"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O "covil" alternativo ainda em actividade, mais antigo de Portugal, com excepção talvez do 31 no Porto, faz amanhã 17 anos. Eu, e os suspeitos do costume, vamos lá estar a partir a meia-noite e meia, mais coisa menos coisa, a dar música ao povo.
EE UU advierte en los DVD que los contenidos son sólo para adultos
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Los vídeos acaban de editarse en Estados Unidos con una advertencia: ?El contenido es para mayores y podría no ser apto para los niños de preescolar de hoy?.
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En el primer episodio de Barrio Sésamo, que se emitió en noviembre de 1969, una niña se hacía amiga de un desconocido que la invitaba a su casa a comer leche con galletas, algo que, ante los continuos casos de pederastia, hoy sería inconcebible. También hay una escena en la que Epi le pide a Blas que le pase el jabón mientras está en la ducha. Hace ya tiempo que saltó la polémica sobre si los dos muñecos que vivían en un bajo algo cutre eran una pareja gay y por lo tanto peligrosos para los niños.”
Os Estados Unidos ficam lá muito longe; “N’América” como na canção dos Xutos (pelo menos para mim), mas a Polónia é membro de pleno direito da União Europeia, e a Turquia é candidata. E lá “vamos cantando e rindo”, também como na canção.
Como escreveu o Teófilo a propósito da corrente “Com’eravamo, i giochi prima della PlayStation”, o post do Pedro Rolo Duarte, e o livro do Batista-Bastos; estas coisas parecem que estão todas ligadas. Agora até o prazer de ser puto tiramos aos putos?!
Não podia estar mais de acordo com o que Manuel Carvalho assina hoje em editorial no Público:
“A inspecção da Provedoria de Justiça. Cujo diagnóstico arrasa a imagem de eficiência e produtividade da máquina fiscal e denuncia várias ilegalidades lesivas do Estado de Direito, não prescinde da intervenção do poder político ou de um inquérito judicial. Os apelos de Paulo Portas, que se insurge contra o “fanatismo fiscal” e reclama o respeito pela lei e pelas garantias dos contribuintes, têm de ser levados em conta.” (Negrito meu)
O que dá que pensar é o timming e a forma (abaixo-assinado), que Portas escolheu para introduzir o tema na ordem de trabalhos. Não foi Portas ministro de dois Governos, primeiro com Durão Barroso e depois com Santana Lopes, sendo que neste último a pasta das Finanças pertencia ao seu partido (Bagão Félix)? Não era Paulo Macedo responsável máximo pelo fisco durante esses dois Governos? Que fez Portas para inverter a situação? Nada!
Assim cheira-me a líder, de um partido político que não existe, desfragmentado por lutas intestinas promovidas por si próprio, candidato a líder e depois líder eleito; com a reputação e a idoneidade pelas horas da morte, e que busca assim a legitimidade que em consciência sabe não ter aos olhos dos eleitores. E nestas eu não embarco.