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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

From Auschwitz, a Torah as Strong as Its Spirit

por josé simões, em 30.04.08

 

«It is the story of a sexton in the synagogue in the Polish city of Oswiecim who buried most of the sacred scroll before the Germans stormed in and later renamed the city Auschwitz. It is the story of Jewish prisoners who sneaked the rest of it — four carefully chosen panels — into the concentration camp.
 
It is the story of a Polish Catholic priest to whom they entrusted the four panels before their deaths. It is the story of a Maryland rabbi who went looking for it with a metal detector. And it is the story of how a hunch by the rabbi’s 13-year-old son helped lead him to it.
 
This Torah, more than most, “is such an extraordinary symbol of rebirth,”»
 
(Link)
 
 

Rock Against Racism

por josé simões, em 30.04.08

 

Agora que vai por aí grande frenesim e excitação com as comemorações dos 40 anos do Maio de 68 que amanhã se iniciam (confesso que tenho descoberto e aprendido bastantes coisas sobre o acontecimento aqui e aqui), até por ser um acontecimento que me passava completamente ao lado – “coisa de hippie”; pensava – e é sabido da fricção que a minha geração fazia com esses cabeludos da paz e do amor; aproveito para chamar aqui às páginas do blogue um acontecimento que marcou profundamente a minha geração; a data em que a grande maioria ganhou consciência política e uma causa, e aprendeu a canalizar toda a raiva e revolta para um objectivo comum.
Falo dos 30 anos do festival Rock Against Racism, com, entre outros, The Clash, Tom Robinson Band, Specials, X-Ray Spex, e que juntou 80 000 pessoas em Victoria Park/ Londres no dia 30 de Abril de 1978.
Rapidamente alastrou por toda a Europa, quer com festivais similares, quer por ter sido o impulsionador da adesão de milhares jovens a organizações anti-nazis e anti-racistas; um movimento completamente fora do controlo das organizações e partidos políticos tradicionais.
Seria o precursor de outros festivais, por outras causas, dos quais o Live Aid é o mais mediático.
 
Rock Against Racism, o acontecimento que marca o casamento entre a música e a defesa de causas políticas e sociais.
 
 “In 1978, race relations in Britain were in crisis. The National Front was gathering power and immigrants lived in fear of violence. But that year also saw the rise of a campaign aimed at halting the tide of hatred with music - a grassroots movement culminating in a march across London and an open-air concert in the East End.”
 
 “Rock Against Racism had started as a grass-roots movement in late 1976, in reaction to the infamous remarks by Eric Clapton at a concert in Birmingham, when he told the audience that Enoch Powell was right and that there were too many "foreigners" in Britain.”
 
 Outras prespectivas aqui, aqui, aqui e aqui
 
 

Auto-promoção

por josé simões, em 30.04.08

 

Mais uma sessão “dj Faísca”.
Próxima sexta dia 2; no Baco em Setúbal.
 
 

Do Fundo Do Coração (XI)

por josé simões, em 30.04.08
 
 
 
 
White Riot Live - The Clash
 
Rock Against Racism – 30 / 04 /1978, Victoria Park London; faz hoje precisamente 30 anos.
 
(Só quem viu The Clash ao vivo, sabe o que é estar ali no meio da multidão.
Eu vi!)
 
 

La Donne Al Muro XXIII (*)

por josé simões, em 30.04.08

 

(*) Via La Repubblica
 
 

Este Partido não é para novos

por josé simões, em 29.04.08

 

Que é isto?! Algum casting para uma remake de Thriller; o vídeo clip mais famoso da história da música pop? Foi a minha primeira reacção.
 
Para aqueles que pensavam que as reuniões, assembleias e comícios, como um exercício de Gerontocracia, eram um exclusivo do PCP; tomem lá esta:
 
- António Borges, Alexandre Relvas, José Luís Arnaut, Miguel Horta e Costa, Leonor Beleza, Aguiar Branco, Álvaro Barreto, Isabel Mota, Pires de Miranda, Vítor Crespo, Marques Guedes, Falcão e Cunha, Carlos Horta e Costa, Vasco Pinto Leite, Montalvão Machado, Fernando Negrão e um grande etcaetera espalhado até à rua.
 
Uns pela idade; outros que antes de o ser já eram. O regresso da tralha cavaquista.
(Pelo menos não se lhes pode apontar, não terem levado em conta as palavras do “mais velho” no dia 25 de Abril. Os jovens são uns ignorantes; não sabem nada de nada…)
 
(Foto de Nick Veasey via Daily Telegraph)
 
 

Política Pop

por josé simões, em 29.04.08

 

 
“ (As agências de comunicação) devem ser apenas entidades que sabem, através de estudos, quais são os anseios das populações, dos públicos-alvo e preparam a informação, com base na verdade, para dar a esses públicos.”
António Cunha Vaz
 
Há qualquer coisa de Pet Shop Boys nesta entrevista de António Cunha Vaz à P2. António Cunha Vaz vs. Neil Tennant. Passo a explicar.
 
