Porque hoje é sabado
Three Men with Shears, nº. 1
Foto de Rodney Smith
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Three Men with Shears, nº. 1
Foto de Rodney Smith
O gigante da fabricação de brinquedos Mattel, decidiu retirar do mercado a Dora, de cognome “a exploradora”, mais o macaco Boots e a raposa Swiper. Pelo que consta são fabricados na China e não obedecem às normas de segurança porque contêm um elevado nível de chumbo. Grande coisa! Um brinquedo fabricado na China que não reúne as condições de segurança. A Mattel descobriu a pólvora?! Adiante. Isto não seria uma das funções da ASAE, retirar do mercado produtos nocivos à saúde do consumidor? Seria, é, e continuará a ser. Só que os meios humanos são escassos e há que definir prioridades. Uma vez que o teor de chumbo existente nas Bolas de Berlim é superior ao dos bonecos da Mattel, a ASAE decidiu, e muito bem, concentrar esforços na Praia da Rocha e Albufeira.
Já agora podiam também retirar o desenho animado dos canais de televisão. Vocês sabem lá o que é tentar ficar um bocadinho mais na cama ao fim-de-semana, e ser acordado por um boneco com tom de voz para lá do irritante, que tenta ensinar os nossos filhos falar inglês! “Vamos seguir o mapa”, digam comigo: “Fol-low-the-map! Fo-low-the-map! “Até ao jardim”, digam comigo: “Un-til-the-gar-den, Un-til-the-gar-den”. Os pais agradeciam.
“Não há cavaquistas de primeira e de segunda” disse Luís Filipe Menezes, tentando desvalorizar os apoios recebidos por Marques Mendes para as directas de Setembro. “No PSD somos todos cavaquistas, eu próprio fui membro do Governo do professor Cavaco Silva” acrescentou. Pois. Sem saber (?) Menezes colocou o dedo na ferida, porque é de uma ferida que se trata. É o grande problema do PSD: à espera de um qualquer Cavaco vindo do nevoeiro. Até na mitologia lusa o PSD consegue ser o maior partido português. A época Cavaco primeiro-ministro tem um efeito negativo no PSD, inversamente proporcional ao que de positivo foi feito, também à época, no país. Enquanto o PSD não perceber isto, e enquanto não conseguir encontrar dentro de si a cura para sarar a ferida, continuará a ser terreno fértil – era para usar o termo “pasto” – de personagens como Durão Barroso, Santana Lopes ou Menezes. Sim, porque Menezes não é mais que uma remake de Santana. A outra face da moeda, só que desta feita a Norte.
Como já foi referido no título – não sou do PSD, nem pouco mais ou menos –; se fosse militante ou simpatizante, e se fosse crente diria: “Deus tenha piedade do PSD!”
LIVROS
O Bom Nome
Jhumpa Lahiri
Dom Quixote
A Confraria do Vinho
John Fante
Teorema
O Correspondente
Alan Furst
Dom Quixote
DISCOS
Super Taranta!
Gogol Bordello
Side One Dummy / Compact
Loona
Ebb
Gaymonkey / Última
Torque
Brian Groder
Latham Rec. / Trem Azul
Mice Parade
Mice Parade
Fat Cat / Flur
Como aqui já havia sido referido, a concretizar-se esta notícia, «A terceira travessia do Tejo poderá ser debaixo de água: o estudo encomendado pela CIP (Confederação da Indústria Portuguesa) sobre o novo aeroporto vai analisar a viabilidade de a terceira travessia se realizar no eixo Beato/Montijo. (…)foi contratado um consultor internacional, cuja identidade não revela, para avaliar se é viável deslocar a terceira travessia do corredor previsto pelo Governo - Chelas/Barreiro - para o corredor Beato/Montijo.» (Ler na íntegra aqui). estamos perante mais um duro golpe nas aspirações a uma boa qualidade de vida, pelas populações da margem sul em geral, e em particular, por aqueles que habitam os concelhos do Barreiro, Almada, Seixal, Setúbal e Palmela, e que, diariamente, sofrem com os constantes engarrafamentos na Ponte 25 de Abril.
