Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

We must limit CCTV before it's too late

por josé simões, em 26.06.08

 

“the question really isn't whether cameras reduce crime; the question is whether they're worth it. And given their cost (£500 m in the past 10 years), their limited effectiveness, the potential for abuse (spying on naked women in their own homes, sharing nude images, selling best-of videos, and even spying on national politicians) and their Orwellianeffects on privacy and civil liberties, most of the time they're not. The funds spent on CCTV cameras would be far better spent on hiring experienced police officers”

 

Bruce Schneier is chief security technology officer at BT. Na integra aqui.

 

 

Do “Banco de Horas”

por josé simões, em 26.06.08

 

O “Banco de Horas” no novo Código do Trabalho, é uma figura que não me escandaliza absolutamente nada. Há já mais de 10 anos que o pratico na empresa onde trabalho com evidentes benefícios para ambas as partes. Quando chegam as férias, em vez de 25 dias, temos 30 ou 35; se necessitar de um dia qualquer do mês – mesmo que uma segunda ou sexta-feira – no problem. Mas não é só isso que me trás aqui.

 

Não é só pela mão-de-obra barata que se cria riqueza; não é só a mão-de-obra barata que atrai investimento.

 

Quando era criança, Setúbal era a cidade da indústria conserveira. Fui criado num bairro rodeado de fábricas de conserva. Um barco carregado de peixe podia chegar a que horas chegasse: às cinco da tarde, às nove da noite; às três da manhã; a um sábado ou a um domingo. Tocavam as sirenes nas fábricas a chamar, e toda a gente acorria para a labuta; enquanto houvesse peixe para tratar. Podia-se trabalhar 24, 48 horas seguidas, as que fossem necessárias até dar conta do recado, e depois ficar outras tantas em casa à espera de novo barco.

 

Setúbal, a par do Algarve, tinha a melhor conserva de peixe do mundo e arredores. E exportava.

 

Com a Revolução de Abril, surgiram os contratos colectivos de trabalho, e os trabalhadores conserveiros, apesar da especificidade do sector, acharam que deviam ter um horário de trabalho “como toda a gente”. De segunda a sexta; das 8 às 13, das 14 às 18. Um barco que chegasse à Doca do Comércio, por exemplo, numa sexta às cinco da tarde, tinha o destino traçado: o pessoal na fábrica largava às seis, e só tornava a pegar na segunda às oito. Peixe borda-fora. Prejuízo para o armador; prejuízo para o dono da fábrica.

Em menos de um foguete as fábricas deslocalizaram para Marrocos. Desemprego e miséria em Setúbal.

 

Pronto. Podem chamar-me reaccionário.

 

(Foto de Luís Gonzaga Batista)

 

 

 

Galeria dos Óscares (XXXIV)

por josé simões, em 26.06.08

 

West Side Story

 

1961