"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Recorrendo ao parêntesis, à vírgula, ao ponto e vírgula, etc., exprimimos sentimentos vários via sms. Desconheço se existe algum símbolo que represente a “sensação de vazio”. Vou inventar um agora mesmo: ( ). Foi o que me ficou da entrevista a Manuela Ferreira Leite.
Com o beneplácito de uma Judite de Sousa que deixou a acutilância e as perguntas incómodas em Sintra, Dona Manuela enrolou, enrolou e tornou a enrolar a conversa. Sem um rasgo de génio nem um bocadinho de magia; léxico futeboleiro. Também como no futebol, e como naqueles jogos do meio da tabela para baixo, e sem o risco de dizer uma enormidade, podemos afirmar: podia estar lá até amanhã que não marcava um golo!
(Foto de não me lembro quem, e roubada não sei onde)
A propósito de um cromo da contra-informação que, há falta de melhor para fazer, achou por bem passar regularmente por aqui para me atormentar – pensa ele, porque cada visita é um ponto para o ranking; obrigado –, e que chega a escrever comentários com mais caracteres que o próprio post, e também a propósito dum comentário deixado na caixa de comentários deste post, onde, entre outras enormidades, escreve que Israel ataca ambulâncias, e que por via disso onze pessoas morreram, e que isso é um genocídio e que «os seus responsáveis desta vez não vão ficar impunes serão julgados no TPI e pagarão pelos seus crimes» e por aí fora (foda-se que até me estou a arrepiar); é verdade sim senhor! E tenho as imagens. Ora, se faz favor, vejam lá as imagens – até ao fim! – das ambulâncias atacadas pelos filhos da puta genocidas dos sionistas.