Fazer depender a construção da ponte Chelas-Barreiro da localização do novo aeroporto ou até da linha ferroviária de alta velocidade não é politicamente honesto. Uma ponte ou um túnel Beato-Montijo não invalida a construção de outra ponte ou de outro túnel no eixo Chelas-Barreiro. São coisas totalmente diferentes; nada têm a haver uma com a outra. Uma vai servir um aeroporto; a outra vai servir a população de um distrito em particular, e de um ponto de vista mais vasto, todo um país.
Post-Scriptum: Para a coisa ficar completa, há que acrescentar a necessidade de outra travessia do Tejo – a ligação Trafaria-Oeiras.
Quando é que as Câmaras da margem sul percebem a necessidade de se organizarem, de modo a formar um grupo de pressão sobre o poder político central, para a resolução destes problemas?
“O PSD tem de se dar ao respeito e virar-se para os problemas do País”.
Luís Marques Mendes na XXX Feira de Artesanato de Vila do Conde em jantar com os dirigentes social-democratas locais.
E para começar a dar-se ao respeito, nada melhor que umas palhaçadas no Chão da Lagoa, ao lado do “nosso Grande Líder”.
Ganda Nóia!
O título é: «Partidos multados em 100 mil euros por causa da campanha das legislativas», e encima a notícia que ocupa toda a página 5, hoje no Público.
Mais à frente lê-se: «O PSD, então liderado por Santana Lopes, foi o partido a quem foi aplicada a multa mais elevada: 25 104 euros. Ao CDS-PP são cobrados 23 231 euros pelas várias infracções cometidas, e ao PS 21 357. Na “segunda divisão” estão a CDU (PCP e PEV), cujas coimas somam 15 737 euros, e o BE (11 241). » (Negrito meu).
Ahahah!!! Eheheh!!! O PC pertence à segunda divisão e o CDS-PP à primeira? Ahahah!!! Eheheh!!! Depois de jogado que foi um campeonato inteiro, mais a Taça e as competições europeias? Ahahah!!! Eheheh!!! Eu era capaz de apostar que, para o campeonato, o CDS-PP tinha ficado a disputar a “liguilha” com o Bloco e o PC… Que para a UEFA o partido de Paulo Portas andava pela Taça InterToto… E que na Taça Cidade de Lisboa os “Populares” (só de nome…) iam perdendo a eliminatória para a equipe daquele senhor mal encarado que não gosta de imigrantes… Ahahah!!! Eheheh!!!
Vou parar de rir que o caso é mais grave! À atenção do senhor Procurador, à atenção de Maria José Morgado: talvez não fosse má ideia um Apito Dourado aos observadores dos campeonatos que classificam os partidos por divisões…
Adenda: Já faltou mais para terminar a Silly Season…
Adenda à Adenda: Desengane-se quem pensava que para pertencer à primeira divisão político-partidária em Portugal são necessários muitos votos, traduzidos
Mais uma pérola dos tribunais portugueses.
João Carlos Gouveia, líder do PS/ Madeira foi condenado por um tribunal “cubano”; um tribunal do “contenente” – Tribunal da Relação de Lisboa –, a pagar uma indemnização ao “nosso grande líder” (Marques Mendes says) Alberto João Jardim no valor de 35 mil euros pela prática de crime de difamação, depois de ter sido absolvido na primeira instância pelo Tribunal do Funchal, da indemnização inicialmente pedida: 70 mil euros.
Alegou o Tribunal do Funchal julgar improcedente o pedido cível «dada a ausência de factos concretos que logrem integrar o pressuposto de dano de que dependia a obrigação de indemnizar, designadamente perturbação, vergonha, depressão sofridos” por Alberto João (negrito meu). Tal não foi o entendimento do tribunal “cubano”, do “contenente”. «Perturbação, vergonha, depressão» foi do que ficou a padecer Alberto João, devido ao “insulto” do João Carlos Gouveia. Pelo historial; pelo curriculum do justiçado, a decisão judicial dando razão à argumentação do queixoso, provoca em mim um sorriso amarelo. Não me convence o tribunal, mas ajuda a explicar muita coisa.
Quando a Madeira for independente – e já ontem era tarde –, para onde é que vai recorrer o “nosso grande líder” das decisões dos tribunais? Para o Tribunal de Rongorongo?
«O PS é um partido entregue a tabeliães, com mistura de tecnocracia de segunda ordem»
Batista-Bastos. Ler mais, aqui.