vocês a lata e o desplante, a empresa não obedece aos critérios de certificação! Já não há respeito por ninguém; nem sequer pelo “empresário”!

 

Vou-me lembrar deste episódio no próximo protesto ao próximo concurso perdido além fronteira.

 

Breaking News

por josé simões, em 01.03.09

 

Fazia a minha ronda habitual pelos blogues linkados aqui na coluna direita e quando entro no blogue de Pedro Santana Lopes deparo-me com um post que informava do arranque oficial da campanha à presidência da Câmara Municipal de Lisboa com a apresentação do (excelente) site da candidatura.

 

Como ainda não tinha lido nem ouvido nada sobre o assunto dei conta da boa nova no meu Twitter, eram 22:34. Em menos de um fósforo a notícia espalhou-se pela bloga, de tal modo que, às 22:41, era impossível entrar no sítio tal era a afluência de visitantes.

 

Só que às 22:36 o post havia sido apagado no blogue de Santana Lopes… Teste? Engano? Não sei. O “mal” estava feito. Em três anos e tal de blogue tive o meu primeiro “furo”. Olha para mim aqui todo inchado.

 

 

Congresso do PS; report

por josé simões, em 01.03.09

 

Duas alegorias e uma falácia.

 

Primeira alegoria – O apagão.

E não é a “campanha negra”. É o apagão que se deu no partido. Sócrates arraçado de eucalipto secou tudo e todos à sua volta. Quando num futuro mais ou menos próximo, e de certeza inevitável, o PS arrumar as malas de abalada do Governo, vão concluir que o apagão afinal é um blackout. Tenho pena do próximo secretário-geral. Até dói.

 

Segunda alegoria – A Comunicação Social.

De frente para o palanque e proibição de filmar os delegados e participantes de caras. Com muita ginástica alguns planos de cernelha.

“se me coubesse a decisão de ter um governo sem jornais, ou jornais sem governo, não hesitaria em preferir a segunda hipótese” – Thomas Jefferson, 1787.

 

A falácia – Vital Moreira ao Parlamento Europeu.

Alguém no seu perfeito juízo acredita que o PS nas europeias venha (como já li por aí) a roubar votos à sua esquerda – PCP e Bloco – por causa dos “lindos olhos” de Vital Moreira?

 

«Qualquer que seja o resultado, o referendo irlandês sobre o Tratado de Lisboa mostra a insanidade política que é submeter a decisão popular um texto incompreensível para quase toda a gente, onde a decisão pode ser tomada com base nos elementos mais aleatórios que se podem imaginar.»

 

Não é preciso mais. O PCP e o Bloco já estão a capitalizar. Tenha Dona Manuela arte e engenho, mais crise, estagnação, deflação e desemprego e arrisco um cartão amarelo para o avermelhado.

 

Não me apetece falar no congresso do PS. Foi deprimente demais.

 

(Foto de Claudio Cambon)

 

 

Fim-de-semana

por josé simões, em 01.03.09

 

Este fim-de-semana foi assim.

 

Suzie Q - Creedence Clearwater Revival

 

(Vinyl 7”)

 

No país do “quando mija um português, mijam logo dois ou três”

por josé simões, em 01.03.09

 

À boleia de Ferreira Fernandes para passar de raspão por uma que me escapou esta semana: a anunciada decisão da Ryanair em cobrar as idas ao wc durante os voos – 1 libra cada mijadela.

 

Independentemente de isso ser ou não exequível – olha eu por exemplo, fazia mesmo ali na parede mais à mão e depois faziam o quê; punham-me na rua? – não é isso que fazem todas as companhias; incluir todos os serviços prestados no preço no bilhete? E quem diz a Ryanair diz a Easyjet ou a Monarch ou outra qualquer low cost, em que numa hora o bilhete custa “x” para custar “y”, se preciso for logo uns minutos depois; se nessa variação de preços fosse incluída a tal libra mictória alguém ia dar por isso? Não. Assim como foram honestos e transparentes, caiu-lhes o mundo em cima.

 

(Na foto Jumbo Jet Anniversary via Bettmann Corbis)

 

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