No início da década de 80, Neil Tennant, crítico numa revista “manhosa”, de nome de Smash Hits, pensou para com os seus botões que, ao invés de andar a perder o seu precioso tempo em críticas a bandas e interpretes, identificando-lhes os erros e apontando-lhes o caminho para o que considerava a “pop perfeita”, melhor era formar a sua própria banda e aplicar na prática as suas teorias. Se bem o pensou melhor o fez, e, em parceria com uma obscuro arquitecto de nome Christopher Lowe fundaram os Pet Shop Boys.
O resto é história; da pop. 36 músicas no Top 20; 10 LP’s no Top 10, vendas superiores a 55 milhões de discos; duas nomeações para os Grammy Awards, e, uma conta bancária recheada.
 
António Cunha Vaz não exclui a possibilidade de entrar na política. Para mandar; diz ele. Porque está farto de estar na sombra; leia-se de delinear estratégias para os outros seguirem. Tal qual Neil Tennant. E, como também já tem o seu Grammy Award na prateleira – a eleição de Carmona Rodrigues em Lisboa – não exclui a hipótese de se lançar noutros voos.
 
Só que, à imagem dos Pet Shop Boys de Tennant, António Cunha Vaz arrisca ficar para a história da política em Portugal como uma nota de rodapé. É assim a pop. Muita facturação; sem dúvida. Do ponto de vista estético, um formato irrepreensível. Conteúdo igual a zero. Por acaso, e para o caso, até me estou a lembrar de uma canção da pop portuguesa. Chiclete dos Táxi. “Mastiga e deita fora”.
 
 

La Donne Al Muro XXII (*)

por josé simões, em 29.04.08

 

(*) Via La Repubblica
 
 

Curioso...

por josé simões, em 28.04.08

 

(Negrito meu)
 
“Porque decidiu trabalhar com Luís Filipe Menezes?
 
- Porque neste momento, apesar de ter uma boa carteira de clientes, interessava-me também poder aceder a outro tipo de clientes, mais próximos do Estado.”
 
António Cunha Vaz, na P2 do Público, em entrevista assinada por Paulo Moura.
 
 

Dar a cara

por josé simões, em 28.04.08

 

Os islâmicos do Tabligh Jamaat estiveram este fim-de-semana reunidos na Mesquita Central de Lisboa. Segundo as fontes “o movimento religioso tem como objectivo relembrar a prática do Islão e adiantou que reuniões entre os membros desta comunidade «são comuns, tanto na Europa como em Portugal»”.
 
As televisões, inevitavelmente, estiveram lá. E falaram com “as fontes” que inevitavelmente debitaram o mesmo discurso que os jornais já haviam reproduzido. Com um pormenor. E por ser em televisão que vive essencialmente da imagem, diria mesmo, um grande pormenor: sempre em voz off; nunca se viu a cara do entrevistado!
 
Não sei se terá sido mero acaso; não sei se se prende com a aversão do Islão às imagens; não sei se terá sequer algum significado. O que sei é que, numa organização sob constante suspeita de permissividades e promiscuidades várias com o terrorismo islâmico, isto é muuuuuito estranho!
 
(Foto via Le Soir)
 
 

La Donne Al Muro XXI (*)

por josé simões, em 28.04.08

 

(*) Via La Repubblica
 
 

Fim-de-semana

por josé simões, em 27.04.08

 

Este fim-de-semana foi assim.
 
Maximizing the AudienceWim Mertens
performed by Soft Vereditc
 
(Vinyl LP)
 
 

Do carjaking

por josé simões, em 27.04.08

 

Ouço no telejornal que, o CDS/ PP apresentou um conjunto de recomendações ao Governo, com o objectivo de combater o fenómeno do carjacking.
É compreensível. Enquanto o povo andar embasbacado com as notícias do carjacking e do primeiro assalto do género em Vila Real, com honras de abertura de telejornal e tudo, não se lembra de outro fenómeno bem mais preocupante e que dá pelo nome de documentojacking ou fotocópiajacking.
 
(Na foto fanada ao Daily Telegraph, o príncipe Carlos, antes de ser “O Orelhas”, com a sua Excelentíssima mãe-Rainha)
 
 

3 Ingleses numa praia da Normandia

por josé simões, em 26.04.08
Neil Wilson, Steve Flynn e Pescada Thornton; só os três, e durante quatro dias, realizaram para a BBC uma reconstituição do desembarque de 6 de Junho de 1944 na praia de Omaha.
O milagre da multiplicação; três homens transformados em milhares de soldados, mais navios, lanchas de desembarque, defesas de praia e explosões. Excelente!
 
 

Porque hoje é sábado

por josé simões, em 26.04.08

 

Folles Amours, Ilfochrome print
 
Lucien Clergue
 
 

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